De que tamanho você é? Vamos começar pelo universo.
Estima-se que seja composto de 200 bilhões de galáxias. Cada galáxia é composta
por mais ou menos 10 bilhões de estrelas. Cada estrela, cercada de planetas.
Nosso sol é uma estrela de 5ª. grandeza numa ordem crescente e nosso planeta o
terceiro a partir do sol. No planeta, temos 7 bilhões de habitantes. E um
desses 7 bilhões de pessoas, um dentre eles é você outra sou eu. Isso quer dizer que eu sou
pequeno ou que você é? Se o referencial for o Universo e a medida for de tamanho
físico, sim. Mas é assim que medimos quem nós somos? É assim que você se
mensura? Complicado, não é? Mas existe outra forma de pensar sobre isso.
O referencial é tudo. Sua casa
é longe? Você vai perguntar imediatamente: de quê? Você está longe? De quem? Do
quê? Quando você quer saber seu tamanho diante de uma dificuldade ou desafio, a
grandeza a qual você se refere vai lhe dar condições de crer e vencer ou de se
acovardar e sofrer derrotas imensas.
Davi tinha uma visão sobre seu
tamanho que lhe garantiu a vitória. Golias tinha mais de três metros de altura,
era experiente na batalha, mas Davi partiu de um princípio que o media como superior
em força ao gigante: “Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens contra mim com
espada, e com lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do SENHOR
dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.” (1
Samuel 17:45).
Quando o gigante surgir, não o
use como régua, deixe Deus dizer o tamanho dele. A medida da sua estatura deve vir
do Senhor que criou e sustenta os duzentos bilhões de galáxias na palma de suas
mãos. Ele determina o poder e o valor de cada coisa no universo. Ele se mostra
nas coisas e pessoas que os valores da matemática e da física desprezam:
“25 Porque a loucura de Deus é mais sábia do que
os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. 26 Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação;
visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos
poderosos, nem muitos de nobre nascimento; 27
pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar
os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; 28 e Deus escolheu as coisas humildes do mundo,
e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; 29 a fim de que ninguém se vanglorie na presença
de Deus.” (1 Coríntios 1:25-29).
A lógica matemática e a física de Deus o surpreenderão!
Deus só precisou de um rapaz,
cinco pães de cevada e dois peixinhos para alimentar uma multidão de cinco mil
homens, sem contar as mulheres e crianças. Por maiores que fossem os tais pães
e os peixes fossem duas baleias azuis aquelas pessoas não poderiam se
satisfazer, mas sobraram 12 cestos cheios de pães. Oh, Glória! Você pode
pensar que seu esforço é pequeno, sua contribuição insuficiente, seu recurso
escasso, mas no Senhor o nosso trabalho
não é vão.
O rapaz entregou seu lanche a
Jesus e Jesus o fez ser do tamanho do Deus que Ele adorava. Não meça a
eficiência de seus recursos por você ou por sua necessidade, mas pela
capacidade de suprir de Jeová Jiré, o Deus da Provisão.
A medicina de Deus é suficiente e inovadora!
Havia um homem importante,
porém doente de lepra (na época, incurável) e uma moça, auxiliar da casa dele,
possuía estatura suficiente em Deus para dizer à sua senhora: “Tomara o meu
senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da
sua lepra.” (2 Reis 5:3). Aquela moça teve tamanho suficiente para apontar
o caminho da cura sem ser médica, sem ser livre, sem ser nada mais do que uma
serva de um homem importante porque ela não se media pelo tamanho da criação,
mas do Criador que a amava. Ela não olhou para a sua condição, nem para a
condição de Naamã, mas para o poder de Cura de Jeová Rafá. Faça o mesmo. Naamã
foi até Eliseu e foi curado por causa do apontamento daquela moça que era sua serva
e se tornou sua salvadora. E essa foi a única vez que ela apareceu na Bíblia e
nem seu nome foi registrado, mas ficou gravado no seu e na terra que Deus é a
nossa medida.
O poder de Deus nos dá uma nova medida de vitória
Quando Moisés enviou doze
espiões para irem verificar como entrar na terra da promessa, dez voltaram
dizendo: “32 E, diante dos filhos de Israel, infamaram a
terra que haviam espiado, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar
é terra que devora os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens
de grande estatura. 33 Também vimos ali
gigantes (os filhos de Anaque são descendentes de gigantes), e éramos, aos
nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos.”
(Números 13:32-33).
Observe que se eles fossem
estrangeiros e tivessem sido vistos por homens tão grandes quanto eles diziam,
eles não estariam ali para contar a história e se estivessem seria contando
como Deus os fez derrotar gigantes. Então, como eles sabiam o julgamento que os
gigantes que não os viram teriam deles? Os nossos sentimentos de inferioridade
e pessimismo criam uma ilusão do pensamento do outro a nosso respeito para nos
prender e limitar dentro de nós mesmos.
É o momento terrível em que,
colocando o problema no altar, o adoramos e nos submetemos a ele e ainda
achamos que é assim para todo mundo e que isso é o normal. Mas, quem se achava
pequenos gafanhotos eram eles e eles atribuíram aos gigantes algo que
os gigantes não tiveram oportunidade nem de tentar avaliar. Não se meça pelo
tamanho do desafio, mas pelo Deus que lhe envia à conquista. É o mesmo Deus de
todas as conquistas anteriores.
É impressionante que esses
homens foram os mesmos que viram o mar se abrir e o maior exercito da terra ser
engolido no mar enquanto eles passaram a pé enxuto; tomaram água que brotava da
pedra; viram que águas envenenadas foram saradas para que pudessem beber; a
comida caía do céu; o sol não os molestava porque Deus mesmo estava entre eles
como coluna de nuvem durante o dia; o frio da noite não os atingia porque o
Senhor estava em fogo na Sua presença, mas nada disso foi lembrado quando viram
os gigantes. Quando o enfrentamento for
necessário, lembre-se do tamanho do seu Deus e das suas vitórias. A vitória
está na natureza de Deus e revelada no seu nome: Jeová Nissi, o Senhor é a
minha vitória.
Dois homens valentes de Deus se
viam como parte do Deus da Vitória. Dois homens se viam grandes o suficiente em
seu Deus para devorar facilmente aqueles inimigos: Josué e Calebe. Eles acharam
aquilo de serem chamados de gafanhotos e
a bênção blasfemada como se fosse uma armadilha de morte uma blasfêmia e rasgaram
suas vestes. Eles viam o seu poder na Presença de Deus e Josué disse diante de
todo o povo que gritava apavorado: “tão-somente não sejais rebeldes contra o SENHOR e
não temais o povo dessa terra, porquanto, como pão, os podemos devorar;
retirou-se deles o seu amparo; o SENHOR é conosco; não os temais.” (Números
14:9).
Tudo o que podia sustentar os
seus inimigos caiu por terra no momento em que Deus lhe deu a promessa. Olhe
para a promessa como uma conquista e não como uma ameaça. Olhe como Deus olha,
veja como Deus vê. Não importa quantas pessoas não creiam e se desesperem
entendendo uma oportunidade de Deus como uma ameaça. Aquilo que Deus prometeu
Ele o fará. Não é homem para mentir e nem filho do homem para se arrepender (Números
23:19).
As nossas impossibilidades revelam os possíveis de Deus
Deus toma as nossas
impossibilidades como matéria prima, meus amados e amadas. Ele tomou a velhice
de Abraão e Sara e transformou em fertilidade; Ele tomou a covardia de Pedro e
transformou em ousadia para pregar até ser martirizado por Cristo. Ele nos
torna aquilo que Ele promete e sonha para nós. Ele “levanta o pobre do pó e, desde o
monturo, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o
fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são as colunas da terra, e
assentou sobre elas o mundo. ” (1 Samuel 2:8). Ele promove pastores e escravos
a reis e governadores, como fez a Davi e a José; Ele usa um mordomo para reconstruir uma
cidade, como fez com Neemias; ele usa uma criança de oito anos para profetizar
como fez com Samuel; ele usa quem quer e o que para atender quem o busca. Nada
é pequeno demais que Ele não possa exaltar.
A entrega, a submissão, a
humildade é a semente da colheita da
exaltação. E quando reconhecemos que Ele é a nossa medida, podemos descansar em
seu maravilhoso e restaurador poder e estarmos seguros: “6 Humilhai-vos, portanto,
sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, 7 lançando sobre ele toda a vossa ansiedade,
porque ele tem cuidado de vós.” (1 Pedro 5:6-7)
Pare então de procurar conseguir grandes recursos e coisas além de seu alcance para obter sua vitória. Tudo que Deus precisa tem um milímetro quadrado e é do tamanho de um grão de mostarda. A fé nos dá o tamanho que nós precisamos para vencer qualquer obstáculo, enfrentar qualquer situação, resolver qualquer problema. Não é o que podemos tocar que nos tornará invencíveis. Deus é invisível, só os olhos da fé o contemplam. Só as mãos da fé alcançam o que Ele tem pra nós, só os pés da fé chegam ao final do caminhos para receber o prêmio da jornada. A Palavra está aí, aceite-a como verdade e terá tudo o que precisa para gerar o impossível que você precisa.
Você pode orar assim:
Senhor, perdoa-me porque tenho me medido sempre a partir
de mim mesmo, de outras pessoas das situações e não a partir de Ti. Mas agora,
eu quero estar consciente de que tudo que é meu eu entrego a Ti, para que
sares, transformes, multipliques e dê a tua vontade e a tua vitória, em nome de
Jesus.
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