quarta-feira, 30 de maio de 2012

Felicidade é um “verbo” que se conjuga no presente



Antes que ao se chocarem com o meu absurdo lingüístico e desmaiarem os professores de morfologia, permitam-me a licença poética de dizer que felicidade é mais ação do que substância, o que me levou à conotação anti-gramatical do título dessa matéria. Tenho percebido que devemos considerável investimento à gerência das coisas importantes da nossa vida interior. O tempo é um referencial externo, mas que repercute dentro de nós de forma importante. Há pessoas presas no tempo e, por isso, presas na vida. Por se prenderem no tempo errado, passado ou futuro, perdem o presente de Deus de hoje. Há também pessoas presas no presente, mas não tocaremos nesse ponto hoje.

Como o hoje é importante, não sei se já pensaram nisso. É hoje que as misericórdias se renovaram (Lamentações 3:32-33). É hoje que o Pai vai prover o nosso pão (Lucas 11:3). É hoje que precisamos ser sensíveis à voz do Espírito Santo para que Ele possa nos trazer o melhor de Deus (Hebreus 3:7, 15; 4:7). Não há nada na Bíblia sobre viver além do tempo, mas há indicações de coisas que devemos deixar passar e de coisas que nós devemos manter na memória; aquilo que devemos manter como alvo e coisas que não devemos buscar. Essas diretrizes nos colocam em uma relação saudável com o passado, o presente e o futuro.

Um exemplo de uma pessoa que não sabia deixar as coisas passarem foi a mulher de Ló. Ela vivia em um lugar de valores destruídos, tão destruídos que a cidade se juntou para atacar os anjos do Senhor. Anjos enviados do céu. Mas, Ló era um homem que orava constantemente e procurava fazer o que era reto diante de Deus (2 Pedro 2:6-8). Então, Deus salvou sua família do juízo sobre aquelas cidades.

24  Então, fez o SENHOR chover enxofre e fogo, da parte do SENHOR, sobre Sodoma e Gomorra. 25  E subverteu aquelas cidades, e toda a campina, e todos os moradores das cidades, e o que nascia na terra. 26  E a mulher de Ló olhou para trás e converteu-se numa estátua de sal. 27  Tendo-se levantado Abraão de madrugada, foi para o lugar onde estivera na presença do SENHOR; Gên 19:28  e olhou para Sodoma e Gomorra e para toda a terra da campina e viu que da terra subia fumaça, como a fumarada de uma fornalha. 29  Ao tempo que destruía as cidades da campina, lembrou-se Deus de Abraão e tirou a Ló do meio das ruínas, quando subverteu as cidades em que Ló habitara. (Gênesis 19:24-29)

Estudos arqueológicos e geológicos da área referente a Sodoma e Gomorra indicam que havia uma enorme reserva de petróleo na área, e uma montanha de ferro, enxofre  e outros componentes explosivos. Tudo isso coberto por uma camada de sal de metros de espessura (HALLEY, 1985). Uma bomba prestes a explodir sob uma campina verdejante e próspera. Imagine a explosão de TNT sob esse depósito natural de petróleo... Abraão viu de muito longe. A mulher de Ló não considerou a mudança que Deus provera como libertação e quis parar no tempo dentro da área da cidade e o resultado foi desastroso. A cidade ficou nela imortalizada. Uma massa do produto da explosão a cobriu totalmente e a imobilizou. Assim, quem não quer seguir adiante no tempo-espaço de Deus para a sua vida, fica imóvel e seca.
Sobre essa nossa relação com o tempo e o espaço do tempo nas nossas vidas vamos escrever hoje. Espero trazer uma sincronia com seu relógio interior e o de Deus, entre o tempo Real e o você.


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Encontrando seu lugar com Deus


 

Tenho encontrado muitas pessoas que desprezam o Velho Testamento como algo inútil em suas vidas cristãs. Não é isso que Jesus disse. Ele disse:

17  Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. 18  Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. 19  Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus. (Mateus 5:17-19)

E Paulo acrescenta na sua carta aos Romanos: “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.” (Romanos 15:4).  

Então, tudo o que Jesus fez foi cumprir a Lei e os Profetas. Há traços de Jesus no Velho Testamento que podemos e devemos resgatar para entender realmente a sua vontade a partir do simbolismo. Veja como o autor de Hebreus fala do sacerdócio dos levitas no santuário:

4  Ora, se ele [Jesus] estivesse na terra, nem mesmo sacerdote seria, visto existirem aqueles que oferecem os dons segundo a lei [apenas os da tribo de Levi, Jesus era da Tribo de Judá], 5  os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído [na lei], quando estava para construir o tabernáculo; pois diz ele: Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte. (Hebreus 8:3-5).

Das práticas rituais, Tiago acordou com o ministério de Paulo aos gentios que deveriam permanecer os seguintes tipos de abstinência em qualquer congregação cristã não judaica:

13 Quando eles acabaram de falar, Tiago replicou: Irmãos, escutem-me: 14 Simão [Pedro] apresentou como Deus visitou primeiramente os gentios, para tirar de entre eles um povo [para carregar e honrar] seu nome. 15 e como as predições dos profetas concordavam, como está escrito: “Depois disso, eu voltarei e reconstruirei a casa de Davi, que tem invocado meu nome, 18 diz o Senhor, que fez essas coisas conhecidas desde o começo do mundo.” 19 Portanto, é minha opinião que nós não ponhamos obstáculos no caminho deles, não irritemos, nem perturbemos aqueles que dentre os gentios se voltem para Deus, 20 mas nós deveríamos enviar um escrito a eles para absterem-se de e evitarem qualquer coisa que tenha sido poluída por ter sido oferecida a ídolos e toda impureza sexual e comer carne de animais que foram estrangulados e [da degustação] de sangue” (Atos 15:13-20 – Bíblia Amplificada).

Assim, não podemos conservar apenas uma parte da escritura em nosso coração e nossa vida, mas devemos aprender o conjunto simbólico sobre o qual o Velho Testamento aponta para Jesus e nos enriquecer com a Fidelidade de Deus no cumprimento das suas promessas e do sentido que o velho testamento em linguagem não diretamente lógica e discursiva, mas simbólica e figurada nos traz para a nossa vida hoje. E saber diferenciar o tipo de práticas concretas que permanecem rejeitadas inclusive no Novo Testamento, como as que Tiago citou. O Senhor no Velho Testamento descreveu o espaço da nossa relação diária com Deus e esse lugar de renovação diária e semanal é o nosso tema de hoje.



domingo, 27 de maio de 2012

Aprendendo a chama-Lo de Pai




A lenda do rito de passagem da juventude dos índios Cherokees conta que o pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.

O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte. Ele não pode gritar por socorro para ninguém. Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem. 


Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido. 

O menino está naturalmente amedrontado. Ele pode ouvir toda espécie de barulho. Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele.  Talvez alguns humanos possam feri-lo. Os insetos e cobras podem vir picá-lo.  Ele pode estar com frio, fome e sede. O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele se senta resistindo, nunca removendo a venda. Segundo os cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem. 

Finalmente... Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida. Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele. Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.

O Pai sempre estará lá, é verdade. Que lição maravilhosa se nos tornássemos adultos sabendo que diante das impossibilidades, nos momentos sem saída, indefesos, o nosso
Pai estará sempre lá por nós, pois Ele disse: "[...] Não te deixarei, nem te desampararei."  (Hebreus 13 : 5).

No final, vemos que em cada cultura antes da modernidade de Descartes, a presença de uma referencia à necessidade natural do ser humano da presença do Pai celestial. Está escrito nos nossos corações por mais que tentemos negar ou disfarçar. Precisamos ser filhos por toda a nossa vida, ainda que tenhamos nossos próprios filhos. 
Hoje trago um convite para pensarmos sobre essa paternidade.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O alicerce do sucesso

Edifício Burj Khalifa, Dubai, 828 m, prédio mais alto do mundo 2012
Eu passei há pouco tempo junto com muitos irmãos um problema grave com relação ao meu apartamento. Nós moramos cerca de seis anos num prédio construído para nós, compramos com muito esforço na planta, pela promessa da Caixa de um sonho da moradia própria. Tudo foi muito bem durante esses anos, mas após esse tempo, o prédio cedeu e rachou-se de todo um lado. A engenharia da Caixa ordenou a desocupação por perigo de desmoronamento e precisamos sair às pressas.

Não houve indenização ou pagamento de aluguéis, simplesmente o aviso de que se não quiséssemos o prédio caindo sobre nossas cabeças, deveríamos desocupar o quanto antes. Tudo isso aconteceu porque quando construíram o alicerce, não retiraram todos os troncos e raízes. Aparentemente estava tudo bem, mas não havia resistência suficiente às chuvas e movimentos do solo. O alicerce foi mal estabelecido, o prédio estava ameaçado de ruir poisos fundamentos de baixa qualidade apodreceram e cederam. Nós só o recuperamos após cinco anos de processo contra a seguradora da Caixa, que não queria cobrir os danos.

Graças a Deus, uma boa advogada, à campanha na mídia, estamos de volta ao nosso apartamento mais seguros do que nunca. Foram injetados centenas de quilos de concreto nos alicerces com 24 estacas  à volta do prédio que pode suportar um tremor de terra agora. O Senhor nos restituiu em dobro o que foi perdido. Provavelmente foi mais caro reconstruir o alicerce do que seria fazê-lo de início. 

Foi um tempo muito difícil. Aquela saída às pressas desestruturou toda a infra-estrutura das nossas vidas. Essa é a importância do alicerce, quando ele se estabelece, todo o mais se estabelece sobre ele. Se ele ruir, o restante cai com ele e fica imprestável.

O que estou querendo mostrar com esse exemplo, é que isso funciona espiritualmente da mesma forma. Se a nossa vida não se estabelece sobre os fundamentos corretos, ela vai ruir. Ele só vai poder ser bem-sucedida se a estabelecermos sobre os fundamentos firmes e resistentes.

Jesus conta a seguinte parábola para ilustrar um dos princípios mais importantes da vida cristã de sucesso:

24  Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; 25  e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. 26  E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; 27  e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína. 28  Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina; 29  porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. (Mateus 7:24-29)

Então, estabelecer nossa vida sobre princípios firmes e inabaláveis é fundamental em todos os sentidos. É sobre isso o texto de hoje.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Uma fé que funciona 100% das vezes


Tenho visto pessoas diante de situações impossíveis, onde não há nada que seja possível fazer  e outras que podem plantar uma boa e considerável parte do que precisam. Ambas precisam distinguir qual é o seu papel no seu milagre, senão os problemas ficarão ainda maiores e a decepção lhes baterá à porta. 

Esta estória serve bem como ilustração do princípio deste equilíbrio:

Um viajante ia caminhando em solo distante, às margens de um grande lago de águas cristalinas. Seu destino era a outra margem. Pensava em como atravessar o lago, quando a voz de um homem, barqueiro coberto de idade, quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-lhe transporte. 

O pequeno barco possuía dois remos. Ao colocar os pés no barco, o viajante pôde ler que, num deles, estava entalhada a palavra "ACREDITAR" e, no outro estava escrito, "AGIR". Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou o porquê daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro respondeu pegando o remo ACREDITAR e remou com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente, o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. 



Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco navegou chegando ao seu destino. Então, o barqueiro disse ao viajante: Esse porto se chama VITÓRIA. Porque é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-lo! 


A vitória que vence o mundo é a nossa fé (1 Jo 5:4). A fonte da fé é aquilo que está prometido pela Palavra de Deus "Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?" (Números 23:19). Essa fé descrita na Palavra de Deus (Romanos 10:17) diz quem somos, o que temos e o que podemos. Mas não existe uma fé verdadeira que lhe faça permanecer na inatividade. Ela é como o sopro na vela do barco. Aquilo que se faz é o que determina a existência e o tipo de nossa fé. Tiago é incisivo sobre isso:


20 Insensato! Quer certificar-se de que a fé sem obras é inútild? 21 Não foi Abraão, nosso antepassado, justificado por obras, quando ofereceu seu filho Isaque sobre o altar? 22 Você pode ver que tanto a fé como as obras estavam atuando juntas, e a fé foi aperfeiçoada pelas obras. 23 Cumpriu-se assim a Escritura que diz: “Abraão creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça”e, e ele foi chamado amigo de Deus. 24 Vejam que uma pessoa é justificada por obras, e não apenas pela fé. 25 Caso semelhante é o de Raabe, a prostituta: não foi ela justificada pelas obras, quando acolheu os espias e os fez sair por outro caminho? 26 Assim como o corpo sem espírito está morto, também a fé sem obras está morta. (Tg 5: 20-26)
A conjunção da fé, como esperança e como ação prática é o nosso tema de hoje.


terça-feira, 22 de maio de 2012

Receba seu devido valor




Wittelsbach Diamond, o diamante mais caro do mundo!


Sentindo-se deixado de lado, menosprezado, menos valorizado do que deveria? Isso acontece constantemente? Então, precisamos conversar a respeito. Em um momento ou outro, isso realmente acontece nas nossas vidas, Deus tem algo a nos ensinar e então somos impedidos por dentro de seguir para onde gostaríamos ou o diabo consegue criar um empecilho, então temos que travar uma luta por fora para conseguir seguir. Mas, se acontece constantemente, devemos suspeitar que há algo mais nessa área. Algo que merece cuidado e atenção.

Por vezes, nós nos medimos de forma errada como maiores do que realmente somos, como Pedro, que firmemente afirmou que morreria com Jesus e que no momento de cumprir o que disse, o negou, não uma, mas três vezes. Outras vezes, pessoas que venceriam gigantes pelo poder de Deus recuaram aflitas e cheias de medo e pereceram no deserto (Números 13), medindo-se como menores do que eram. Ainda houve, alguém de quem não se esperava mais do que cuidar de ovelhas, e que foi capaz de derrotar um gigante que assustava toda a nação, como Davi. E há aqueles que confiavam totalmente no poder de seus exércitos e que foram derrotadas de forma espetacular por poucos homens em batalhas que eles já tinham por vitória certa (2 Crônicas 20:12-24).

O que podemos dizer de tudo isso? Que a referência é que nos dá o nosso tamanho verdadeiro  em relação às situações. Quando nos medimos com as medidas dos homens vamos ser pequenos e fracos quando precisamos desafiar o impossível e grandes demais para saber que dependemos sempre de ajuda e instrução para alcançar o máximo do que nós podemos ser.

Além disso, aprendemos com os relacionamentos e construímos esse referencial dentro de nós e, sobre ele, nos medimos em relação a todas as situações, assim, quando  assumimos o referencial errado ou a forma errada de lidar com ele, vamos estar em sérios problemas. Se você sempre está se sentido diminuído ou superior às pessoas à sua volta, lembre-se de Jesus: Ele desceu do céu e se deu pelas piores pessoas da terra, conviveu com elas, cuidou delas e as serviu até o fim, sem nunca receber o valor devido por uns e recebendo o valor de forma errada de outros. Entretanto, isso nunca distorceu sua personalidade, pois Ele nunca se incomodou com isso. Sobre a questão dos referenciais e dificuldades relacionadas a eles, vamos procurar compartilhar, hoje.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Sua bênção está atrasada?




“Deus, você está atrasado!”... Quantas vezes queremos usar esta frase impertinente, mesmo que mascarada. Não dizemos que Deus está atrasado, mas dizemos: “Está demorando demais... Há muito tempo que oro por isso... Deus não está me ouvindo?”. O tempo é uma das nossas maiores dificuldades. Quanto mais botões operamos e mais portas se abrem automaticamente, menos queremos esperar. Mas, ao contrário das lições de nossa ansiedade, Deus não se atrasa. O relógio dele é como Ele mesmo, Perfeito. Nós podemos escolher entre sofrer e confiar, mas não é tentando mudar Deus que vamos conseguir aumentar nosso conforto.

Uma história da Bíblia me ensinou muito sobre o tempo e o cuidado de Deus nesses últimos dias, a da ressurreição de Lázaro. Segue a versão da Bíblia Amplificada:

1 Ora, um certo homem chamado Lázaro estava doente. Ele era de Betânia, a vila onde Maria e sua irmã Marta viviam. 2 Esta Maria era aquela que ungira os pés do Senhor com perfume e enxugou seus pés com seus cabelos. Era seu irmão Lázaro que estava [agora] doente.
3 Então, as irmãs enviaram mensageiros a Ele, dizendo: “Senhor, aquele a quem amas [tanto] está doente.” 4 Quando Jesus recebeu a mensagem, Ele disse: “Essa enfermidade não é para terminar em morte; mas [pelo contrário] é para honrar a Deus {e} promover sua glória, para que o Filho de Deus possa ser glorificado através (por) ela.” 5 Ora, Jesus amava Marta e sua irmã e Lázaro. [Eles eram seus amigos queridos e Ele os tinha em estima carinhosa.] 6 Entretanto, [mesmo] quando Ele escutou que Lázaro estava doente, Ele ainda permaneceu dois dias a mais no mesmo lugar onde ele estava. (João 11:1-6 - Bíblia Amplificada)

Bem, podemos tirar algumas lições aqui:

1.       Jesus não atende imediatamente uma pessoa por ser sua amiga. Ele era amigo de Maria, Marta e Lázaro e não os atendeu prontamente;
2.       O fato de Ele não atender imediatamente e tirar do sofrimento logo, não quer dizer que não ame. Ele amava Marta, Maria e Lázaro e não os atendeu prontamente;
3.       A morte não glorifica ao Filho de Deus, pois Ele disse que a morte e glória do Filho são opostas: “Essa enfermidade não é para terminar em morte; mas [pelo contrário] é para honrar a Deus {e} promover sua glória, para que o Filho de Deus possa ser glorificado através (por) ela.” (João 11:4). Basicamente, ou a glória do filho ou a permanência na morte.
4.       Mesmo sabendo que era grave a situação, demorou dois dias para seguir uma viagem de uma hora a pé (João 11:18). A amizade de Jesus não estava acima da sua missão, mas a sua missão resolvia toda a necessidade das suas amizades.

Observe que eu induzi você a pensar que Jesus demorou em relação à situação, mas veja a verdade... Quando Jesus chegou a Jerusalém, Lázaro já estava morto há quatro dias (João 11:39). Jesus demorou-se dois dias, quatro menos dois são dois dias. Jesus foi chamado a um funeral e não para ajudar um amigo em uma emergência. Por mais que o mensageiro houvesse se atrasado, ele não levaria dois dias para fazer uma viagem de quatro quilômetros, aproximadamente. Quantas vezes estamos nos queixando de Deus, mas nós o estamos chamando para resolver problemas em que nós nos metemos sem dar a mínima atenção para Ele ou chamá-lo antes de a coisa se tornar irreversível aos nossos olhos? Depois é Deus quem se demora...

A Bíblia diz: “pedi e não recebeis porque pedis mal” (Tiago 4:3). Pedir direção depois que bateu o carro é pedir mal. Mas, ainda assim, Jesus, em seu infinito amor e misericórdia se move em compaixão e acode o aflito e o necessitado. Por isso, precisamos pensar duas vezes antes de dizer que Deus está atrasado. Culpar Deus é a pior política que podemos adotar. De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo homem, segundo está escrito: Para seres justificado nas tuas palavras e venhas a vencer quando fores julgado.” (Romanos 3:4).   Convido você agora a mudar de postura e procurar ver outros princípios sobre o tempo de Deus e o seu cuidado.


domingo, 20 de maio de 2012

Se fosse no sertão era assim: A botija BEM enterrada





Sobre a botija escondida, 
Jesus apura nosso sentido:
só tem seu lucro garantido, 
no que do céu se dá guarida.
Lá, é mocotó de boi carreiro,

não tem nenhum ladrão sabido 
pra carregar o seu dinheiro.


sábado, 19 de maio de 2012

Soneto do Tempo e da Serenidade





Hoje, quero compartilhar com você um soneto que caiu em meu coração e chamar os meus queridos leitores e leitoras a refletir no versículo que o inspirou:



“Desculpe, é esse corre-corre!”
“Você sabe que tudo isso é inadiável!”
Tenho minha agenda me caçando...
meu tempo não é de vida é fuga disparada.

E na disputa perdi as rimas
ficando sem rima, sem verso, sem graça, sem força,
tropecei nas pessoas no caminho...
Só achei rima de novo para "seguir sozinho".

Decidi fazer a volta, então,
lembrei como era viver acolhido no ninho,
e desertei daquela solidão.

Vendo que o tempo tem Dono capaz,
pude ter de volta o verso, a rima e a razão
do Deus que por mim tudo faz.

O versículo que me chamou à meditação e gerou esse poema foi o seguinte:



quinta-feira, 17 de maio de 2012

Garantindo um salto qualitativo para a vitória




Enquanto você está lendo essa postagem, várias coisas estão mudando ao seu redor e você está mudando. A mudança é inevitável apesar de todas as nossas tentativas de controle e previsão de tudo o que nos rodeia. Há mudanças a sofrer e provocar. A vida se revoluciona a cada manhã. Jesus é um exemplo de novidade extrema.

Jesus é o Bom e inesperado da esperança. Inesperado porque tudo o nEle é realmente novo e não apenas uma reforma feita às pressas para mudar a aparência e esconder a essência antiga. Mas, esse inesperado e chocante exemplo de pessoa foi o que o coração da humanidade ansiou durante toda a sua existência.

Jesus é aquele por quem a história da humanidade tem clamado. Mas Ele chocou e quebrou todos os paradigmas existentes a respeito de valor e honra. Observe como Ele entrou em Jerusalém, onde foi aclamado como rei: “Digam à Filha de Sião [aos habitantes de Jerusalém]: Olhem, seu Rei está vindo até vocês, humildemente, montando um jumento e sobre um jumento novo [um animal de carga]”, (Mateus 21:5 – Bíblia amplificada).

A entrada de um rei em qualquer cerimônia de coroação é sempre algo grandioso. Pompa, circunstância e aclamação sã ao coroação da terra a qualquer autoridade em sua posse. Então, o rei do céu vem à terra e usa um transporte deselegante e desconfortável para se apresentar na capital de seu reinado. É um contraste precioso, sem dúvida. Ostentação ou arrogância nem se nomeavam no caráter de Jesus e nem fazia parte do repertório das suas lições.

Cada vez que sentirmos necessidade de sermos aclamados e elogiados, vistos e celebrados deveríamos nos lembrar da lição do Rei em seu jumentinho. Um jumento é um animal forte, mas baixo de altura, os pés do que o monta precisam geralmente ficar arqueados, o que é tanto desconfortável quanto deselegante. Além disso, o jumentinho nunca tinha sido montado (Lucas 19:30), o jumentinho era tão novo que tinha que andar junto à mãe para não se assustar (Mateus 21:2-7). Ele não estava acostumado com sela, e tiveram que cobri-lo com túnicas de improviso, senão ele não se submeteria facilmente à sela e arreios.

Estranho cortejo seguia: uma jumenta ia à frente, puxada por alguém, escoltando um homem maior que o jumento novo, sentado sem sela e sem arreio sobre algumas roupas dobradas, entrando numa cidade que o proclamava rei. E ainda tem quem reclame de que seu guarda-roupas cheio não tem nada que sirva para a ocasião e que vai passar vexame em tal ou tal lugar ou não vai a tal lugar porque não tem roupa, ou carro ou o objeto de status da moda. O rei que Jesus é, Ele é por dentro, em essência e Ele não perderia nem ganharia esse valor por nada que as pessoas dissessem ou valorizassem ou visse nele.

Para que Jesus ensinasse um caminho diferente Ele viveu valores, atitudes e ações diferentes. As pessoas podem questionar palavras vazias, mas coerência é praticamente irresistível. Vamos examinar outros elementos contrastantes das lições da personalidade única de Jesus a seguir...

terça-feira, 15 de maio de 2012

Seja tudo o que você pode ser no Rei Jesus




Quando ouvimos a expressão “Rei Jesus!” temos imediatamente a impressão de força e poder. Mas, e quando você escuta a expressão “Jesus Cristo”? Ou melhor e quando você escuta alguém dizendo que “pegaram alguém para Cristo”? Imediatamente associa-se uma imagem de derrota e sofrimento. O título “Cristo” é muito mal compreendido na nossa cultura.

A Palavra Cristo é de origem latina. Mas é o correlativo em latim da palavra Messias de origem hebraica. Nós aqui, no Brasil, utilizamos a palavra Cristo na expressão pejorativa relacionada à pessoa que é abatida, como acima escrevemos. Geralmente significa alguém que levou a culpa e foi agredido sem nada dever, seja metafórica ou fisicamente. Mas, a palavra Cristo não tem esse sentido no hebraico.

Não era esse o Messias esperado ou prometido. Messias (ou Cristo) na língua dos hebreus e judeus é o Rei Ungido (capacitado sobrenaturalmente por Deus) para libertar o povo de Israel. Ele é o cumprimento das promessas de libertação dos profetas. Era tão inaceitável para os judeus um Messias que sofresse que muitos pensavam que Isaías profetizava dois Messias: um que sofria e outro que vencia. Um dos usos da palavra Messias está em Isaías, quando Deus fala da libertação promovida por Ciro:

ASSIM diz o SENHOR ao seu ungido [no original, משׁיח , messias], a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações diante de sua face, e descingir os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas e as portas não se fecharão. (Isaías 45:1)

Esta vitória e liberdade O Messias, O Cristo, as conquistou derramando a sua vida na cruz. A cruz não foi lugar de derrota para Cristo. Sofrimento, sim, derrota, não. Veja a vitória no próprio texto de Isaías, logo após a descrição do sofrimento. É um cântico de vitória e ressurreição:

10  Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias [predição da ressurreição e da vitória sobre a morte]; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão. 11  Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si [motivo do Messias passar pela morte]. 12  Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores [Motivo da recompensa, resultado da conquista] . (Isaías 53:10-12).


O Cristo que tinha que pagar o resgate sofrendo já veio e já sofreu de uma vez por todas. Agora, Ele é o Messias que REINA! E você pode participar desse reinado. Veja como a seguir.



domingo, 13 de maio de 2012

Feliz Dia das Mães!


Essa estória ou história me fez refletir muitas coisas sobre os nossos pais, mas sob o brilho desse segundo Domingo de maio tão especial, a estória ou história ainda se torna mais apropriada.

Um jovem de nível acadêmico excelente, candidatou-se à posição de gerente de uma grande empresa. Passou na primeira etapa e o diretor o chamou para a última entrevista para tomar a decisão final. O diretor descobriu através do currículo do rapaz que as suas realizações acadêmicas eram excelentes em todo o percurso, desde o secundário até à pesquisa da pós-graduação e não havia um ano em que não tivesse pontuado com nota máxima. O diretor, então, perguntou:
- Você teve alguma bolsa na escola?
O jovem respondeu:
- Nenhuma.
O diretor perguntou:
- Foi o seu pai que pagou as suas mensalidades ?
O  jovem respondeu:
- O meu pai faleceu quando tinha apenas um ano, foi a minha mãe quem pagou as minhas mensalidades.
O diretor perguntou, então:
- Onde trabalha a sua mãe?
E o jovem respondeu:
- A minha mãe lava roupa.
O diretor pediu que o jovem lhe mostrasse as suas mãos. O jovem mostrou um par de mãos macias e perfeitas. O diretor perguntou:
- Alguma vez você ajudou a sua mãe a lavar as roupas?
O jovem respondeu:
- Nunca, a minha mãe sempre quis que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, a minha mãe lava a roupa mais depressa do que eu.
O diretor disse:
- Eu tenho um pedido. Hoje, quando você voltar para casa, lave as mãos da sua mãe, e depois vens venha me ver amanhã de manhã.
O jovem sentiu que a chance de obter o emprego era alta. Quando chegou em casa, pediu feliz à mãe que o deixasse lavar as suas mãos. A mãe achou estranho, estava feliz, mas com um misto de sentimentos e mostrou as suas mãos ao filho.

sábado, 12 de maio de 2012

Se fosse no sertão era assim: mãe só tem uma



Foi um rapaz bem aparentado
que tinha acabado de virar rei.
Em sonho, Deus lhe disse:
É pra hoje mesmo, visse:
"Meu rapaz, você foi coroado
pede um presente e Eu lhe darei."



domingo, 6 de maio de 2012

O fundamental é o recurso ou a estratégia?


Situações difíceis exigem estratégias que possam gerenciar os recursos que temos a nosso favor. Às vezes, o problema não deixa de ser resolvido por falta de recurso, mas por falta  de estratégia. Observe a estória a seguir e reflita comigo:

Um senhor vivia sozinho em sua casa. Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado. Seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na prisão. O homem então escreveu a seguinte carta ao filho:
- Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorou flores e esta é a época certa para o plantio.
Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão.
Com amor, Seu Pai.
 Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama:
 - PELO AMOR DE DEUS, Pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos.
Como as correspondências eram monitoradas na prisão, às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de agentes do FBI e policiais apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar qualquer corpo. Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera.
Esta foi a resposta:
- Pode plantar seu jardim agora, amado Pai. Isso foi o máximo que eu pude fazer no momento.

Quando Salomão orou a Deus sobre o início e o percurso do seu reinado pediu sabedoria, isto é, estratégia. E tornou-se o homem mais rico do seu tempo. Quantos você conhece que sem estratégia perderam suas fortunas (principalmente as herdadas)? 


Quando Deus chamou Moisés para tirar o povo da terra do Egito, disse-lhe como fazê-lo, isto é, deu-lhe estratégia. E nós sabemos que o trabalho foi feito de forma sobrenatural quando Moisés seguiu as instruções de Deus. Se você observar o episódio da Travessia do Mar Morto à luz da arqueologia, verá que a estratégia que Deus deu já tinha todo um caminho preparado antecipadamente para que a missão fosse realizada. (Veja na postagem Moisés e a Travessia do Mar Vermelho: mito ou verdade?).



sábado, 5 de maio de 2012

Micropostagens da semana (1)

Pessoal,




Para facilitar você que gosta de enviar mensagens por e-mail aos amigos, fizemos uma seleção de partes das postagens para você enviar por e-mail ou nas redes sociais como amostra grátis das publicações da semana. 


Veja abaixo:

Link Equilibrando excelência e qualidade de vida





sexta-feira, 4 de maio de 2012

Se fosse no sertão era assim: A esperança é a primeira que nasce




Esperança é a primeira que nasce
é vida no terreiro e a luz do arraial.
Eu guardo escondida a esperança
no meio do brilho que não desaparece,
na beleza azul que não se cansa,
e que eu só posso explicar mal.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Vitoriosos sobre a incerteza desses dias turbulentos




Nós sofremos milhares de influências o dia inteiro. A cada momento somos atraídos a fazer, dizer e pensar em algo diferente. Outdoors, propagandas na rua, na nossa caixa de e-mail e de correio, estamos abarrotados de imãs perceptivos que procuram nos atrair ao consumo e a um etilo de vida que nem sempre nos fará bem. Ter uma bússola informacional uma base onde possamos vencer todas essas atrações é essencial.

A incerteza é a maior característica desses tempos. Aquilo que era o sonho de todo administrador, a previsibilidade do mercado, deu-se praticamente por perdido. Agora, temos probabilidades. Probabilidade significa que há sempre chances de não dar certo. Isso é angustiante para quem precisa da fé.

O homem precisa da fé, que é o contrário da dúvida. Então, o Senhor nos coloca na contra mão da incerteza: “todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma.” (Hebreus 10:38). É preciso coragem para andar na contramão. Mas oSenhor não nos deixou só, enviou um guia: “pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.” (Romanos 8:14).

Aquele que guia acompanha, mostrando o caminho; dá orientação, conduz; também inclui o sentido de apoio ou seja proteção, amparo, socorro, ajuda a alguém na escolha de princípios de raciocínio ou da moral. Assim, aquele que guia é dirigido uma determinada direção (HOUAIS, 2009). O Espírito Santo é o guia no caminho de Deus. Então, se você dispuser seu coração para a grande aventura de ser guiado para a vitória, mesmo contra todas as expectativas comuns, entre nesse comboio e siga em frente para o restante do texto.

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