A palavra é uma arma ou um remédio, só depende do coração que usa a
boca. A maioria das coisas que vivemos e sofremos vem daquilo que dizemos e
ouvimos as pessoas dizerem. Uma língua é um pequeno órgão, capaz de coisas
impressionantes para o bem e para o mal. Pode levantar ou abater, consolar ou
ferir profundamente, salvar ou deixar morrer. Toda sentença em nossa boca é
sentença de vida ou de morte. Escolhamos, então, a vida.
Há um tipo de colocações, que são especialmente desastrosos e que cada
um de nós poderemos identificar um conhecido ou conhecida assim. São as
críticas mordazes. Mordaz significa: “que morde; que agride ou corrói;
cáustico, corrosivo, sarcástico.” (HOUAISS, 2009). Pode ser expresso através de
comentários ou, simplesmente, um sorriso no canto da boca, servido acompanhado
de uma porção de olhar de desdém. Acontece quando pessoas se tornam
excessivamente rigorosas no modo de enxergar as coisas, mas desprezam a
gentileza e ao amor, tornando-se ásperos, duros, rijos, rudes... O seu sabor
pode ser azedo ou ácido, o que torna esse olhar ainda mais doloroso sobre
feridas alheias. Muitos vivem dessa forma por hábito familiar, e nem percebem o
quanto ferem e afastam as pessoas delas. Depois se sentem solitárias, mas por
serem intolerantes, poucos são permitidos por sua perfeição ou possuem a dose
de paciência necessária para manter-se perto dessas línguas ferinas.
É preciso ter
consciência que o custo de uma guerra pode ser alto. Mais do que vale à pena.
Os povos utilizam muito mais as forças diplomáticas do que as armas, senão
provavelmente não existiria mais mundo. Geralmente, não somos treinados para
perceber que tudo o que fazemos ou dizemos reflete diretamente em como vamos
ser tratados pelas outras pessoas. Logicamente, pessoas não estacionariam na
frente de uma garagem se estivessem predispostas a considerar que há pessoas
naquela casa que precisarão sair, tanto quanto ele precisa chegar. Além disso,
é preciso pensar que essas pessoas possuem direitos iguais aos nossos e
respeitá-los faz parte da dinâmica de harmonia na convivência. Investir na
troca de respeito pode mudar muita coisa na vida de uma pessoa.
Então, imagine que você está em um consultório médico. As pessoas
distribuem o local de sentar por proximidade de relacionamento. Após algum
tempo, o local está cheio e haverá alguém que você não conhece que sentará próximo
a você. Mais algum tempo e você já leu todas as revistas do ano passado
expostas para os clientes entediados. Fatalmente, alguém vai querer passar o
tempo conversando.
É muito comum duas pessoas nesse ambiente da clínica começarem o que eu
chamo de “Concurso de Sofrimentos”. Cada um pergunta ao próximo o que ele tem e
começa a desfilar sua ficha médica para ver quem consegue superar o sofrimento
do outro. Quando não consegue fazê-lo por si só, saca o sofrimento de um
parente próximo para vencer a batalha de dores intermináveis, desesperos,
internamentos e cirurgias. O interessante não é isso. O interessante é que isso
deve ser tão divertido e prazeroso, que se você intervier abertamente naquela
prática, todos vão olhar com ares de repreensão. Você terá sido grosseiro.
O máximo que você pode conseguir sem ferir os que estão ouvindo, mesmo
os não participantes, é tentar começar outra conversa paralela a partir de um
subtópico como o filho que ela mencionou e mudar o rumo da conversa. Se você
não estiver no núcleo da conversa, a regra tácita “não se meta na conversa dos
outros” prevalece.
Uma pessoa que tem o costume de fazer críticas mordazes não pensaria
duas vezes em contrariar essa percepção e ferir todo o grupo com uma atitude
brusca, fechando-o para si e diria abertamente, que já estava doente, todos ali
também, aquelas pessoas estavam sendo inconvenientes e exigiria a mudança de
assunto. Na realidade, ela se tornaria exatamente aquilo que está questionando,
inconveniente, mas para ela estaria apenas solucionando o incômodo, pois o que
interessa é seu bem estar. Os outros são apenas um argumento para conseguir o
que quer.
Sem a licença ou solicitação das pessoas, saiu em sua defesa e para
surpresa sua, as pessoas se fecharão para ela. O efeito da crítica diante de um
grupo ainda é pior. Quanto mais pessoas estiverem escutando a reprimenda, mais
vergonha causará no criticado. Causar vergonha por uma causa que pode ser
relevada é altamente rejeitado socialmente. Jesus sempre corrigia
individualmente os quebrantados: a mulher de Samaria (João 4), como ela mesma
confessou, Ele só lhe ofereceu solução. Já aos fariseus, repreendia publicamente,
pois eles eram arrogantes e se achavam perfeitos: “Então,
retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam em alguma
palavra. [...] Jesus, porém, conhecendo-lhes a malícia, respondeu: Por que me
experimentais, hipócritas?” (Mateus 22:15-18). Jesus estava diante de
uma multidão e respondeu à arrogância daqueles líderes vazios à altura.
Mesmo que tenhamos a disposição de um paladino da justiça
para estabelecer o bem e o direito, precisamos de sabedoria para nos colocar.
Jesus só derrubou as mesas no templo uma vez. Quem vive em pé de guerra não
promove a paz e para isso fomos enviados: “Calçai os pés com a preparação do
evangelho da paz;” (Efésios 6:15) e “[...] Quão formosos são os pés dos que
anunciam coisas boas!” (Romanos 10:15).
Fez a sua lista de pessoas? Agora, vamos verificar o que podemos
encontrar delas em nós e o que podemos mudar a respeito desse ponto... Só
podemos mudar a nós mesmos e dependentes da graça do Senhor.
A crítica mordaz tem o efeito de ruptura
Toda crítica direta tem um custo alto e provoca ruptura das relações em
um grupo entre o crítico e seus aliados e o criticado e seus aliados. O custo
benefício tem que ser levado em conta cuidadosamente, senão a ação causará mais
danos do que benefícios.
Jesus repreendia fortemente os erros dos fariseus, mas não agia assim
com quem queria corrigir-se, mesmo que estivessem vivendo sob erro. Quanto mais
repreendia os fariseus, mais eles se opunham a Ele, chegando ao ponto de
crucificá-lo. Mas Jesus não andava pelas ruas apontando os erros dos
arrependidos ou dos que sentiam culpados. Ele se mostrava como espelho de Deus
e pela sua bondade as pessoas arrependiam-se e tomavam um novo caminho. Se ele
as criticasse fortemente o tempo todo, todos reagiriam igualmente aos fariseus
e ele não conseguiria trazer ninguém para perto de Deus. Por isso a palavra diz
sobre Ele:
1 Eis aqui o meu servo, a
quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz; pus sobre ele
o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios. 2 Não
clamará, nem gritará, nem fará ouvir a sua voz na praça. 3 Não esmagará a
cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega; em verdade, promulgará o
direito. 4 Não desanimará, nem se quebrará até que ponha na terra o
direito; e as terras do mar aguardarão a sua doutrina. (Isaías 42:1-4)
Jesus nunca foi mentiroso, nunca negou os problemas das pessoas, mas não
lançava os males em seus rostos, estendia as mãos aos que pediam ajuda. Ele
nunca vai invadir uma casa para abençoar, Ele bate à porta: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha
voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.”
(Apocalipse 3:20).
Esconder o conhecimento é parte da sabedoria
Todos conhecem aquele tipo de pessoa que sempre têm uma piadinha
sarcástica que diminui a capacidade alheia, a sua disposição, alfineta daqui e
dacolá, tentando ser engraçado, mas geralmente sendo sem graça e deixando sem
graça. É o tipo que falará: “E aí, chegou na hora no trabalho? Parabéns, eu sei
que você gosta mesmo é de dormir...” ou “Hoje, até que esta roupa está bem. É
um milagre!...” Não entendo porque há pessoas que se acham no direito de
avaliar o gosto alheio e lhes jogar isso no rosto, sem ter a menor intimidade
ou autorização para isso. Elas mesmas se dão essa autoridade e seguem em frente
ferindo os outros. Depois se dão conta que estão sozinhas e não sabem o porquê.
Se a sua língua tem espinhos, seu coração está arranhado, porque a língua fala
do que o coração está cheio.
Sabe, a Bíblia diz que você pode saber bastante, mas se você realmente
souber, vai parecer como se de nada soubesse. “Os
sábios entesouram o conhecimento, mas a boca do néscio é uma ruína iminente.”
(Provérbios 10:14). Isso significa que quem é sábio valoriza o que
sabe. Aquilo que você valoriza não entrega a quem não dá valor, você não dá a
qualquer um. Aquilo que você ama, entrega a quem é amado, a quem pode
cuidar e fazer o bem com o que recebe. É preciso ser prudente, então, pois “o homem prudente oculta o conhecimento, [...]”
(Provérbios 12:23). E o novo testamento confirma, dizendo: “não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os
porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos
dilacerem.” (Mateus 7:6).
Opiniões fortes quando não é estritamente necessário assustam as pessoas
Eu sempre lembro de que minha orientadora no Mestrado tomava meus textos
e dizia: “Tinta forte, Ana, Tinta forte. Menos tinta, senão a precisão
diminui.” Sofri com essas correções porque não as entendia muito bem. Até que
consegui alcançar o que queria dizer. O objetivo do texto científico é ser
preciso. A descrição não pode ser maior e nem menor do que aquilo que pode
alcançar. Cada opinião que temos está restrita àquilo que podemos ver naquele
local, naquele momento, segundo aquelas condições de observação de que dispomos.
Se aumentarmos a força das afirmações acima do limite de nosso alcance de
vista, perdemos o critério de verdade em que estamos inseridos. Assim, nossas
declarações se tornam imprecisas porque vão além do que pudemos provar ou
verificar.
Nada é tão poderosamente bom ou mau, grande ou pequeno, quando estamos
analisando do ponto de vista da limitação humana. Todas as idéias que temos das
coisas são relativas a algum referencial. Por exemplo, nada é realmente grande
e importante quando se tem como referencial o amor ou a vida de Deus. Mas, as
pessoas, no geral, estão ligadas aos seus próprios referenciais. Tanto é que as
maiores dores e problemas são sempre os nossos. E ai de quem duvidar...
Quando você expressa uma opinião apaixonada sobre alguma coisa de forma
negativa, como “Odeio...”, “Detesto...”, “Tenho horror...”, “Não suporto...”
você choca as pessoas que tiverem qualquer simpatia por aqueles pontos e
somente o fato de ser alguém que tem esses sentimentos negativos tão
determinados e assumidos como parte de você mesmo, já lhe torna parte de algo
que é descrito como indesejável. A partir desse comportamento você receberá o
rótulo invisível de “Potencial Criador(A) de Casos” e a sentença será o
afastamento das pessoas, que não querem problemas. Afinal está escrito: “Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a
contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente,”
(2 Timóteo 2:24). O Custo social de sair por aí brandindo sua
espada pode ser alto.
A expectativa negativa da intenção dos outros
O amor “tudo espera, tudo suporta, tudo
crê” (1 Co 13:7). Mas as pessoas que receberam uma vida sem esse
aconchego podem assumir o mal como expectativa. Se você não está acostumado a
receber o bem, você espera o mal. Assim, todo o mal que acontece reforça a sua
visão de que ele já estava determinado como resposta normal. De modo geral, tudo
o que vai acontecer está internamente previsto para acontecer da pior forma. Os
outros vão errar e vão falhar com os horários, com a qualidade, com o
compromisso e por aí segue. A dedução lógica seguinte lhe torna uma pessoa
controladora, eles precisam ser controlados e, se possível punidos pela sua
intenção má de fazer o pior possível.
As pessoas críticas, jamais estendem a sua língua como o tapete de boas
vindas do elogio. Entenda-se elogio como reconhecimento pelo que é digno de
reconhecimento. A pessoa crítica será sempre aquela que verá o 1% errado e não
os 99% corretos. Na realidade, a postura ácida sempre esconde um ego convencido
de que apenas ele, seus métodos e seus pontos de vista podem ser perfeitos.
Criticam os outros como se uma voz interior dissesse: “Não está bom. Eu faria
melhor.” E quando o que é visto está muito bom, levanta-se a voz da inveja e da
insegurança dizendo: “Não está tão bom.” Enquanto diz por dentro: “Tenho que
diminuir isso porque eu não poderia fazer melhor.” Se você não consegue
elogiar, você deveria pensar sobre porque não é capaz disso. É uma grande
deficiência. Lembre-se, Deus recompensa e honra quem merece honra e nos ensina
a fazer o mesmo: “pagai a todos o que lhes é
devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito,
respeito; a quem honra, honra. (Romanos 13:7). Honrar quem merece honra
é dívida. Há pessoas que não elogiam, outras que não agradecem, mas na hora de
reclamar são as primeiras. Todo mundo tem defeitos e elas são os juízes desses
defeitos, quando deveriam ser os reconhecedores de direitos e doadores de
cuidados. É fácil perceber uma conduta desequilibrada, que não agrada a Deus e que
não dá bons frutos.
O elogio, a crítica, a fé e o amor
Alguns não elogiam porque não foram elogiados. Mas Jesus não disse que é
recebendo que se recebe, disse que é dando que se recebe. “dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida,
transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes
medido vos medirão também.” (Lucas 6:38). Nada do que é pequeno
deve ser desprezado: “Pois quem despreza o dia
dos humildes começos, esse alegrar-se-á vendo o prumo na mão de Zorobabel.
[...]” (Zacarias 4:10a). A crítica contém um conteúdo de desprezo,
redução de valor e abatimento, que poucos que a usam percebem. Os que fazem o
uso dela como arma para abater os concorrentes conscientemente podem se tornar até
um perigo para a sociedade. Os sádicos, os sociopatas e outros doentes mentais
utilizam-se desse expediente para controlar as pessoas. Não se deixe ser
controlado nem pela crítica e nem pelos elogios. Seja livre para receber a
recompensa, a correção e o louvor de Deus. Somente Deus deve ser alvo de nosso
desejo de agradar plenamente e totalmente, porque ser controlado pela sua
bondade é o melhor para nós. Aquele a quem queremos agradar acima de tudo nos
controla. Se uma pessoa exerce esse poder, temos um problema. E um problema
sério, chama-se idolatria.
O oposto da crítica
O oposto da crítica não é apenas o elogio, mas a confiança. A crítica
traz como carga mais forte a falta de fé, respeito e valor naquilo que a pessoa
é, pode e/ou tem. A confiança que vem do amor realça o que é positivo,
frutífero e potencial para o bem. É assim que Deus olha para nós, é assim que
devemos olhar uns para os outros.
Todos estamos em um processo de crescimento. O Espírito Santo vai nos
transformando no plano perfeito de Deus. Ninguém está perfeito, pois “[...] todos nós, com o rosto desvendado, contemplando,
como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória,
na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.” (2 Coríntios 3:18). Ao
criticarmos com desprezo alguém que está em processo, esquecemos nosso próprio
processo e perdemos uma etapa dele, aquela que nos chama a crescer em bondade.
Deus tem o seu plano para cada um de nós (Jeremias 29:11). Um plano de
paz. Onde ele vê e reconhece aquele que ele levanta do monte de lixo e o
colocará no mais alto lugar: “Levanta o pobre
do pó e, desde o monturo, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os
príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são as
colunas da terra, e assentou sobre elas o mundo.” (1 Samuel 2:8).
O amor fortalece
Nós podemos saber muitas coisas, entretanto “o saber ensoberbece, mas o amor edifica.” (1 Coríntios 8:1). É
interessante que nos dediquemos a saber e compreender com minúcia tudo o que
está a nossa volta, mas também a respeitar todos os que estão em outra
disposição do que buscamos e cremos. Porque nem toda discussão vale à pena ser
encarada. O custo não compensa. Antes, é mais importante ser feliz do que impor
a sua razão, por mais científica que seja. Você tem direito à sabedoria, mas
precisa dar aos outros o direito aos seus momentos de individualidade, tolices
ingênuas e inofensivas e diferenças de pensamento. Guarde seus poderosos
argumentos e opiniões para disputas realmente importantes e que tenham peso de
vida, na sua vida e na vida dos que lhe cercam. Estou aprendendo isso aos
poucos. Fui treinada para ser impositiva. Jesus está me recondicionando para
ser amorosa.
Não gaste sua energia à toa, atirando em vultos e impressões tênues. A
Palavra é a única fonte de verdade, não nós e nosso “achômetro”: “também da soberba guarda o teu servo, que ela não me
domine; então, serei irrepreensível e ficarei livre de grande transgressão.”
(Salmo 19:13). Portanto, suas opiniões sobre vestir, comer, sair,
entrar, decorações, teatro, times, cinema, novelas, programas de TV, etc, não
precisam se transformar em debates acalorados. Nem é necessário convencer ou
vencer todos os oponentes da primazia devida aos nossos pontos de vista.
Podemos viver com opiniões diferentes enquanto isso não atinja pontos
realmente vitais da convivência. Atingidos esses, uma retirada estratégica nos
deixará sem feridos ou mortos. O fato é que não poderemos concordar com todos o
tempo todo, mas poderemos amar todos respeitando as diferenças. A guerra é o
último recurso então, por aquilo que valer a Vida, reuniremos todos os nossos
recursos lícitos e vamos à vitória com inteligência e amor. Porque não adiantar
ganhar um caso e perder o motivo pelo qual lutamos. Não adianta condenar à
prisão um assassino e manter o ódio no coração. Precisamos iniciar e terminar
livres. Talvez possa ser resumido no texto de Paulo: “se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos
os homens;” (Romanos 12:18). Lute até à morte, se for necessário,
mas escolha as lutas que valham realmente à pena. Jesus soube desviar-se,
calar-se, enfrentar e vencer. Mas não tinha uma resposta só para todos os
momentos, porque Ele era guiado pelo Espírito Santo enquanto esteve vivendo na
terra.
Se você convive com alguém cáustico, perdoe-lhe e ore pela pessoa. Se
você age da maneira como falamos, ore pedindo perdão e procure corrigir-se. Há
uma lista de pecados aqui que começa com o orgulho, desprezo, soberba,
amargura, inveja, falta de reconhecimento do outro, ingratidão... Não se
preocupe, não há nada que Deus não possa mudar na sua vida se você pedir e
realmente quiser a ajuda dele. Mas não há nada que Ele possa fazer se você não
quiser e não tentar.
Você pode orar assim:
Senhor, faz da minha língua uma
bênção, que traga paz onde eu for, que resolva as disputas, que saiba silenciar
quando preciso. Corrige meu coração para olhar com tolerância e amor os que não
concordam comigo e dá-me discernimento para saber quando devo realmente entrar
numa luta, quais são as causas, estratégias e argumentos válidos e dignos de
defender, em nome de Jesus te peço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente a mensagem ou faça sua pergunta.