quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Há poder de morte e vida em você



A palavra é uma arma ou um remédio, só depende do coração que usa a boca. A maioria das coisas que vivemos e sofremos vem daquilo que dizemos e ouvimos as pessoas dizerem. Uma língua é um pequeno órgão, capaz de coisas impressionantes para o bem e para o mal. Pode levantar ou abater, consolar ou ferir profundamente, salvar ou deixar morrer. Toda sentença em nossa boca é sentença de vida ou de morte. Escolhamos, então, a vida.

Há um tipo de colocações, que são especialmente desastrosos e que cada um de nós poderemos identificar um conhecido ou conhecida assim. São as críticas mordazes. Mordaz significa: “que morde; que agride ou corrói; cáustico, corrosivo, sarcástico.” (HOUAISS, 2009). Pode ser expresso através de comentários ou, simplesmente, um sorriso no canto da boca, servido acompanhado de uma porção de olhar de desdém. Acontece quando pessoas se tornam excessivamente rigorosas no modo de enxergar as coisas, mas desprezam a gentileza e ao amor, tornando-se ásperos, duros, rijos, rudes... O seu sabor pode ser azedo ou ácido, o que torna esse olhar ainda mais doloroso sobre feridas alheias. Muitos vivem dessa forma por hábito familiar, e nem percebem o quanto ferem e afastam as pessoas delas. Depois se sentem solitárias, mas por serem intolerantes, poucos são permitidos por sua perfeição ou possuem a dose de paciência necessária para manter-se perto dessas línguas ferinas.

É preciso ter consciência que o custo de uma guerra pode ser alto. Mais do que vale à pena. Os povos utilizam muito mais as forças diplomáticas do que as armas, senão provavelmente não existiria mais mundo. Geralmente, não somos treinados para perceber que tudo o que fazemos ou dizemos reflete diretamente em como vamos ser tratados pelas outras pessoas. Logicamente, pessoas não estacionariam na frente de uma garagem se estivessem predispostas a considerar que há pessoas naquela casa que precisarão sair, tanto quanto ele precisa chegar. Além disso, é preciso pensar que essas pessoas possuem direitos iguais aos nossos e respeitá-los faz parte da dinâmica de harmonia na convivência. Investir na troca de respeito pode mudar muita coisa na vida de uma pessoa.

Então, imagine que você está em um consultório médico. As pessoas distribuem o local de sentar por proximidade de relacionamento. Após algum tempo, o local está cheio e haverá alguém que você não conhece que sentará próximo a você. Mais algum tempo e você já leu todas as revistas do ano passado expostas para os clientes entediados. Fatalmente, alguém vai querer passar o tempo conversando.

É muito comum duas pessoas nesse ambiente da clínica começarem o que eu chamo de “Concurso de Sofrimentos”. Cada um pergunta ao próximo o que ele tem e começa a desfilar sua ficha médica para ver quem consegue superar o sofrimento do outro. Quando não consegue fazê-lo por si só, saca o sofrimento de um parente próximo para vencer a batalha de dores intermináveis, desesperos, internamentos e cirurgias. O interessante não é isso. O interessante é que isso deve ser tão divertido e prazeroso, que se você intervier abertamente naquela prática, todos vão olhar com ares de repreensão. Você terá sido grosseiro.

O máximo que você pode conseguir sem ferir os que estão ouvindo, mesmo os não participantes, é tentar começar outra conversa paralela a partir de um subtópico como o filho que ela mencionou e mudar o rumo da conversa. Se você não estiver no núcleo da conversa, a regra tácita “não se meta na conversa dos outros” prevalece.

Uma pessoa que tem o costume de fazer críticas mordazes não pensaria duas vezes em contrariar essa percepção e ferir todo o grupo com uma atitude brusca, fechando-o para si e diria abertamente, que já estava doente, todos ali também, aquelas pessoas estavam sendo inconvenientes e exigiria a mudança de assunto. Na realidade, ela se tornaria exatamente aquilo que está questionando, inconveniente, mas para ela estaria apenas solucionando o incômodo, pois o que interessa é seu bem estar. Os outros são apenas um argumento para conseguir o que quer.

Sem a licença ou solicitação das pessoas, saiu em sua defesa e para surpresa sua, as pessoas se fecharão para ela. O efeito da crítica diante de um grupo ainda é pior. Quanto mais pessoas estiverem escutando a reprimenda, mais vergonha causará no criticado. Causar vergonha por uma causa que pode ser relevada é altamente rejeitado socialmente. Jesus sempre corrigia individualmente os quebrantados: a mulher de Samaria (João 4), como ela mesma confessou, Ele só lhe ofereceu solução. Já aos fariseus, repreendia publicamente, pois eles eram arrogantes e se achavam perfeitos: “Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam em alguma palavra. [...] Jesus, porém, conhecendo-lhes a malícia, respondeu: Por que me experimentais, hipócritas?” (Mateus 22:15-18). Jesus estava diante de uma multidão e respondeu à arrogância daqueles líderes vazios à altura.

Mesmo que tenhamos a disposição de um paladino da justiça para estabelecer o bem e o direito, precisamos de sabedoria para nos colocar. Jesus só derrubou as mesas no templo uma vez. Quem vive em pé de guerra não promove a paz e para isso fomos enviados: “Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz;” (Efésios 6:15) e “[...] Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!” (Romanos 10:15).

Fez a sua lista de pessoas? Agora, vamos verificar o que podemos encontrar delas em nós e o que podemos mudar a respeito desse ponto... Só podemos mudar a nós mesmos e dependentes da graça do Senhor.

A crítica mordaz tem o efeito de ruptura







Toda crítica direta tem um custo alto e provoca ruptura das relações em um grupo entre o crítico e seus aliados e o criticado e seus aliados. O custo benefício tem que ser levado em conta cuidadosamente, senão a ação causará mais danos do que benefícios.

Jesus repreendia fortemente os erros dos fariseus, mas não agia assim com quem queria corrigir-se, mesmo que estivessem vivendo sob erro. Quanto mais repreendia os fariseus, mais eles se opunham a Ele, chegando ao ponto de crucificá-lo. Mas Jesus não andava pelas ruas apontando os erros dos arrependidos ou dos que sentiam culpados. Ele se mostrava como espelho de Deus e pela sua bondade as pessoas arrependiam-se e tomavam um novo caminho. Se ele as criticasse fortemente o tempo todo, todos reagiriam igualmente aos fariseus e ele não conseguiria trazer ninguém para perto de Deus. Por isso a palavra diz sobre Ele:

1  Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz; pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios. 2  Não clamará, nem gritará, nem fará ouvir a sua voz na praça. 3  Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega; em verdade, promulgará o direito. 4  Não desanimará, nem se quebrará até que ponha na terra o direito; e as terras do mar aguardarão a sua doutrina. (Isaías 42:1-4)

Jesus nunca foi mentiroso, nunca negou os problemas das pessoas, mas não lançava os males em seus rostos, estendia as mãos aos que pediam ajuda. Ele nunca vai invadir uma casa para abençoar, Ele bate à porta: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.” (Apocalipse 3:20).

Esconder o conhecimento é parte da sabedoria


Todos conhecem aquele tipo de pessoa que sempre têm uma piadinha sarcástica que diminui a capacidade alheia, a sua disposição, alfineta daqui e dacolá, tentando ser engraçado, mas geralmente sendo sem graça e deixando sem graça. É o tipo que falará: “E aí, chegou na hora no trabalho? Parabéns, eu sei que você gosta mesmo é de dormir...” ou “Hoje, até que esta roupa está bem. É um milagre!...” Não entendo porque há pessoas que se acham no direito de avaliar o gosto alheio e lhes jogar isso no rosto, sem ter a menor intimidade ou autorização para isso. Elas mesmas se dão essa autoridade e seguem em frente ferindo os outros. Depois se dão conta que estão sozinhas e não sabem o porquê. Se a sua língua tem espinhos, seu coração está arranhado, porque a língua fala do que o coração está cheio.

Sabe, a Bíblia diz que você pode saber bastante, mas se você realmente souber, vai parecer como se de nada soubesse. “Os sábios entesouram o conhecimento, mas a boca do néscio é uma ruína iminente.” (Provérbios 10:14). Isso significa que quem é sábio valoriza o que sabe. Aquilo que você valoriza não entrega a quem não dá valor, você não dá a qualquer um.  Aquilo que você ama, entrega a quem é amado, a quem pode cuidar e fazer o bem com o que recebe. É preciso ser prudente, então, pois “o homem prudente oculta o conhecimento, [...]” (Provérbios 12:23). E o novo testamento confirma, dizendo: “não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem.” (Mateus 7:6).

Opiniões fortes quando não é estritamente necessário assustam as pessoas


Eu sempre lembro de que minha orientadora no Mestrado tomava meus textos e dizia: “Tinta forte, Ana, Tinta forte. Menos tinta, senão a precisão diminui.” Sofri com essas correções porque não as entendia muito bem. Até que consegui alcançar o que queria dizer. O objetivo do texto científico é ser preciso. A descrição não pode ser maior e nem menor do que aquilo que pode alcançar. Cada opinião que temos está restrita àquilo que podemos ver naquele local, naquele momento, segundo aquelas condições de observação de que dispomos. Se aumentarmos a força das afirmações acima do limite de nosso alcance de vista, perdemos o critério de verdade em que estamos inseridos. Assim, nossas declarações se tornam imprecisas porque vão além do que pudemos provar ou verificar.

Nada é tão poderosamente bom ou mau, grande ou pequeno, quando estamos analisando do ponto de vista da limitação humana. Todas as idéias que temos das coisas são relativas a algum referencial. Por exemplo, nada é realmente grande e importante quando se tem como referencial o amor ou a vida de Deus. Mas, as pessoas, no geral, estão ligadas aos seus próprios referenciais. Tanto é que as maiores dores e problemas são sempre os nossos. E ai de quem duvidar...

Quando você expressa uma opinião apaixonada sobre alguma coisa de forma negativa, como “Odeio...”, “Detesto...”, “Tenho horror...”, “Não suporto...” você choca as pessoas que tiverem qualquer simpatia por aqueles pontos e somente o fato de ser alguém que tem esses sentimentos negativos tão determinados e assumidos como parte de você mesmo, já lhe torna parte de algo que é descrito como indesejável. A partir desse comportamento você receberá o rótulo invisível de “Potencial Criador(A) de Casos” e a sentença será o afastamento das pessoas, que não querem problemas. Afinal está escrito: “Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente,” (2 Timóteo 2:24). O Custo social de sair por aí brandindo sua espada pode ser alto.

A expectativa negativa da intenção dos outros


O amor “tudo espera, tudo suporta, tudo crê” (1 Co 13:7). Mas as pessoas que receberam uma vida sem esse aconchego podem assumir o mal como expectativa. Se você não está acostumado a receber o bem, você espera o mal. Assim, todo o mal que acontece reforça a sua visão de que ele já estava determinado como resposta normal. De modo geral, tudo o que vai acontecer está internamente previsto para acontecer da pior forma. Os outros vão errar e vão falhar com os horários, com a qualidade, com o compromisso e por aí segue. A dedução lógica seguinte lhe torna uma pessoa controladora, eles precisam ser controlados e, se possível punidos pela sua intenção má de fazer o pior possível.

As pessoas críticas, jamais estendem a sua língua como o tapete de boas vindas do elogio. Entenda-se elogio como reconhecimento pelo que é digno de reconhecimento. A pessoa crítica será sempre aquela que verá o 1% errado e não os 99% corretos. Na realidade, a postura ácida sempre esconde um ego convencido de que apenas ele, seus métodos e seus pontos de vista podem ser perfeitos. Criticam os outros como se uma voz interior dissesse: “Não está bom. Eu faria melhor.” E quando o que é visto está muito bom, levanta-se a voz da inveja e da insegurança dizendo: “Não está tão bom.” Enquanto diz por dentro: “Tenho que diminuir isso porque eu não poderia fazer melhor.” Se você não consegue elogiar, você deveria pensar sobre porque não é capaz disso. É uma grande deficiência. Lembre-se, Deus recompensa e honra quem merece honra e nos ensina a fazer o mesmo: “pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra. (Romanos 13:7). Honrar quem merece honra é dívida. Há pessoas que não elogiam, outras que não agradecem, mas na hora de reclamar são as primeiras. Todo mundo tem defeitos e elas são os juízes desses defeitos, quando deveriam ser os reconhecedores de direitos e doadores de cuidados. É fácil perceber uma conduta desequilibrada, que não agrada a Deus e que não dá bons frutos.  

O elogio, a crítica, a fé e o amor


Alguns não elogiam porque não foram elogiados. Mas Jesus não disse que é recebendo que se recebe, disse que é dando que se recebe. “dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” (Lucas 6:38). Nada do que é pequeno deve ser desprezado: “Pois quem despreza o dia dos humildes começos, esse alegrar-se-á vendo o prumo na mão de Zorobabel. [...]” (Zacarias 4:10a). A crítica contém um conteúdo de desprezo, redução de valor e abatimento, que poucos que a usam percebem. Os que fazem o uso dela como arma para abater os concorrentes conscientemente podem se tornar até um perigo para a sociedade. Os sádicos, os sociopatas e outros doentes mentais utilizam-se desse expediente para controlar as pessoas. Não se deixe ser controlado nem pela crítica e nem pelos elogios. Seja livre para receber a recompensa, a correção e o louvor de Deus. Somente Deus deve ser alvo de nosso desejo de agradar plenamente e totalmente, porque ser controlado pela sua bondade é o melhor para nós. Aquele a quem queremos agradar acima de tudo nos controla. Se uma pessoa exerce esse poder, temos um problema. E um problema sério, chama-se idolatria.

O oposto da crítica


O oposto da crítica não é apenas o elogio, mas a confiança. A crítica traz como carga mais forte a falta de fé, respeito e valor naquilo que a pessoa é, pode e/ou tem. A confiança que vem do amor realça o que é positivo, frutífero e potencial para o bem. É assim que Deus olha para nós, é assim que devemos olhar uns para os outros.

Todos estamos em um processo de crescimento. O Espírito Santo vai nos transformando no plano perfeito de Deus. Ninguém está perfeito, pois “[...] todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.” (2 Coríntios 3:18). Ao criticarmos com desprezo alguém que está em processo, esquecemos nosso próprio processo e perdemos uma etapa dele, aquela que nos chama a crescer em bondade.

Deus tem o seu plano para cada um de nós (Jeremias 29:11). Um plano de paz. Onde ele vê e reconhece aquele que ele levanta do monte de lixo e o colocará no mais alto lugar: “Levanta o pobre do pó e, desde o monturo, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são as colunas da terra, e assentou sobre elas o mundo.” (1 Samuel 2:8).

O amor fortalece


Nós podemos saber muitas coisas, entretanto “o saber ensoberbece, mas o amor edifica.” (1 Coríntios 8:1). É interessante que nos dediquemos a saber e compreender com minúcia tudo o que está a nossa volta, mas também a respeitar todos os que estão em outra disposição do que buscamos e cremos. Porque nem toda discussão vale à pena ser encarada. O custo não compensa. Antes, é mais importante ser feliz do que impor a sua razão, por mais científica que seja. Você tem direito à sabedoria, mas precisa dar aos outros o direito aos seus momentos de individualidade, tolices ingênuas e inofensivas e diferenças de pensamento. Guarde seus poderosos argumentos e opiniões para disputas realmente importantes e que tenham peso de vida, na sua vida e na vida dos que lhe cercam. Estou aprendendo isso aos poucos. Fui treinada para ser impositiva. Jesus está me recondicionando para ser amorosa.





Não gaste sua energia à toa, atirando em vultos e impressões tênues. A Palavra é a única fonte de verdade, não nós e nosso “achômetro”: “também da soberba guarda o teu servo, que ela não me domine; então, serei irrepreensível e ficarei livre de grande transgressão.” (Salmo 19:13). Portanto, suas opiniões sobre vestir, comer, sair, entrar, decorações, teatro, times, cinema, novelas, programas de TV, etc, não precisam se transformar em debates acalorados. Nem é necessário convencer ou vencer todos os oponentes da primazia devida aos nossos pontos de vista.

Podemos viver com opiniões diferentes enquanto isso não atinja pontos realmente vitais da convivência. Atingidos esses, uma retirada estratégica nos deixará sem feridos ou mortos. O fato é que não poderemos concordar com todos o tempo todo, mas poderemos amar todos respeitando as diferenças. A guerra é o último recurso então, por aquilo que valer a Vida, reuniremos todos os nossos recursos lícitos e vamos à vitória com inteligência e amor. Porque não adiantar ganhar um caso e perder o motivo pelo qual lutamos. Não adianta condenar à prisão um assassino e manter o ódio no coração. Precisamos iniciar e terminar livres. Talvez possa ser resumido no texto de Paulo: “se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens;” (Romanos 12:18). Lute até à morte, se for necessário, mas escolha as lutas que valham realmente à pena. Jesus soube desviar-se, calar-se, enfrentar e vencer. Mas não tinha uma resposta só para todos os momentos, porque Ele era guiado pelo Espírito Santo enquanto esteve vivendo na terra.

Se você convive com alguém cáustico, perdoe-lhe e ore pela pessoa. Se você age da maneira como falamos, ore pedindo perdão e procure corrigir-se. Há uma lista de pecados aqui que começa com o orgulho, desprezo, soberba, amargura, inveja, falta de reconhecimento do outro, ingratidão... Não se preocupe, não há nada que Deus não possa mudar na sua vida se você pedir e realmente quiser a ajuda dele. Mas não há nada que Ele possa fazer se você não quiser e não tentar. 

Você pode orar assim:

Senhor, faz da minha língua uma bênção, que traga paz onde eu for, que resolva as disputas, que saiba silenciar quando preciso. Corrige meu coração para olhar com tolerância e amor os que não concordam comigo e dá-me discernimento para saber quando devo realmente entrar numa luta, quais são as causas, estratégias e argumentos válidos e dignos de defender, em nome de Jesus te peço.





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