Essa semana que passou postei até ontem três mensagens onde três pessoas pararam
Jesus, venceram uma multidão, até a população de uma província e conseguiram
ter a sua vida transformada. Nenhuma das três pessoas estava em posição de
fazer isso por si mesma: a mulher do fluxo de sangue não podia ser tocada, mas
tocou Jesus e foi curada (Marcos 5: 22-29); o cego não podia ver, mas Jesus o
chamou para vê-lo (Marcos 10:43-52); Zaqueu, o publicano não podia permanecer
na casa do Senhor, mas Jesus se convidou para hospedar-se na sua casa (Lucas
19:1-10).
Nesses três encontros também temos três objetos simbólicos importantes:
a orla do manto de Jesus, para a mulher samaritana, que representava a
santidade dEle; a capa lançada fora pelo cego, representando a busca de uma
nova vida como vidente (alguém que é capaz de ver); e o sicômoro, onde subiu
Zaqueu, em busca da libertação de seus pecados, simbolizando a cruz de Cristo e
os frutos de arrependimento que ela deve produzir na nossa vida.
Nos três encontros a religião e os costumes não podiam
resolver a vida dessas pessoas, mas aumentava seus sofrimentos. A mulher do
fluxo de sangue era considerada imunda e obrigada à segregação até em sua casa;
ao cego, só lhe restava mendigar; e Zaqueu até a sua família era desprezada e
odiada por sua causa, sequer podia ter a chance de ouvir a Palavra de Deus.
Cada uma dessas pessoas, ao ouvir de Jesus identificou-o com
um dos aspectos do Salvador que eles esperavam. A mulher do fluxo de sangue
tocou a santidade de Deus em Jesus e foi liberta da imperfeição da enfermidade;
o cego Bartimeu encontrou o Filho de Davi e recebeu seu reino de Vida eterna
manifesto sobre a sua escravidão; Zaqueu conheceu o Messias que veio libertar o
povo de seus pecados, pois apesar de
conhecer a Lei, não a cumpria, mas teve ânimo para entrar no caminho do Rei e
seguir com ele.
Mas, cada um teve as suas peculiaridades... A mulher do
fluxo de sangue sabia o que era decadência social, sofrimento físico e
psicológico, mas nunca desistiu da promessa de salvação; o mendigo nunca tinha
conhecido a riqueza, havia profissionalizado o seu mal para sobreviver, mas não
tinha desistido de ser livre dele; Zaqueu vivia de seu pecado e assumia as
consequências disso, mas não tinha desistido de desejar uma chance de mudança.
A oportunidade de cada uma dessas vidas foi Jesus de Nazaré,
a caminho da sua entrega na cruz para dar vida, restaurar e separar para Deus,
ou seja, santificar, a mulher chamada de impura; para dar vista e vida em
abundância ao cego, entregando uma nova identidade àquele que só conhecia da
vida a mendicância para a sobrevivência; e mais dedicação do que todos os
outros, hospedou-se na casa daquele que parecia ter saúde, mas não tinha vida;
parecia rico, mas mendigava diante de Deus; aquele que era profissional do
pecado institucionalizado, chefe da máfia regional, mas que tinha sede de Vida.
Jesus passou por todos, mas por aquele publicano ficou um dia à sua disposição,
até que a cruz redentora se manifestou em antecipação e ele conheceu o Redentor
de Israel.
Para a libertação dos pecados Jesus nasceu: “Ela dará à luz
um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados
deles.” (Mateus 1:21). E por isso foi anunciado como O Profeta de Deus:
Tu, menino, serás chamado profeta do
Altíssimo, porque precederás o Senhor, preparando-lhe os caminhos, para dar ao
seu povo conhecimento da salvação, no redimi-lo dos seus pecados, graças à
entranhável misericórdia de nosso Deus, pela qual nos visitará o sol nascente
das alturas, para alumiar os que jazem nas trevas e na sombra da morte, e
dirigir os nossos pés pelo caminho da paz. (Lucas 1:76-79)
A obra de Jesus é completa.
Para atraí-la para a sua vida você precisa reconhecer a sua
necessidade suprida nEle e por Ele. Jesus não é quem você quer, mas quem você
precisa. Você se rende a Ele e tem vida, assim como essas três vidas estavam
destruídas e foram restauradas porque encontraram Aquele que tinha autoridade
para tirá-las de suas masmorras físicas, mentais e espirituais. O que Jesus
oferece é a mudança de reino e não uma falsa liberdade que supõe a ausência de
regras. Nesse sentido, Zaqueu seria livre. Ele trabalhava para Roma e tinha a
lei do seu lado para cometer todo o tipo de abuso, entretanto buscava Jesus
para libertá-lo de seus pecados. Aquele que bebe sem limite é controlado pelo
vício, que o escraviza; o que conquista bens à custa da ética é escravo da
avareza; aquele que precisa inalar e sugar mais de 4600 substâncias tóxicas no
cigarro para sentir-se tranqüilizado, é escravo dele; aquele que serve a Cristo
e faz sua vontade é livre para todo o bem e o que for bom para si e para os
outros, que o cercam. Observe:
Vinde a mim, todos os que estais
cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e
aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso
para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. (Mateus
11:28-30)
Você deseja alívio? Então, fique sob o guiar de Jesus e Ele,
ao contrário daquele julgo que lhe oprime e destrói, lhe guiará com suavidade,
mas com responsabilidade, e você encontrará descanso para a sua alma. Era isso que a mulher do fluxo de sangue, o mendigo e Zaqueu precisavam. Foi para conceder isso que Jesus parou e é por isso que Ele lhe trouxe esse texto agora. Ele quer lhe livrar do que lhe oprime e lhe sarar do que lhe fere e lhe suprir todas as necessidades no seu reino. E isso não será pesado
porque será eternamente compensador.
Você pode orar assim:
Querido Deus, eu venho a ti para aceitar
o Salvador que me enviaste. Sei que todas as minhas necessidades estarão
supridas debaixo da autoridade de Jesus, quero obedecer aos seus princípios de
vida, Senhor, salva-me, em nome de Jesus.
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