quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Receba forças para construir vida




Todos os dias nos deparamos com algum tipo de enfrentamento, incômodo, raro é o dia que alguém ou alguma coisa não tenta nos irritar. Só que a raiva nos tira do prumo de Deus (Tiago 1:19-20). Ela nos faz perder a capacidade de decidir baseados na justiça que agrada a Deus. É o famoso: “Você precisa esfriar a cabeça”. Mas, temos realmente vigiado esse inimigo de perto? A estória abaixo ajudará a compreender o que quero levantar hoje:

O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.
Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
- Pai estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito comigo. Desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho que continua a reclamar:
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos; não aceito; gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu para ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo.
Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho como está se sentindo agora?
- Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.
O pai, então, lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos desejar atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a sujeira da fuligem ficam sempre em nós mesmos.

A questão é que Deus não nos fez como atores passivos na vida. Ele nos disse para estabelecer o que é bom fora de nós e não para nos transformarmos naquilo que o mal nos oferece. Então, podemos perguntar: devemos deixar de querer o que é bom porque outros decidiram querer o que é mau? "Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas."  (Mateus 7 : 12). O que você quer que os outros lhe façam? Então, faça primeiro. Se o  outro quer perder a colheita que seja problema dele e não seu. Só permita o bem na sua vida, a paz, o amor e o perdão. Perdoe por sua causa e não por causa do outro.


Você não colhe o que outro plantou








O princípio da semeadura é bem claro: "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará."  (Gálatas 6 : 7). Isso tem algumas implicações:

1.    Não vamos deixar de colher o que plantarmos porque alguém quis plantar o que não é bom;
2.    Não vamos colher o que outro plantou;
3.    Precisamos plantar para colher;
4.    Deus vigia a semeadura e garante a colheita e não os homens.

Se plantarmos o bem, colheremos dessa semente, se plantarmos o que é mau... também. Ninguém pode impedir isso por mais que tente.

É uma questão de natureza

A raiva não pode definir quem somos e o que fazemos. Ninguém pode ter dois senhores. Se a raiva manda, ela é o chefe. Se Jesus manda, você vence a raiva. Simples assim. Afinal, cabe a pergunta: devemos deixar de ser quem somos porque os outros não sabem quem podem ser? Lembre que Jesus nos disse: "eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;"  (Mateus 5 : 44).

Então, você pode orar: 

Senhor, perdoa-me pela mágoa que tenho carregado e pelo Teu amor, ajuda-me a abençoar a vida de ... [diga seus nomes]. Quero plantar o que vem de Ti, porque só quero colher e ser aquilo que vem de Ti, em nome de Jesus.







Um comentário:

  1. Quem planta vento colhe tempestade! quem planta amor, recebe a graça divina e recebe mais amor. lau

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