Nós vivemos correndo para subir de posto, subir na vida, nos esforçamos e muitas vezes não ficamos satisfeitos ao chegar ao destino. Mas, há como fazer valer a pena a correria e o esforço para encontrar o que é precioso, o que dá Vida ...
O terceiro encontro de uma vida necessitada com Jesus é também no caminho do Messias para a Cruz, logo após a cura do cego Bartimeu. A multidão continuava
seguindo Jesus, pronta para sua entrada triunfal em Jerusalém, mas alguém ainda
iria parar esse cortejo real. Só que dessa vez, não seria uma mulher doente, ou
um mendigo, seria um homem rico, mas considerado a escória da terra.
Era um publicano e se eu lhe disser que seria como um dos
ficais da receita federal estaria ofendendo toda a classe. O sistema tributário
do império romano instituía a corrupção. Havia duas classes de impostos: os
impostos diretos (vectaglia) e os impostos de importação e exportação (portarin).
Esses impostos eram do encargo de altos cavaleiros do império (publicani) cobrarem
e entregarem quantias fixas ao governo imperial para o tesouro (in publicum).
Mas, esses cavaleiros passavam os contratos aos éqüites, que por sua vez
contratavam gerentes (portitores), que executavam a arbitração do valor das
taxas sobre mercadorias, aplicavam multas e requeriam pagamento dos tributos e
taxas. As cobranças no nível da execução eram praticadas pelos que o Novo
Testamento chama de publicanos. Eram compatriotas que tinham contato diário com
a população e que geravam cobranças abusivas e fraudulentas, gerando um ciclo
vicioso de exploração e empobrecimento. Além disso, aplicavam sobretaxas,
falsas acusações de contrabando para apoiar suas extorsões; abriam e detinham cartas
quando transitavam pelas fronteiras, a ponto de serem vistos como uma doença
pela sua própria nação (EASTON, 2012; SMITH, 2012).
Os publicanos eram chamados de falsos acusadores (a mesma
atribuição do diabo), pela cobrança injusta de impostos e extorsão através de
falsos inquéritos. Além disso, muitos judeus achavam contra a lei de Deus pagar
impostos aos pagãos romanos, o que os tornava também apóstatas. No nosso sistema tributário, os impostos de
exportação não são cobrados, as tarifas sobre produtos específicos são
tabeladas para a importação e só podem ser alteradas por lei e passam a valer
no ano subseqüente à validação da lei. Não havia ministério público para
fiscalizá-los e nem tabelas. Os publicanos utilizavam sua autoridade como
entendiam e o povo sofria.
Eles eram o oposto da esperança do Messias, que vinha
libertar dos opressores. Os publicanos serviam os opressores e ainda lucravam
sobre a miséria de seu próprio povo. Eram feitores corrompidos implacáveis de
seu próprio povo. Por isso, socialmente recebiam desprezo religioso tremendo,
tornando-se o exemplo oposto dos “farisim”, santos. Se um membro da família se
tornasse publicano, toda a família era tratada como ladrões desgraçados. Havia
uma permissão de não cumprir-se um voto feito a um publicano, assim como não se
cumpria um feito a um ladrão ou assassino. Eles não podiam fazer ofertas nem na
sinagoga e nem no templo. O dinheiro recebido deles era ilegal. No tribunal de
seu povo, nem poderiam ser juízes e nem testemunhas. Eram a escória da sociedade
judaica. Tratados com ódio e desprezo, tornaram-se impermeáveis à compaixão e
perderam a sensibilidade (FAUSSET, 1949; SMITH, 2012).
Agora, você pode entender porque tanta revolta por Jesus
sentar-se com os publicanos. Não era apenas estética e religiosidade, era
sofrimento. Os publicanos eram os torturadores do povo no seu dia-a-dia. Eles
empunhavam os chicotes romanos sobre o parco rendimento daquele povo, sendo
eles mesmos judeus. Traidores, apóstatas, corruptos, parte de um sistema que
favorecia tudo isso.
O escritório desses profissionais odiados pelo seu povo
eram nos portões da cidade, nas vias públicas e nas pontes. O de Levi (Mateus)
ficava na estrada entre Damasco e o porto da Fenícia. Zaqueu, o publicano a que
vou me referir, tinha chefia sobre um grupo de publicanos (uma espécie de chefe
de quadrilha) na cidade nova de Jericó, que, ao tempo do Novo Testamento era
próspera, em crescimento e de rico comércio de bálsamo (ORR, 1939). Mas um publicano ansioso por Vida chamou os
olhos de Jesus para si e ele o hospedou em casa...
E, tendo Jesus
entrado em Jericó, ia passando através dela.
(2) E havia ali um homem chamado
Zaqueu, um chefe dos coletores de impostos [publicanos] e [ele] era rico. (3) E ele
estava tentando ver Jesus, quem Ele era, mas não podia, por causa da multidão,
pois era de pequena estatura. (4) Então,ele correu adiante, subiu em um
sicômoro bravo para poder vê-lo; pois ele estava para passar por aquele caminho. (5) E,
quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe:
- Zaqueu, desce
depressa, porque hoje eu devo me hospedar em tua casa. (6) Então,
apressando-se, desceu, e recebeu-o e recepcionou-o alegremente. (7) E,
quando as pessoas viram isso, eles todos murmuravam entre si e reclamavam
indignados, que entrara para ser convidado e hóspede de um homem devotado ao
pecado e um pecador preeminentemente.
(8) E então, levantando-se
Zaqueu, solenemente declarou ao Senhor:
- Vê, Senhor,
eis que eu [agora] dou [como forma de restauração] aos pobres metade dos meus
bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém de alguma coisa, eu [agora] o
restituo quadruplicado. (9)
E disse-lhe
Jesus:
- Hoje veio a
salvação [Messiânica e espiritual] a esta casa, pois também este é um filho [real e espiritual] de Abraão. (10) pois
o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. (Lucas 19:1-10 – Bíblia Amplificada)
Quero lhe dizer que havia 12.000 sacerdotes naquela
cidade (FAUSSET, 1949). Jesus não escolheu ficar na casa de nenhum dos que se
chamavam a si mesmos de ‘santos’. Havia uma multidão que o seguia por toda a
estrada, Jesus também não escolheu a nenhum deles. Mas Jesus conquistou o
coração de um chefe de mafiosos sob proteção governamental. Mudando aquela
vida, Jesus alterou a vida de toda a província. Mas, não foi por estratégia
política que Jesus o escolheu. Foi porque Zaqueu desejava conhecê-lo.
Zaqueu também sabia que viria o Messias, ele era judeu. Mas,
já se tornara uma espera longa e
distante. Ao ouvir que o Messias vinha descendo a estrada, ele tinha autoridade
para chamá-lo para sua casa, mas não ousou olhar senão distante para a
autoridade máxima de seu povo. Mas Zaqueu queria ver Jesus muito intensamente.
Não era digno para um homem de autoridade correr, mas ele correu. Muito menos
era elegante subir-se numa árvore, mas ele deixou a sua imagem para trás para
ver Jesus somente passar. Esse homem queria encontrar o Messias, e o Messias decidiu
que queria hospedar-se em sua casa sem considerar seu passado ou seu presente,
mas seu potencial de futuro. É assim que Jesus trabalha com os corações que
querem realmente ver a salvação e que se empenham e se apressam em buscá-la
nEle.
O milagre no sicômoro
Sicômoro |
Um sicômoro bravo
ou sicomoro-figueira (Ficus sycomorus) pode chegar a 45 m de altura, mas
geralmente chega a 20 m. Sua largura chega a 6 m e seus primeiros ramos ficam a
uma altura de três a quatro metros do chão. Tem a copa bastante fechada com
folhas abundantes, sempre verdes e largas, o que proporciona boa sombra para os
viajantes e é bem cultivada ao largo das estradas e como planta comestível e
fornecedora de madeira para construção, bastante resistente. Acontece que ela
tem uma peculiaridade que nos cabe bem aqui. Seus frutos só se tornam
comestíveis se forem furados com pregos. Eles amadurecem seis a dez vezes mais
rápido dessa forma e somente assim se tornam suculentos. Mas é preciso
arranhá-los ou furá-los com pregos para se tornarem comestíveis (veja Amós
7:14). Os pregos liberavam o crescimento e a frutificação daquela árvore. Zaqueu
subiu ao sicômoro e encontrou o Senhor da libertação que lhe deu os pregos que
ele precisava para liberar a sua vida. Zaqueu encontrou o Redentor, o
Libertador de Israel. Aquele que o libertaria de seus pecados.
Apesar da riqueza
aparente de Zaqueu, ele só se tornaria frutífero e agradável a Deus se os
pregos da cruz o ferissem assim como os pregos dos agricultores feriam os
frutos do sicômoro. Somente frutos feridos pelos pregos da cruz se tornariam
frutos de arrependimento, agradáveis a Deus.
Foi no sicômoro
que Jesus aceitou o convite do seu coração para entrar na sua vida e
transformá-la. Foi naquele madeiro que Jesus viu escrito em seu coração a
necessidade de libertação. Foi nele que Zaqueu, recebeu o privilégio de
hospedar o Messias a caminho do seu trono de pregos e madeira na terra, mas de
glória eterna nos seus. O milagre do sicômoro foi encontrar o arrependimento
sobre a madeira de uma cruz muito próxima e de uma ressurreição muito mais
poderosa e definitiva.
Naquele sicômoro,
Jesus se anteviu regatando Zaqueu
[...] da
maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está
escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro), para que a bênção
de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos,
pela fé, o Espírito prometido. (Gálatas 3:13-14).
Zaqueu, significa
justo. Imagine que contracenso esse homem fraudando impostos e comandando uma
quadrilha de mafiosos protegidos do governo, sem haver quem o impedisse, então,
de repente, recebe a mensagem de Cristo e se torna de ladrão e apóstata,
traidor em herdeiro de Deus, filho de Abraão enquanto que muitos religiosos
revoltados e autojustificados ainda jaziam na sua justiça própria através de
tradições religiosas. Zaqueu tornou-se como o sicômoro no qual subiu, ferido
pelos pregos da mensagem da cruz vindoura de Cristo, deixou seus pecados
morrerem e deu frutos de arrependimento, agradáveis a Deus! A salvação entrou
na sua casa, assim que ele abriu mão de toda a sua vida de pecado por Cristo.
Zaqueu buscava o Messias, que libertaria o povo de seus pecados e o conheceu.
A reconquista de identidade
Eu expliquei no início o que significava ser publicano. E
Zaqueu não era um publicano fora do padrão, as pessoas ficaram indignadas
quando Jesus falou, convidou-se e aceitou o convite dele porque ele era “[...] um homem devotado ao pecado e um pecador preeminentemente.”
(Lucas 19:
7b). Todos o conheciam daquela forma. Para os outros, nada acontecera, mas o Messias mudou a sua identidade
quando reconheceu o seu coração, dizendo: “Hoje veio a salvação [Messiânica e
espiritual] a esta casa, pois também este é um filho [real e espiritual] de Abraão.” (Lucas
19:9). Ele passou instantaneamente
de traidor e apostate para Filho e herdeiro de Abraão da salvação atravessando
a ponte do arrependimento verdadeiro.
Aquele homem
correu atrás de uma chance de recomeçar e a teve. Porque essa é a missão de
Jesus: “Pois
o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” (Lucas 19:10). Buscar
no sentido de procurar, descobrir. Dois tipos de pessoas que parecem
inconciliáveis são objeto da busca de Deus. Deus procura os perdidos e procura
os adoradores que o adorem em verdade e em espírito (João 4:24). No meio da
multidão, Jesus encontrou os olhos ansiosos de Zaqueu que procurava uma nova
chance, um novo estilo de vida. Alguém que podia rapidamente soltar aquilo que
o prendia distante da vida de Deus. Alguém que apesar das aparências e ações,
tinha sede de Deus em seu coração e já não havia mais ninguém que sequer lhe
desse a chance de ouvir a palavra, pois era rejeitado pelos religiosos.
A força de ser
aceito como parte da herança de Abraão o reintegrou ao povo judeu. E isso foi
feito pelo Rei dos Judeus, o Messias. O impacto dessa mudança afetaria a
muitos. O céu estava em festa:
Digo-vos que, assim, haverá maior
júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos
que não necessitam de arrependimento. Ou qual é a mulher que, tendo dez
dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura
diligentemente até encontrá-la? E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas,
dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido. Eu vos
afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador
que se arrepende. (Lucas 15:7-10)
A idade iria sentir o impacto dessa mudança de
identidade. Mas isso colocava em cheque a santidade dos fariseus
A resistência religiosa à nova identidade do arrependido
Somos muito limitados. Só conhecemos o que vemos. Veja a
desconfiança e o medo de Ananias a respeito da conversão de Saulo, perseguidor
de cristãos em Paulo, pregador do evangelho:
(1) Ora, havia em Damasco um discípulo chamado Ananias.
Disse-lhe o Senhor numa visão: Ananias! Ao que respondeu: Eis-me aqui,
Senhor! (11) Então, o Senhor lhe ordenou: Dispõe-te, e vai
à rua que se chama Direita, e, na casa de Judas, procura por Saulo, apelidado de
Tarso; pois ele está orando (12) e viu entrar um homem, chamado Ananias, e
impor-lhe as mãos, para que recuperasse a vista. (13)
Ananias, porém, respondeu: Senhor, de muitos tenho ouvido a respeito
desse homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; (14) e
para aqui trouxe autorização dos principais sacerdotes para prender a todos os
que invocam o teu nome. (15) Mas o Senhor lhe disse: Vai, porque este é
para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis,
bem como perante os filhos de Israel;
(16) pois eu lhe mostrarei quanto
lhe importa sofrer pelo meu nome.
(17) Então, Ananias foi e,
entrando na casa, impôs sobre ele as mãos, dizendo: Saulo, irmão, o Senhor me
enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas,
para que recuperes a vista e fiques cheio do Espírito Santo. (Atos 9:10-17)
Deus confirmou a conversão de Saulo. Ele fará com
qualquer pessoa o mesmo.
Como reconhecer o arrependimento?
A bíblia é clara no caso de Zaqueu e nos caso de qualquer
pessoa que diz estar arrependida:
(15) Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos
apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. (16) Pelos seus frutos os conhecereis.
Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? (17)
Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz
frutos maus. (18) Não pode a árvore boa produzir frutos maus,
nem a árvore má produzir frutos bons.
(19) Toda árvore que não produz
bom fruto é cortada e lançada ao fogo.
(20) Assim, pois, pelos seus
frutos os conhecereis. (Mateus 7:15-20)
João batista recusava para o Batismo os que se
aproximavam sem arrependimento: “Vendo ele, porém, que muitos
fariseus e saduceus vinham ao batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos
induziu a fugir da ira vindoura? Produzi,
pois, frutos dignos de arrependimento;” (Mateus 3:7-8).
Arrependimento inclui restauração
Nenhum de nós
pode decidir que é maior do que o Senhor. Se errarmos, devemos procurar
restaurar o que foi destruído. O arrependimento implica tentativa de
restauração do mal causado. Está escrito na lei do Senhor, observe como Zaqueu
conhecia a lei e havia decidido passar de conhecedor a cumpridor:
“Se alguém furtar boi ou ovelha e o abater ou vender, por
um boi pagará cinco bois, e quatro ovelhas por uma ovelha.” (Êxodo 22:1).
Lembra-se? “[...] se nalguma coisa tenho defraudado
alguém de alguma coisa, eu [agora] o restituo quadruplicado.” (Lucas 19:8)
“ou tudo aquilo sobre que jurou falsamente; e o restituirá
por inteiro e ainda a isso acrescentará a quinta parte; àquele a quem pertence,
lho dará no dia da sua oferta pela culpa.” (Levítico 6:5)
“Dize aos filhos de Israel: Quando homem ou mulher cometer
algum dos pecados em que caem os homens, ofendendo ao SENHOR, tal pessoa é
culpada. Confessará o pecado que cometer; e, pela culpa, fará plena
restituição, e lhe acrescentará a sua quinta parte, e dará tudo àquele contra
quem se fez culpado.” (Números 5:6-7)
De
nossa parte cabe uma reparação do que é possível, do que é impossível, cabe à
misericórdia de Deus fazer.
Observe que ao entrar em Jericó, cuja própria
prosperidade atraía a rapina de corruptos e a avidez dos roubadores, Jesus tomou
o líder dos pecadores e transformou-o a partir do momento em que subiu em uma árvore
para vê-lo. Assim como subir ao sicômoro transformou a vida de Zaqueu, subir
com Cristo à cruz vai mudar uma vida que já não vive mais sob os princípios de
Deus apesar de conhecê-los. Os pregos que fazem o nosso fruto de vida tornar-se
doce e agradável ao paladar são os pregos da cruz do calvário onde Jesus
prendeu a morte e o pecado para tirá-los de nós. Porque tudo será possível se
você correr para ver o Messias, se deixar de lado sua posição social, suas
posses, seus contratos indevidos, suas alianças e compromissos, sua falta de
identidade e voltar-se para Aquele que quer estar na sua casa hoje, pois Ele
lhe escolheu em meio à multidão para estar com você e lhe dar vida.
Você pode ter escutado a Palavra, conhecer a Palavra, mas
está cansado e ter desistido de fazer as coisas do jeito que agrada a Deus, mas
por outro lado, você nunca deve ter sentido tanto vazio, tanto tédio, ainda que
tenha conseguido aquilo que desejou. Olhe por sobre a multidão de valores, de
vozes, de ofertas, suba com humildade no camarote de madeira da cruz para ver Jesus, pois Ele quer pousar
na sua casa hoje e chamá-lo de Filho da Promessa, Herdeiro de Deus. Ele quer
lhe abençoar e restaurar a sua vida com aquilo que é permanente e pleno e não
somente terreno e passageiro.
Você pode orar assim:
Senhor,
eu tenho pressa de estar contigo. Acode-me Senhor, não consigo te ver, a
multidão das minhas angústias e tribulações encobrem a tua passagem. Mas eu
deixo tudo o que me prende, Senhor, o meu prestígio, o meu conhecimento, os
meus valores, a minha identidade, as minhas posses e posição social tenho pressa de estar contigo. Entra na minha
casa e hospeda-te na minha vida Jesus. Seja o meu Senhor. Eu decido fazer a tua
vontade e não a minha.
*EASTON,
Matthew George (1823-1894). Easton’s Bible Dictionary. [S.
l.]: Bible Study Tools, 2012. Disponível em < http://www.biblestudytools.com/dictionaries/eastons-bible-dictionary/>
Acesso em 3 out. 2012.
*SMITH,
William (1813-1893). Smith’s Bible
Dictionary. Grand Rapids, MI, EUA: CCEL, 1994. Disponível em:
Acesso em: 3 out. 2012.
*FAUSSET,
Andrew (1821 - 1843). Fausset’s Bible Dictionary. Grand Rapids, MI,
EUA: Zondervan, 1949.
*ORR, James et al (Ed.). International Standard Bible Encyclopedia.
[S. l.]: Wm. B.
Eerdmans Publishing Co., 1939.
* Obra de domínio público.
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