As sociedades ocidentais viveram o período da Idade Média em que apenas alguns monges podiam abrir as escrituras. Como o poder político se associava à igreja, a ciência era obscurecida e anulada pelas tradições rústicas e mistificações. Esse tipo de fé não preenche as nossas necessidades de seres pensantes. Depois, a ciência moderna levantou-se e, num ímpeto indignado pela liberdade e pela sobrevivência e negou a fé, como um mágico misticismo e até um conjunto de regras de opressão. Anular o espiritual ou metafísico não responderá a necessidade de transcender do homem.
É possível, sim, comprovar cientificamente inúmeras afirmações históricas registradas na Bíblia e a fé bíblica não se nega e nem é prejudicada por isso. Nesta matéria, você verá comprovações arqueológicas recentes dos relatos do Novo Testamento e como eles se relacionam e fortalecem as promessas de Deus para a sua vida. Fundamente e aprofunde sua fé lendo esse texto. Nesta matéria, você verá comprovações arqueológicas recentes dos relatos do Novo Testamento e a relação entre elas e o cumprimento das promessas de Deus para a sua vida.
A maioria das mais importantes descobertas arqueológicas relacionadas aos relatos das Sagradas Escrituras ocorreram nos últimos 70 anos, principalmente depois do estabelecimento do Estado de Israel (1948). Como são muitas, dividimos as principais em duas partes. Nessa primeira parte, destacamos a comprovação arqueológica do(a):
É possível, sim, comprovar cientificamente inúmeras afirmações históricas registradas na Bíblia e a fé bíblica não se nega e nem é prejudicada por isso. Nesta matéria, você verá comprovações arqueológicas recentes dos relatos do Novo Testamento e como eles se relacionam e fortalecem as promessas de Deus para a sua vida. Fundamente e aprofunde sua fé lendo esse texto. Nesta matéria, você verá comprovações arqueológicas recentes dos relatos do Novo Testamento e a relação entre elas e o cumprimento das promessas de Deus para a sua vida.
A maioria das mais importantes descobertas arqueológicas relacionadas aos relatos das Sagradas Escrituras ocorreram nos últimos 70 anos, principalmente depois do estabelecimento do Estado de Israel (1948). Como são muitas, dividimos as principais em duas partes. Nessa primeira parte, destacamos a comprovação arqueológica do(a):
1. Censo
de Quirino (Cirênio) que obrigou José e Maria voltarem a Belém;
2. Existência
de Herodes e o massacre dos bebês israelitas;
3. Casa
de Caifás, o sumo-sacerdote, onde Jesus foi primeiramente Julgado e condenado;
Cada um desses fatos foi cumprimento de profecias de
séculos antes, relacionadas à Vinda do Messias... Mas mais do que isso,
trazem gravados nas entranhas da terra a prova de que o amor de Deus é real e molda
a história em favor dos que creem. Verifique todos os dados arqueológicos e os
textos bíblicos. A bíblia possui a Palavra que molda a história.
O que significa para a sua vida o censo que obrigou José e Maria a
Voltarem a Belém?
O censo de Cirênio (ou Quirino) que obrigou José e Maria a Voltarem a Belém
Para começar a discussão é preciso saber que, hoje, se
compreende que a verdadeira data do nascimento de Cristo é no ano 4 da era
cristã, 4 d. C. O Evangelho de Lucas fala sobre o nascimento de Cristo
mencionando um censo decretado por Cirênio (ou Quirino), governador da Síria (Lucas
2:2) a mando de César Augusto (moeda ao lado).
No final do século XX, arqueólogos descobriram uma moeda,
que estabelecia o procônsul da Síria e Cilícia como Cirênio (ou Quirino) de 11
a.C. a 4 a.C., época do nascimento de Jesus. O censo de Cirênio, também foi
mencionado por Lucas em Atos 5:37, tem numerosos paralelos em formulários de
censo de papiro, que datam do 1º século a.C. ao 1º século d. C. (PRICE, 1997).
Price (1997) cita como exemplos de documentos históricos comprobatórios o Papiro
Oxirrinco 255 (48 d. C.) e o Papiro 904 do Museu Britânico (104 d. C.), que
ordenam o retorno compulsório de pessoas ao local onde nasceram para
levantamento de censo, da mesma forma que em Lucas 2:3-5.
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Restos de Cirênio (ou Quirino).
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O censo que obrigou José e Maria voltarem a Belém, comprova o que estava
predito pelo profeta Miquéias: "E tu, Belém Efrata, posto
que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em
Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da
eternidade." (Miquéias 5 : 2).
Belém era uma cidadezinha bem pequena e insignificante economicamente, culturalmente, e etc. Mas de lá Deus trouxe o rei. Deus
traz de lugares de onde nada esperamos, onde ninguém investiria nada, seus
maiores tesouros. Muitos acham que a sua prosperidade estará em viver em uma
cidade próspera, rica, grandiosa, mas Deus não precisa de nada disso para
abençoar você e nem para lhe fazer ser uma bênção.
A descendência comprovada
Tanto José quanto Maria eram da descendência de Davi, pois se alistaram em Belém, cidade natal de Davi, como diz a promessa em:
"Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto." (Isaías 9 : 7).
"Porque o trono se firmará em benignidade, e sobre ele no tabernáculo de Davi se assentará em verdade um que julgue, e busque o juízo, e se apresse a fazer justiça." (Isaías 16 : 5).
Essa promessa foi dada em 750 a. C. e é comprovada pelos registros nos manuscritos do Mar Morto. Pode-se ver isso também na genealogia de Jesus por José em Mateus 1:1-16; Lucas 3:23ss. Existem muitas pessoas que crêem no determinismo do meio, acham que as pessoas tornam-se o que são por causa de onde moram, outras acham que as pessoas se tornam o que sua carga genética diz, mas veja que as promessas de Deus desenharam seu plano sobre a vida desse casal, guiando-os, mas Jesus não foi determinado por nada disso. Ele veio do céu, gerado pelo Espírito Santo e livre de pecado, quebrando expectativas e regras rituais, estabelecendo uma novidade sobre o que todos queriam determinar. Cumprindo, isso sim, as promessas e expectativas de Deus.
Questões de genética
Tanto José quanto Maria eram da descendência de Davi, pois se alistaram em Belém, cidade natal de Davi, como diz a promessa em:
"Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto." (Isaías 9 : 7).
"Porque o trono se firmará em benignidade, e sobre ele no tabernáculo de Davi se assentará em verdade um que julgue, e busque o juízo, e se apresse a fazer justiça." (Isaías 16 : 5).
Essa promessa foi dada em 750 a. C. e é comprovada pelos registros nos manuscritos do Mar Morto. Pode-se ver isso também na genealogia de Jesus por José em Mateus 1:1-16; Lucas 3:23ss. Existem muitas pessoas que crêem no determinismo do meio, acham que as pessoas tornam-se o que são por causa de onde moram, outras acham que as pessoas se tornam o que sua carga genética diz, mas veja que as promessas de Deus desenharam seu plano sobre a vida desse casal, guiando-os, mas Jesus não foi determinado por nada disso. Ele veio do céu, gerado pelo Espírito Santo e livre de pecado, quebrando expectativas e regras rituais, estabelecendo uma novidade sobre o que todos queriam determinar. Cumprindo, isso sim, as promessas e expectativas de Deus.
Herodes e a matança dos inocentes
Herodes é citado como rei da Judéia na época do nascimento de Cristo
(Mateus 2). Hoje, sabe-se que Herodes, o Grande, reinou na Judéia de 37 a. C. a
4 d. C. As ruínas de um dos seus palácios, o Heródium, recentemente, pelo
arqueólogo judeu Ehud Netzer e a matança dos inocentes (crianças abaixo de 2
anos) está registrada no ano 6 d. C. pelo historiador Josefo (JOSEFO, 1990).
O
reinado de Herodes e o massacre dos bebês
israelitas está registrado em Mateus:
16 Então Herodes, vendo que
tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito, e mandou matar todos os
meninos que havia em Belém, e em todos os seus contornos, de dois anos para
baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos. 17
Então se cumpriu o que foi dito pelo profeta Jeremias, que diz: 18
Em Ramá se ouviu uma voz, Lamentação, choro e grande pranto: Raquel
chorando os seus filhos, E não querendo ser consolada, porque já não existem.
(Mateus 2:16-18).
E indica o
cumprimento da Profecia de Jeremias 31:15, proclamada em 626 - 586 a. C.: “Assim diz o
SENHOR: Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto e grande lamento; era Raquel
chorando por seus filhos e inconsolável por causa deles, porque já não existem.”
(Jeremias 31:15). Deus já previra que tipo de ação o inimigo iria tentar
para impedir o Messias de derrotá-lo na infância, mas mesmo como todas as
artimanhas dele, por mais cruéis que tenham sido ou ainda sejam, Jesus o venceu
e conquistou nossa vida das mãos do diabo: “Ele nos libertou do império das
trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a
redenção, a remissão dos pecados. Este é a imagem do Deus invisível, o
primogênito de toda a criação;” (Colossenses 1:13-15). Nada e nem ninguém impedirá
Deus de fazer o que prometeu.
A casa de Caifás
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Casa de Caifás
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Outro personagem cuja existência foi comprovada
arqueologicamente é o sumo-sacerdote Caifás, que, foi líder do Sinédrio de 18
d.C. a 36 d.C. Foi ele quem presidiu o julgamento de Jesus (João 11:49-53;
18:14; Mateus 26:57-75). Essa casa foi encontrada por acidente, em Novembro de
1990, quando trabalhadores estavam construindo um parque aquático na Floresta
da Paz em Jerusalém, ao sul do elevado, onde os judeus afirmam ser o monte do
Templo.
O local encontrado foi identificado como sendo a casa de
Caifás porque ali foram encontrados 12 ossuários de calcário e, entre eles, o
ossuário contendo os restos mortais do sumo sacerdote. Randall Price relata a
descoberta:
Um dos ossuários era
requintadamente ornamentado e decorado com rosáceas detalhadas. Obviamente
pertencera a um patrono rico ou de alta posição que poderia dar-se ao luxo de
possuir tal caixa. Na caixa havia uma inscrição. Lê-se em dois lugares Qafa e
Yehosef bar Qayafa, que significa ‘Caifás’ e ‘José, filho de Caifás’. O Novo
Testamento refere-se a ele apenas como Caifás, mas Josefo apresenta o nome
completo: ’José, que era chamado Caifás, o sumo - sacerdote’. Dentro havia os
ossos de seis pessoas diferentes, inclusive de um homem de 60 anos,
provavelmente Caifás. (PRICE, 1997, p. 267).
Na casa de Caifás, o sumo-sacerdote, Jesus foi
primeiramente Julgado e condenado:
49 E Caifás, um deles que era
sumo sacerdote naquele ano, lhes disse: Vós nada sabeis, 50 Nem
considerais que nos convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda
a nação.51 Ora ele não disse isto de si mesmo, mas, sendo o sumo
sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação. 52
E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de
Deus que andavam dispersos. (João 11: 50-52)
O sumo sacerdote, por ofício, oferecia a expiação pela nação, assim, ele
ofereceu Jesus pelos pecados do povo (Hebreus 9:7, 25). Por isso, a
profecia na boca de Caifás oferecendo a vida de Jesus pelas de todos os homens.
Caifás, porém, um dentre eles, sumo
sacerdote naquele ano, advertiu-os, dizendo: Vós nada sabeis, nem considerais
que vos convém que morra um só homem pelo povo e que não venha a perecer toda a
nação. Ora, ele não disse isto de si mesmo; mas, sendo sumo sacerdote naquele
ano, profetizou que Jesus estava para morrer pela nação e não somente pela
nação, mas também para reunir em um só corpo os filhos de Deus, que andam
dispersos. (João 11:49-52)
Por isso, Jesus sabia seu destino na Galiléia e disse: "Eis que
vamos para Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos
sacerdotes, e aos escribas, e condená-lo-ão à morte." (Mateus 20:18).
Jesus foi condenado à morte pelos sacerdotes judeus e morto pelos romanos
(gentios ou não judeus). O sacrifício devido foi feito e a justiça cumprida.
Satanás não faz favor em sair de uma vida ou situação quando lhe é ordenado. É
direito adquirido na cruz.
O anti-semitismo é um engano diabólico
Culpar os judeus pela morte de Jesus é mostrar tendenciosidade
e falta de conhecimento alarmantes. Foi em parte por isso que se justificou e
ainda justifica a perseguição de Hittler, do Nazi-fascismo e do neo-nazismo. Você
acredita que Jesus morreu pelos seus pecados? Então, se você não os tivesse,
Jesus continuaria vivo. Logo, você foi cúmplice da morte de Jesus assim como
eu, os judeus, os xiitas, arianos e toda a humanidade, seja de que tribo for.
Porque todos os pecadores são o motivo de Jesus ter ido para cruz.
Você diminui o sacrifício de Cristo, quanto demoniza todo
um povo, que nos deu o próprio Senhor e as bases da igreja na terra. Não
haveria sequer Novo Testamento sem judeus. Então, meu querido e minha querida,
não confesse ser cristão com um coração cheio de xenofobia e erro. Não pode
haver um cristão, crente em Jesus (Yeshua), que seja verdadeiro e fiel, que
coloque culpa somente nos judeus e os exclua. Pelo contrário, o que temos como
ordem é orar pela Paz de Israel, pois sobre eles está a bênção de Abraão: “Abençoarei os
que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas
todas as famílias da terra.” (Gênesis 12:3).
Algumas pessoas amaldiçoam os judeus pela morte de
Cristo, mas Deus já havia estabelecido como seria para que Jesus (Yeshua)
pudesse levar todo o mal sobre si. É o fato de Jesus ter sido oferecido por um
sacerdote hebreu que o tornou uma oferta pelos nossos pecados. Não há mais
separação entre judeus e ímpios no céu e nem na terra. Os verdadeiros Yerudim
(judeus) não são judeus no corpo apenas, por descendência genética, mas são no
espírito, pelo novo nascimento em Cristo:
Porque não é judeu quem o é apenas
exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne. Porém judeu é aquele
que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não
segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus. (Romanos
2:28-29)
Não faça de Jesus uma vítima impotente
Jesus se ofereceu de própria vontade. Ele não quis deixar
de ir para a cruz e não quis deixar de sofrer porque Ele decidiu livrar a todos
nós da morte, do pecado e do sofrimento. Quando os guardas chegaram para o
prender veja o que aconteceu:
Sabendo, pois, Jesus todas as coisas
que sobre ele haviam de vir, adiantou-se e perguntou-lhes: A quem buscais?
Responderam-lhe: A Jesus, o Nazareno. Então, Jesus lhes disse: Sou eu. Ora,
Judas, o traidor, estava também com eles. Quando, pois, Jesus lhes disse: Sou
eu, recuaram e caíram por terra. Jesus, de novo, lhes perguntou: A quem
buscais? Responderam: A Jesus, o Nazareno. Então, lhes disse Jesus: Já vos
declarei que sou eu; se é a mim, pois, que buscais, deixai ir estes; para se
cumprir a palavra que dissera: Não perdi nenhum dos que me deste. (João 18:4-9)
Quando os guardas caíram podia ter ido embora, mas
deixou-se prender. Quando Pedro tentou usar a espada para defendê-lo, Ele
disse: “Acaso, pensas que não posso rogar a meu Pai, e ele me
mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos?” (Mateus 26:53). Quando
ele estava para morrer e da hemorragia teve uma sede intensa, lhe ofereceram um
analgésico misturado em vinho e Ele rejeitou (Mateus 15:23). Ele QUIS, DECIDIU,
levar toda a minha e a sua dor. Ele não foi forçado por nenhum homem de nenhuma
raça.
Você pode valorizar o que Jesus fez assumindo a morte
para o pecado na sua vida ou zombar desse sacrifício, diminui-lo,
desvalorizá-lo não o assumindo para ela. Isso não será participar da sua
crucificação da pior forma?
Então, o que podemos dizer? Que nem um til ou um jota
cairá sem cumprimento da Palavra de Deus. E no cumprimento dessa Palavra está
Jesus crucificado, oferecendo a própria vida para nos dar vida. Estendendo na
cruz um caminho de libertação e na ressurreição um caminho novo, onde estamos
livres para fazer o bem, se é isso que desejamos. Senão, com tristeza, Ele nada
poderá fazer além de deixar a mão aberta e o braço estendido para você e dizer:
Vem, deixa eu te aliviar.
Não é preciso omitir a história, a geografia, física,
matemática ou qualquer parte da ciência para mostrar o amor de Deus, porque Ele
se declara de todos os cantos. Mas é preciso abrir o coração para Ele, porque
Ele não o invadirá. Peço que reflita nisso. E mais, que assuma uma mudança de
postura e de vida para a direção de Deus.
COSTA, J. C. A arqueologia bíblica dos últimos anos deixa ateus sem palavras. [S.l.]: Blog Galeria arqueologia bíblica, 2011. Disponível em <http://www.galeriabiblica.com/2011/02/arqueologia-biblica-nos-ultimos-deixam.html>. Acesso em: 09 out. 2011.
PRICE, Randall. The Stones Cry Out. San Marcos, TX, EUA: Harvest House Publishers, 1997.
JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus: obra completa. Rio de Janeiro: CPAD, 1990.
Lau - Eu tenho que voltar a estudar história e muito interessante essa descobertas.
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