Heráclito, um filósofo grego antigo, disse: ninguém “pode
banhar-se duas vezes no mesmo rio”, pois na segunda vez já não será o mesmo
rio, uma vez que aquela água já se foi, é outra… Ele esqueceu-se de dizer que a
pessoa também não é a mesma, no primeiro mergulho, é uma pessoa seca, no
segundo, mesmo que imediato, no mínimo, é uma pessoa molhada. A pessoa mudou, as
águas do rio mudaram. Ainda que a mudança seja constante, ela não é somente
como desejamos, pode tornar-se muito difícil. A água pode levar algo que não
queríamos que levasse. Sempre é difícil perder.
Você já observou como temos dificuldade de perder? As
crianças, quanto menores, mais ficam irritadas ao perderem. Perder exige
aprendizado. Amadurecer inclui aprender a perder. E, às vezes, é uma lição dura, mas se não aprendermos a seguir em
frente quando algo é levado pelas águas, não conseguiremos completar essa
jornada, ou melhor, ela se tornará um martírio. Jesus disse que, se temos que ir frente, não devemos olhar para o que fica para trás. Uma vez, Deus deu uma condição para uma família ser salva do mal que
viria sobre a cidade, era não olhar para trás. A esposa olhou para trás e virou uma
estátua de sal (Gênesis 19:26). Jesus lembrou desse exemplo no Novo Testamento:
“Lembrai-vos
da mulher de Ló. Quem quiser preservar a sua vida perdê-la-á; e quem a perder
de fato a salvará.” (Lucas 17:32-33). Aquilo de que nós decidimos abrir
mão pode determinar o nosso estado de paz ou tortura. É preciso saber perder aquilo que não traz vida.
Jesus disse: “[...] Ninguém que, tendo posto a mão no arado,
olha para trás é apto para o reino de Deus.” (Lucas 9:62). Estar apto é
estar preparado, ser capaz de lidar com algo. O reino de Deus é Paz, alegria e justiça.
Se nos prendermos ao passado, não estaremos prontos para a paz, a alegria e a
justiça. É preciso aprender a soltar e não é uma lição fácil, porque incluirá,
pensamentos, sentimentos, vontades, sensações sobre pessoas e coisas. Mas vale
a pena. A recompensa é maravilhosa, é a presença e o preenchimento do próprio
Deus e de sua natureza.
A lógica dos sentimentos é completamente particular.
Costumo dizer que sentimento não tem cabeça. Como eles não estão presos a uma
estrutura física, podem transpor a barreira da lógica e funcionam mais por
associação e deslocamento de força do que pelas leis de Newton. Quando perdemos
alguém que amamos, não importa para o coração se é físico ou emocional. Se é o
fim de um relacionamento ou o fim de uma vida. Passamos pelo luto da mesma
forma. Há uma estudiosa do luto, Kübler-Ross,
que distinguiu cinco fases do luto: negação e isolamento, raiva, barganha,
depressão e aceitação.
Quem é que aceita
tranquilamente a perda de um relacionamento importante seja física ou
emocionalmente? Primeiro, quem quer acreditar que seu amor disse que ia embora?
Ou a partida de alguém que amamos? É revoltante, ultrajante, gostaríamos de ter
alguém para socar porque alguém foi
embora para sempre e às vezes, queremos até brigar com Deus(é melhor admitir)... Se teve raiva de Deus porque aconteceu o que você não
queria, confesse, peça perdão e faça as pazes com Ele. Não adianta entrar nessa
briga, você vai perder... muito.
Seja física, seja
emocionalmente da nossa vida. Apartar-se de alguém ou algo importante contra a
nossa vontade, nos traz raiva. Depois, encontramos algum arranjo de
sobrevivência: “Não. Agora, vou me dedicar a isso e fazer aquilo...” Mas, quando a poeira
emocional baixa e vem a falta da pessoa amada no cotidiano, ou de algo que era
importante, a tristeza parece que vai se mudar para sempre para a sua vida. Não
há muita disposição. Não há muito sentido... A depressão se instala. Então, como Deus é
maravilhoso, o olhar começa a procurar uma saída. Viver sem aquela pessoa ou
coisa é preciso. E aceitamos o acontecido. Bem ou mal, vamos em frente. Com
cicatrizes dolorosas ou feridas bem tratadas.
É possível passar por todas essas fases e vencer. Entretanto, cada um em seu tempo. Alguns demoram
mais, outros menos, outros ainda não conseguem sair. Mas, além de sair, é preciso sair
inteiro. Mas conseguiremos somente se aprendermos que é possível e necessária a sinceridade
diante de Deus e que nossas fraquezas vão aparecer exatamente nesses momentos.
Tudo que nós achávamos que era força vai cair por terra, porque diante das
perdas, só Aquele que nunca vai embora e que pode todas as coisas prevalece.
Eu quero dizer para você que só Deus não muda. O mal que
aconteceu no passado não vai se repetir somente porque já aconteceu antes, seja lá
quantas vezes tenha sido. E também, e talvez principalmente, saiba que há um poder
que pode impedir ou mudar esse resultado em seu coração e na sua vida. Você não
precisa ficar paralisado no presente por causa do que passou. Você pode receber
forças para tentar novamente, quantas vezes forem necessárias. E também quero lhe dizer que vale à pena desejar
o que é bom. Não se deixe convencer de que não gosta, não quer ou não que o que você desejou não é bom,
somente porque não conseguiu ainda.
Nada é maior do que o poder de Jesus para mudar uma
situação. Ele deu vista aos cegos, ouvidos aos surdos, pés e pernas fortes aos
coxos, limpou os leprosos, ressuscitou os mortos e continua o mesmo ontem, hoje
e será eternamente. Rejeite essa imagem de perda e derrota que você guardou no seu coração e o poder de
ser imutável, que você deu a ela. Só Deus não muda. Se essa situação é
imutável, está no lugar de Deus na sua vida.
Você pode orar assim:
Esse é o momento em que precisamos ir em frente, sem arrastar o passado como cadeias de um futuro cristalizado.
Você pode orar assim:
Em nome de Jesus, eu declaro que nenhuma situação de roubo, morte ou destruição será definitiva na minha vida, Jesus veio para que eu tenha vida e vida em abundância, só Ele é o Senhor da minha vida.
Esse é o momento em que precisamos ir em frente, sem arrastar o passado como cadeias de um futuro cristalizado.
Deixando o passado passar
Creio que nos momentos de perda é onde fica mais claro
onde está o centro da nossa vida. A nossa reação mostra exatamente o que era
mais importante e que sustentava o nosso equilíbrio. Há pessoas que reagem à
perda rememorando infinitas vezes o corrido. Assim, sofre mil vezes de novo
pela lembrança, adorando-a como se fosse a única coisa boa possível na sua vida
e que é impossível ter algo bom depois de ter perdido isso.
Tratado como se fosse Onipotente, esse mal parece que nunca será
curado, resolvido ou superado; Onipresente, parece que tudo lhe remete à situação de perda e
o prende lá, você o vê em todos os cantos e tudo na sua mente se relaciona à
ausência, tornando-a Onisciente, dona de todos os seus pensamentos e
conhecimentos. Observe que todas essas características são de Deus. E a palavra
é clara quanto a atribuir características de Deus a qualquer coisa: “agora, pois, ó Israel, que é que o SENHOR requer de ti?
Não é que temas o SENHOR, teu Deus, e andes em todos os seus caminhos, e o
ames, e sirvas ao SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma,”
(Deuteronômio 10:12). Este é o
primeiro mandamento, quebrá-lo é praticar a abominação da idolatria.
Mitos sobre como lidar com as perdas ou luto
O hospital Albert Einstein especialista em oncologia
ensina o seguinte sobre os mitos do enfrentamento do luto:
MITO: A dor vai embora mais
rápido se você ignorar.
FATO: Se você tentar ignorar
sua dor ou tentar impedir que ela apareça, só vai piorar a longo prazo. Para
realmente se curar, enfrente seu luto e lide ativamente com ele.
MITO: é importante “ser forte”
ao enfrentar a perda.
FATO: Sentir-se triste,
assustado ou sozinho são reações normais perante a perda. Chorar não significa
ser fraco. Demonstrar seus sentimentos pode ajudar a todos.
MITO: Se você não chorar,
significa que você não está sofrendo com a perda.
FATO: Chorar é um resposta
normal à tristeza, mas não é a única. Aqueles que não choram podem estar sentindo
a mesma dor e tão profundamente quanto os outros.
MITO: O luto deve durar mais
ou menos um ano.
FATO: Não existe tempo
correto para o luto. O quanto ele vai durar difere de pessoa para pessoa.
MITO: Seguir em frente com
sua vida significa que você esqueceu quem você perdeu.
FATO: seguir em frente
significa que você aceitou a morte da pessoa amada. Isso não é o mesmo que
esquecer.
MITO: Amigos podem ajudar ao
não mencionar o assunto.
FATO: Quem está de luto
geralmente quer e precisa falar sobre a perda. Trazer o assunto à tona pode
fazer que seja mais fácil para quem está de luto se abrir.
MITO: todas as crianças [pessoas]
devem ir ao velório e ao enterro
FATO: A vontade da criança
deve ser respeitada, mas ela pode não entender o funeral. Explique-o de forma
direita e honesta e deixe a criança livre para participar ou não. (KERNKRAUT; AMARINS;
POSTERNAK, 2012, p.2).
O último item serve para os adultos também. Muitos não se
sentem capazes de ir ao enterro ou velório e se culpam por isso ou se agridem mais
por irem. Fique livre. Não são as pessoas que vão lidar com isso depois, é
você. Você sabe como estão suas reservas de energia psíquica e emocional. As
emoções atingem o corpo. Existem relações de causa e efeito entre a baixa da
imunidade e o stress, e também entre o stress e o desânimo (distimia) e a depressão.
Nossa capacidade de nos relacionar com a perda nos atinge também fisicamente. A
imunidade geralmente é a primeira a ser atingida. O desânimo é comum diante da perda,
tanto maior, quanto mais importante for o objeto de afeto perdido. E a depressão
é o ápice da entrega diante da perda.
As três dimensões da cura: espírito, alma e corpo
Em outros textos apresentamos as três dimensões do homem:
o espírito, dimensão do relacionamento com o sobrenatural (Deus trino, anjos e
demônios); a alma, dimensão relacional, formada por mente, vontade e emoções; e
a dimensão física, relacionada às instâncias do corpo. Cada uma delas é atingida e tem
seu papel no processo de construir uma aceitação da perda equilibrada.
Iniciando a cura do luto: a oferta voluntária
Com essa última
experiência de perda que tive, percebi que a cura para o luto está na oferta da
perda ao Senhor. No luto, perdemos o que não queremos perder, o que amamos, e
ficamos sem elementos para compreender a situação. A morte nos deixa vazios e
perplexos.
A oferta da
vontade é fundamental. A bíblia diz: “Se quiserdes e me ouvirdes, comereis
o melhor desta terra.” (Isaías 1:19). Quando alguém ou alguma coisa
importante parte de um relacionamento ou da vida, ela leva também tudo o que
nós sonhávamos e queríamos com relação a ela. Pode ser uma decepção com a
pessoa que deixou o relacionamento ou seu sonho não realizado ou vontade de
permanecer perto de uma pessoa que partiu, mas a única forma de não se sentir
roubado desses sonhos de futuro e presente é se você os entregar ao Senhor. É
uma oferta cara, preciosa, talvez você não consiga de uma vez, mas é preciso
fazer. A opção é entre a entrega e o vazio, porque a perda já foi consumada.
Ore e faça a sua entrega, agora mesmo. Diga que não é fácil, que talvez você queira
ir retomar o que entregou, mas peça forças e capacidade para entregar a dor de
ter perdido o que você queria, desejava, sonhava e que não tem mais.
As emoções: o luto e as cinco reações
1. A negação é dizer
que não aceita ter acontecido ou até dizer que na aconteceu. O marido vai
embora de casa, leva a roupa e a esposa não aceita que ele não a ama como
antes. Acontece muito quando recebemos a pior notícia, a de morte. Quanto menos
esperada, maior a negação. Você não quer escutar, então, se isola. Geralmente,
leva pouco tempo. Mas há pessoas que têm muita dificuldade e levam mais tempo
vivendo em um mundo de fantasia, negando a perda. Isso pode acontecer com uma
esposa que perdeu o esposo, um filho que perdeu o pai, uma família que perdeu
um ente querido, não importa se foi física ou relacional, a perda funcionará
assim num divórcio, numa demissão ou num funeral.
2. Quando a situação
é percebida como ocorrida, então, geralmente ocorre a revolta. Se procura um
culpado. Algumas pessoas transformam a raiva em culpa e tentam encontrar um
alvo para sua frustração em alguma coisa que tenha dito ou feito, ou que não
tenha dito ou feito. Na realidade, faz parte do conjunto de instrumentos
afetivos desajeitados que usamos para evitar aceitar que ocorreu algo que não
pudemos controlar, e que não quiríamos que acontecesse. Já que aconteceu,
alguém tem que ser o culpado. Pode ser eu, o outro, até Deus. Questiona-se
porque não foi com outro, irritação, murmuração podem se levantar. Entretanto,
são instrumentos inúteis para tentar resolver a situação, pois “porque a ira
do homem não produz a justiça de Deus.”(Tiago 1:20).
3. Vamos fazer algum tipo de acordo para que tudo seja como antes. Uma tentativa desesperada de negociação com a emoção ou com quem achar ser o culpado de sua perda. Promessas, pactos e outros similares são muito comuns e muitas vezes ocorrem em segredo. Negar não
resolveu, a raiva não resolverá, então, começamos a elaborar planos como se a dor
não fosse pesar. Como se pudéssemos simplesmente sair cainhando normalmente
depois de ter perdido um pedaço. Mas a coisa não é bem assim. Ninguém tem um
botão de ligar e desligar a tristeza. Podemos tentar fazer todos os acordos,
mas não vamos conseguir ir muito longe sem ligarmos a fonte de força verdadeira
e inesgotável e esperarmos o tempo de restauração, que for necessário. Esse
tempo é diferente tanto quanto o nível de fé de cada um.
4. A depressão é a cristalização da dor e uma paralisia diante dela. As tentativas de negar, fazer negociação e outras soluções não adiantaram, agora é a hora da perda assumida.
5. Para construir uma aceitação que inclua paz, é necessário um milagre. Uma intervenção sobrenatural, que vem através da fé. Se não ocorre a recepção de força sobrenatural milagrosa, a tristeza tem um tempo de muita força na depressão e se passa a um tempo de apatia, onde a dor dói calada. O cotidiano vai trazer a ausência muito presente. O sofrimento da poeira que baixou, pode trazer desolamento, culpa, desesperança e medo como emoções bastante comuns ou intermitentes. É preciso ter conhecimento da palavra e do Amor do Senhor para não sucumbir à depressão e não sair com feridas mal curadas, doloridas e que distorcerão a nossa percepção, quando finalmente aceitarmos a perda.
A negação e o mundo espiritual
É novamente a
entrega que vai transformar a dor em cura. É o momento de chorar para ser
consolado (João 11:36). Mas, observe bem, só chore se for para ser consolado
por Deus, para sair da situação, porque eu conheço pessoas que choram para
cultuar a situação e outras que choram para serem o centro da atenção e atrair
a piedade das outras pessoas. Outro perigo é cultuar a tristeza ou deixar-se
dominar por ela. Há pessoas que têm uma tendência à depressão, são
melancólicas, cultivam a prática de alimentar a tristeza. Cuidado, a tristeza é
terrível. Ela gasta a vida (Salmo 31:10). Muitos estudos mostram a relação
entre a depressão e o câncer. Há “tempo de chorar e
tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria;”(Eclesiastes 3:4).
Não deixe que a sua vida pare no
tempo de chorar. Depois, não é qualquer choro que vale a pena, é aquele que
leva a tristeza a Deus, que pode curá-la: “Está alguém entre vós sofrendo?
Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores.” (Tiago 5:13).
Quando nós nos deixamos submersos e começamos a nos
acomodar à tristeza, estamos dando oportunidade ao inimigo de nossas almas para
operar. Quando passamos a cultuar nossas perdas, geramos outros deuses e
atraímos forças espirituais da maldade para a nossa vida, que podem tornar ainda
pior a situação. Porque a importância que damos ao problema é a medida real da
nossa dor. Se o inimigo conseguir ampliar o problema, ampliará seu poder de nos
bloquear em qualquer avanço.
A negação
é mentira, que tem o diabo como seu pai (João 8:44); A ira
dá lugar ao diabo: “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa
ira, nem deis lugar ao diabo.” (Efésios 4:26-27); se o restante do processo de
recuperação do luto dá lugar ao diabo, a saída pode até ser em aceitação, mas
pode não ser como deveria, em paz. Então, podemos precisar travar uma verdadeira
luta espiritual para sair de uma situação de luto porque o inimigo pode se
instalar sobre uma abertura emocional apropriada a ele. Assim, precisamos
alinhar o coração o quanto antes com o Senhor para sermos livres.
A renovação da mente
Observe também que
a Palavra diz que os pensamentos corretos, alicerçados nela, trazem cura:
Filho meu, atenta para as minhas
palavras; aos meus ensinamentos inclina os ouvidos. Não os deixes apartar-se
dos teus olhos; guarda-os no mais íntimo do teu coração. Porque são vida para
quem os acha e saúde, para o seu corpo. Sobre tudo o que se deve guardar,
guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida. (Provérbios 4:20-23)
Se estamos firmes no nosso coração sobre o que é a
verdade de Deus e a vontade dele para a nossa vida, a vida brota e a saúde
também. Mas temos a responsabilidade de guardar o que entra e permanece em
nosso coração. O diabo vem contra a fé, tentando derrubar a nossa arma que
vence o mundo:
Foi por isso que, já não me sendo
possível continuar esperando, mandei indagar o estado da vossa fé, temendo que
o Tentador vos provasse, e se tornasse inútil o nosso labor. (1 Tessalonicenses
3:5)
porque todo o que é nascido de Deus
vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. (1 João 5:4)
Assim, diante das perdas será sempre no padrão de uma
lógica própria das emoções que nós vamos sentir e lidar com essas emoções.
Precisamos entender que no nível do espírito temos inimigos especializados em
nos prender a padrões de tristeza, aos quais eles querem nos escravizar; no
nível da alma (mente, vontade e emoções) temos que lidar com o processo de
restauração, e passar as fases confiando na força do Senhor, e fortalecer e
resguardar a nossa força física, pois o esforço emocional e espiritual são
ataques à nossa integridade física também.
Essa dor que parece não ter fim tem; esse problema que
parece não ter solução, tem; porque o Rei dos reis, Senhor dos senhores virá em
seu socorro se você o buscar e lhe consolará de forma sobrenatural:
Como alguém a quem sua mãe consola,
assim eu vos consolarei; e em Jerusalém vós sereis consolados. Vós o vereis, e
o vosso coração se regozijará, e os vossos ossos revigorarão como a erva tenra;
então, o poder do SENHOR será notório aos seus servos, e ele se indignará
contra os seus inimigos. (Isaías 66:13-14)
Você pode orar assim:
Querido Deus, eu quero te
entregar a minha perda de [diga o que ou quem você perdeu] eu entrego a ti como
oferta. Perdoa-me pela raiva, pela mentira com que tentei negar que isso tinha
acontecido. Eu tentei, Senhor, mas não consegui só e agora sei que não
conseguirei. Preciso de ajuda para curar-me. Tira essa tristeza do meu coração,
Senhor, em nome de Jesus.
REFERÊNCIAS
KERNKRAUT, Ana
Merzel; AMARINS, Melina Blanco; POSTERNAK, Leonardo. O luto e as crianças. São Paulo, Alberto Einstein, 2012. Disponível
em <http://www.einstein.br/Hospital/pediatria/ultimas-noticias/Paginas/o-luto-e-as-criancas.aspx>. Acesso em: 5 jan. 2013.
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