quinta-feira, 27 de junho de 2013

A solidez da coragem de ser diferente




Uma estória chamou-me a atenção hoje e serve para nos ajudar a compreender a importância da “solidez” à qual me refiro no título:...

Mesmo sem jeans rasgados, sua figura aos dez anos de idade era desleixada. Nenhum dos seus colegas da quinta série conhecia alguém mais mal vestido e sem educação do que Marco. Era seu quinto dia de escola numa tradicional cidade de famílias ricas da Nova Inglaterra. Os pais de Marco eram imigrantes que trabalhavam na colheita de frutas e os colegas o olhavam com desconfiança. Apesar de cochicharem e rirem de suas roupas, ele parecia não notar.
Então veio a hora do recreio e do beisebol. Marco fez o primeiro ponto, o que lhe valeu um pouco de respeito por parte dos críticos dos seus trajes. O próximo a rebater era Richard, o menos atlético e mais obeso da turma. Depois da segunda tentativa frustrada de Richard (recebida com reclamações da torcida), Marco cochichou em seu ouvido:
– Esquece eles, garoto. Vai lá e bate.
Richard bateu e acertou. Nesse preciso momento, alguma coisa mudou na atitude da classe. Nos meses seguintes, Marco ensinou muitas coisas aos colegas. Coisas como saber se uma fruta estava madura, como chamar o peru selvagem e, principalmente, como tratar as pessoas.
Quando os pais de Marco terminaram seu trabalho naquela região, a classe já estava em clima de Natal. Enquanto os outros alunos traziam echarpes finas, perfumes e sabonetes, Marco chegou à mesa da professora com um presente especial. Era uma pedra, que ele entregou, dizendo:
– Dei um polimento especial.
Anos mais tarde, a professora ainda conservava a pedra de Marco em sua mesa. No começo de cada ano letivo, ela contava à nova classe a história do garoto que ensinou a ela e aos colegas a não julgar o conteúdo pela aparência.

“Esquecer” algumas coisas e pessoas, às vezes, é o mais importante e a solução mais eficaz, mas nem por isso é fácil. “Esquecer” a falta de aprovação de alguém relevante ou de todo um grupo; “esquecer” que sua roupa não está na última moda; “esquecer” a sua origem social; “esquecer” o tamanho do desafio. Pessoas com esse tipo de problema de memória têm mudado o mundo para melhor há muito tempo.

Na realidade, são as pessoas que se firmam em algo mais sólido do que as aparências e convenções, que têm conquistado o impossível. Essas pessoas têm mantido um:

moral forte perante o perigo, os riscos; bravura, intrepidez; [uma] firmeza de espírito para enfrentar situação emocional ou moralmente difícil; [...] [uma] qualidade de quem tem grandeza de alma, nobreza de caráter, hombridade; [...] [uma] determinação no desempenho de uma atividade necessária; [...] [e um] zelo, perseverança, tenacidade. (MARINHO, 2009).

Isto é, essas pessoas têm desenvolvido a sua coragem. São essas pessoas que vão usufruir do versículo abaixo:

10  No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. 11  Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. 12  Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. 13  Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. (Efésios 6:10-13)

Esses versículos mostram que precisamos seguir uma sequência de passos até ficarmos firmes. Na realidade, este trecho aponta um ciclo que se renova e repete a cada nova circunstância desafiadora:

1º. Fortalecer-se no Senhor e na força do poder dEle;
2º. Revestir-se de toda a armadura de Deus com um fim específico;
3º. Não lutar contra a carne e sangue;
4º. Lutar contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais;
5º. Resistir no dia mau, tomando toda a armadura de Deus;
6º. Fazer tudo o que há para fazer; e
7º. Ficar firmes.

É porque estamos fortes na força do Senhor e não na nossa, que podemos nos revestir da armadura de Deus. Ela nos dá condição de nos posicionarmos. Posicionados, não seremos desviados dos verdadeiros inimigos. Então, avançaremos contra o que realmente é mau. Não é uma luta em que conquistaremos, mas é uma luta em que implantaremos o que já está conquistado por Cristo. É uma luta de resistência contra o mau, onde as armas são sobrenaturais, dadas por Deus. Exige-se diligência para terminar toda a tarefa de conquistar e ainda manter o que foi conquistado sob vigilância constante.

Vamos tratar um pouco de cada um destes pontos do desenvolvimento da coragem e da conquista da vitória de Deus nas nossas vidas nessa postagem de hoje. Siga-me, então,...





Qual é a área de aplicação da nossa coragem? 



Às vezes, tornamos a nossa fé abstrata demais. Tudo o que nós fazemos e que pode glorificar a Deus torna-se parte do reino espiritual ou área de ação dele. Observe esses três exemplos:

(1) Uma enfermidade curada, manifesta a glória de Deus, que é espiritual: “[...] disse Jesus: Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado.” (João 11:4);   

(2) Quando alguém acolhe, ama, cuida do outro em um relacionamento de amor, isso manifesta a glória de Deus, que é espiritual: “[...] acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus.” (Romanos 15:7); e

(3) QUALQUER COISA QUE FAÇAMOS pode ser para a Glória de Deus: “[...] quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.” (1Coríntios 10:31).   

Assim, a esfera espiritual abrange tudo o que fazemos porque ela inclui a intenção e a consequência dos nossos atos. Portanto, está na esfera de ação da dimensão espiritual. Nesse reino existem interesses e poderes de ambos os lados: os principados e potestades da maldade e os anjos de Deus, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, além das pessoas e a quem elas servem consciente ou inconscientemente, dentro dessa luta que está se travando. Colocado o espaço do conflito, vamos explicar os pontos citados antes.

1º. Fortalecer-se no Senhor e na força do poder dEle


A palavra utilizada para fortalecei-vos no original é “endunamoõ”. Ela se origina de “dunamis”. "Dunamis" é a palavra que é traduzida como poder em “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” (Atos 1:8). A força que o Espírito Santo derrama sobre a igreja para seguir a sua missão é aquela que nos fortalece para vencermos os nossos desafios continuamente.

Essa mesma palavra nos dá a pista daquilo que nos fortalece. Ela está nos seguintes versículos, que nos mostram o que pode nos fortalecer:

(1)  Aquilo que fortalece a fé, nos fortalece no Senhor: “[Abraão] não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus,” (Romanos 4:20). Sabemos que a “fé vem pela pregação e a pregação pela Palavra de Cristo” (Romanos 10:17), então, a leitura e o ouvir a Palavra é fonte de fortalecimento, por sequência, deixar de ler e de ouvir tem o efeito contrário, enfraquece.

(2)  A experiência com Deus nos fortalece: “12  Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; 13 tudo posso naquele que me fortalece.” (Filipenses 4:12-13). A Palavra que traz a seiva que alimenta a fé só se enraíza em nós pela prática. O conhecimento estritamente teórico não é considerado em nada pelo Senhor. Como diz a Palavra:

Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e não de alimento sólido. 13  Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. 14  Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal. (Hebreus 5:12-14).

(3)  A graça do Senhor, a bondade de Deus manifesta em poder presente em nosso relacionamento contínuo com Ele em Amor, nos fortalece, como Paulo instrui a Timóteo: “tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus.” (2 Timóteo 2:1) e também em “mas o Senhor me assistiu e me revestiu de forças [endunamoõ - fortaleceu], para que, por meu intermédio, a pregação fosse plenamente cumprida, e todos os gentios a ouvissem; e fui libertado da boca do leão.” (2 Timóteo 4:17). Há uma postagem no blog que trata exclusivamente das quatro áreas mais importantes da atuação da graça do Senhor. Esse conhecimento é fundamental, sem ele, perdemos as forças na nossa primeira falha ou insuficiência.

2º. Revestir-se de toda a armadura de Deus

Observe, antes de tudo como funcionam essas armas:

3  Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. 4  Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas 5  e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, (2 Coríntios 10:3-5).

As armas que temos são sobrenaturais, vindas da parte de Deus, para trabalharem contra ideias erradas que nos afastam da obediência a Cristo. O alvo do inimigo na batalha é derrubar a nossa fé, portanto, é atingir a nossa mente. Porque “[...] esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.” (1 João 5:4) e a fé vem pelo ouvir da Palavra (Romanos 10:17). 

A armadura do Cristão

Sabendo que temos o espaço da compreensão para defender, cada arma terá seu efeito específico nele: 

O cinto e a couraça

“Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça.” (Efésios 6:14). O cinto era usado para levantar a túnica e permitir liberdade de movimentos e rapidez na batalha e também para prender a bainha, onde se colocava a espada. O cinto da verdade é a primeira parte da armadura. A Palavra de Deus é a verdade (João 17:17), se não estiver de acordo com a Palavra, já pode ser recusado imediatamente. A couraça era colocada para proteger o peito dos ataques. Os sentimentos de um guerreiro precisam estar em paz. O inimigo sempre tenta nos dominar desalinhando nossos sentimentos, portanto, antes de entrar na batalha pelos seus direitos em Cristo, ajuste sua couraça com sentimentos restaurados e alinhados com Deus.

As sandálias e o escudo

“15  Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; 16  embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno.” (Efésios 6:15-16). A nossa missão é levar a paz do reino de Deus para todos os lugares. Precisamos estar atentos e dispostos a isso. Acima de tudo, a nossa missão é o reino, não apenas as nossas vidas particulares. Como arma de defesa ainda, temos o escudo da fé. Os escudos eram feitos de madeira e cobertos com couro. Para evitar perdê-los por dados incendiados, os soldados os molhavam com água e a água apagava as setas incendiadas. A água é uma metáfora da Palavra de Deus. A fé baseada na Palavra vai parar os ataques do inimigo sobre a nossa mente, pelo discernimento correto do problema e da solução.

O capacete e a espada


“Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;” (Efésios 6:17). Mais uma arma de defesa, ter na mente a plena consciência da suficiência de Cristo como nosso Salvador. A obra de Cristo na cruz é completa e suficiente para nos levar e ligar a Deus eternamente. A sua graça nos conquistou para Deus e nos mantém nEle.

A espada é a única arma de ataque da armadura. Foi com essa arma que Jesus atacou o inimigo na sua tentação: “Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. [...] está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus. [...]está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.” (Mateus 4: 4b,7b, 10b). Três estocadas de Jesus e o diabo fugiu. 

Faça como Paulo diz: “procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” (2 Timóteo 2:15).  Inclusive a palavra manejar significa no original “que faz um corte reto, que disseca corretamente a mensagem divina”.

3º. Não lutar contra a carne e sangue

Nesses tempos de tanta ciência, quando tudo deve ser material e comprovável, a palavra diz que existem forças espirituais da maldade operando contra nós. Apesar de toda a ciência, existem forças espirituais que infiltram intenções escusas dentro de um plano de batalha que visando minar a nossa fé.

Lute pela vitória sobre o que anima as pessoas contra você e os seus, e não contra as pessoas. Pessoa contra pessoa é carne contra a carne, e a carne pende somente para a morte e o pecado (Romanos 8:6; 7:25). O Senhor diz para orar pelos inimigos e abençoá-los, por isso, porque assim você elimina o poder do diabo sobre eles e sobre você, resolvendo o verdadeiro problema (Mateus 5:44; Romanos 12:20). Quando nós guardamos uma mágoa, damos um quarto para o diabo morar na nossa vida, ao invés de expulsá-lo (Efésios 4:26-27). Deixe o diabo furioso e derrotado, abençoando quem lhe ataca e liberando o poder de Deus para vencer o verdadeiro inimigo.

4º. Lutar contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais


A bíblia é clara quando mostra a solução simples para resolver o problema da conquista no mundo espiritual: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tiago 4:7). A parte do sujeitai-vos a Deus está no tópico anterior. Fazer a vontade de Deus amando as pessoas, independente delas serem amáveis ou não. A segunda parte, não fala em vencer o diabo, fala em impor a ele aquilo que já está estabelecido, ou seja, resistir. A palavra resistir, no original, significa se opor, permanecer contra.

Na realidade, a conquista já foi concluída na cruz: “14  tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu- o inteiramente, encravando-o na cruz; 15  e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz.” (Colossenses 2:14-15). Nós já recebemos um reino e temos que mantê-lo fazendo oposição ao que vem do diabo: “por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor;” (Hebreus 12:28).   

5º. Resistir no dia mau, tomando toda a armadura de Deus

Os dias maus virão. Não há nenhuma ilusão de um evangelho de fantasia, onde não virão dias maus, mas com eles virá também a vitória, se nos revestirmos da armadura de Deus.  Pois Jesus mesmo nos prometeu vitória sobre as tribulações, dizendo: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (João 16:33).

A resistência é uma decisão e depende de cada um de nós a cada minuto. Entretanto, a recompensa está garantida: “9  E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. 10  Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.” (Gálatas 6:9-10).

Cristo nos resgatou da maldição da Lei para que nós recebêssemos a bênção de Abraão (Gálatas 3:13-14). Mas o princípio que Deus deu a Abraão para receber a recompensa foi manter a fé: “[...] veio a palavra do SENHOR a Abrão, numa visão, e disse: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, e teu galardão será sobremodo grande.” (Gênesis 15:1).  ¶

6º. Fazer tudo o que há para fazer

Nós fomos chamados para servir. Os servos precisam estar a postos, deixar as suas necessidades de lado pelas do seu senhor, como Jesus explica:

7  Qual de vós, tendo um servo ocupado na lavoura ou em guardar o gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: Vem já e põe-te à mesa? 8  E que, antes, não lhe diga: Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois, comerás tu e beberás? 9  Porventura, terá de agradecer ao servo porque este fez o que lhe havia ordenado? 10  Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer. (Lucas 17:7-10)

Nada do que fizermos será comparável à dívida de gratidão que temos com alguém que deu Sua  vida perfeita, em sofrimento, para resgatar a nossa. Não há cansaço, tristeza, decepção, ocupação ou qualquer outra coisa que deva nos impedir de servi-Lo. O Senhor Jesus é o Senhor, Ele é digno de todo o esforço, zelo e dedicação, a despeito de tudo que aconteça aqui na terra. Ele não é um Senhor de escravos, que maltrate e explore, oprimindo aqueles que o servem, mas, corpo mole ou orgulho não são aceitáveis para um filho que serve ao Pai.

Não há nada pequeno demais ou pesado demais que Ele nos peça que não devamos nos esforçar ao máximo para fazer com excelência, assim como Ele fez ao máximo por nós na Excelência da sua Glória  Divina. Dar menos do que isso a Jesus é ser ingrato ou não ter conhecimento real do que Ele fez por nós.

7º. Ficar firmes

Dizem que passado o terremoto de Lisboa (1755), o rei perguntou ao General o que se havia de fazer. Ele respondeu ao rei: "Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos". Sempre devemos entender que há muito a restaurar quando nossa vida é conquistada para Cristo. Há muitas coisas a serem deixadas, outras fortalecidas e outras para serem evitadas. Ficar firme é tomar conta daquilo que está na nossa vida, após a batalha de sermos conquistados para Cristo. Guardar as portas do reino. Vigiar e orar, fortalecer-se a cada dia, apoiar quem está fraco, ganhar outras pessoas para a liberdade, seguir em frente para ser melhor, ou seja, mais parecido com Cristo.

Certa vez, ouvi uma comparação interessante: o caminhar da fé é como andar de bicicleta: se parar, você cai. Somos chamados a viver no equilíbrio do dinamismo (dunamis) do Espírito Santo e não em um estado inerte de embalsamamento. O cristianismo é a vida de Cristo pulsando na nossa: [...] Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória;” (Colossenses 1:27).

Precisamos de transformação constantemente, pois temos um alvo:

17  Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. 18  E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito. (2 Coríntios 3:17-18)



Meus queridos leitores e leitoras, esse ciclo de renovação contínua, onde nos fortalecemos no Senhor e na força do poder dEle pelo conhecimento e prática da sua Palavra, e pela sua graça maravilhosa, também nos dá condição de nos revestirmos de toda a armadura de Deus, com o fim de guardarmos o reino que nos foi dado. Estabelece uma convicção de que as pessoas não são nossos inimigos, podemos abençoá-las e perdoá-las porque a verdadeira luta é contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais, que provocam os dias maus. 

Mas para enfrentar esses dias maus, teremos a agilidade, a serenidade, a proteção na nossa vida e na nossa mente de uma resposta aguçada, na ponta da língua e gravada no coração, para resistir ao inimigo, assumindo toda a armadura de Deus. Então, como filhos que servem,  nosso dever será cumprido e permaneceremos na casa do Pai como filhos amados.






REFERÊNCIAS:

MARINHO, João Carlos Passos (Coord.). Dicionário Houaiss Eletrônico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.

Metáforas.com. Sólido como uma Rocha. [S. l.]: Metáforas.com, 2011. Disponível em: <http://www.metaforas.com.br/metaforas/metaf20110129.asp>. Acesso em: 4 de junho de 2012.

Um comentário:

  1. Aninha aprendo cada vez mais, ainda estou engatinhando, contudo agradeço a mestra, vou dar um exemplo para não ficar no vazio. Eu precisava fazer um pedido a uma pessoa muito querida e não tinha coragem, passei dois dias pensando, foi quando lembrei de suas lições, de quando as coisa são difíceis, oremos e pedimos ajuda ao Senhor. Foi o que fiz consegui fazer o pedido e ser atendida. Lau

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