Há
uma pergunta que a humanidade se faz há muito tempo: por que estou aqui? Para que
ou por que eu nasci? E muitas coisas propõem-se a responder. Por exemplo, o nosso nome nos identifica.
Mas, ele mesmo foi dado por outra pessoa. Então, a nossa identificação mais
comum não foi construída por nós, mas dada por outra pessoa. Isso é só um
exemplo de que, na maioria das vezes, nos vemos pelos olhos dos outros ou das
coisas que fazemos.
Você
pode tentar se definir pelo seu caráter, mas ele pode lhe surpreender para
melhor ou para pior e você continua existindo. Também pode tentar se definir
pelo que sabe ou pelo que consegue fazer. Por exemplo, um profissional pode
tentar se definir por sua profissão, mas ocorre um acidente, uma doença, uma
crise de desemprego no país, a idade, a aposentadoria e o emprego é perdido... Mas
sua vida continuará. Bem, se a vida vai além, ela não pode ser definida pelo
que você faz ou deixa de fazer. O trabalho é parte da vida, mas não pode
defini-la. Ele é resultado, efeito, da vida que está em você e não a causa.
Todas
essas coisas que eu falei são papéis e momentos em mudança. Mas "ser"
exige constância, "ser" tem a sede do eterno. Todas essas coisas que
fazemos e possuímos juntas são resultado do que somos, mas conhecer não é o mais
importante. Ser conhecido é o
ponto. O fato é que precisamos ser conhecidos e
reconhecidos.
Quando
Deus criou o homem, o colocou em um jardim especial, cercado pela presença do
Pai: "e plantou o SENHOR Deus um jardim no
Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado."
(Gênesis 2 : 8).
A Palavra Éden, no original, significa tanto "deleite" quanto
"lugar da presença de Deus". Nós fomos criados para viver na presença
de Deus. E qual a relação dessa presença com o conhecimento de Deus? Davi
explica muito bem no Salmo 139. Ele percebe a presença de Deus quando está
agindo e pensando: “SENHOR, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me
assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos.
Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar e conheces todos os meus caminhos.” (Salmos
139:1-3). Percebe-O
ouvindo as suas palavras: “Ainda a palavra
me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já a conheces toda.” (Salmos 139:4). E vê o Pai transpassando a sua
vida por dentro e por fora, por cima e pelos lados, cercando-o com a Sua
Presença e Davi, tal qual no princípio, se deleita: "5 Tu me cercaste por detrás e por diante, e puseste sobre
mim a tua mão. 6 Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta
que não a posso atingir." (Salmo 139: 5-6).
Qualquer
pessoa que percebesse uma exposição tão profunda de sua intimidade mais secreta
poderia se assustar, mas Davi se deleita. Essa forma de ser conhecido o faz
sentir-se seguro e não ameaçado. Porque essa presença é uma mão que o guia nos
momentos das alturas e quando estamos no abismo; quando estamos próximos de nosso
conforto ou quando estamos longe: "7 Para onde
me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face? 8 Se
subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali
estás também. 9 Se tomar as asas da alva, se habitar nas
extremidades do mar, 10 Até ali a tua mão me guiará e a tua destra
me susterá." (Salmo 139:7-10).
Nos
momentos de escuridão, em ).meio à dor ou da tribulação, tudo parece perder o
sentido. “Para quê continuar, se eu não posso isso ou aquilo?” - é a pergunta mais
comum. Mas, você não pode deixar que a sua vida seja definida baseada em uma
situação porque nós fomos feitos para a eternidade e não apenas para o momento.
A eternidade atravessa os momentos rumo à glória. Jesus veio para nos dar a
Vida eterna e não nos considerar apenas por momentos. Deus não lhe vê assim,
não aceite ter essa visão de si mesmo, então.
Jesus e o “pouco” de tempo
Jesus
disse aos apóstolos antes de ser crucificado algo que mostra a nossa
dificuldade com o eterno e o passageiro:
[Jesus disse:] Um pouco, e não mais me vereis; outra vez um
pouco, e ver-me-eis. Então, alguns dos seus discípulos disseram uns aos outros:
Que vem a ser isto que nos diz: Um pouco, e não mais me vereis, e outra vez um
pouco, e ver-me-eis; e: Vou para o Pai? Diziam, pois: Que vem a ser esse — um
pouco? Não compreendemos o que quer dizer. (João 16:16-18).
Observe
que Jesus fala do tempo de prisão, morte e ressurreição e chama de pouco. Foram
três dias de morte e a eternidade de ressurreição. Jesus via do ponto de vista
da eternidade. O tempo da morte era pouco, assim como o tempo de espera pela
ressurreição. Os discípulos não conseguiam entender o tempo de Jesus desde
aquela época. Jesus sabia do processo completo, os discípulos só viviam parte
por parte. Muitas vezes, nós, no momento difícil, esquecemos que tudo faz parte
de um plano de vitória, onde “sabemos que todas as coisas cooperam para o bem
daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Romanos 8:28). O meio do caminho não é o destino.
Davi sabia que podia pastar em pastos verdejantes ou andar pelo vale da sombra
e da morte, mas no final havia um banquete e um cálice transbordante, o perfume
de um óleo aromático para recebê-lo com alegria, cercado de bondade e
misericórdia (Salmo 23). Não confunda o caminho com o destino. Não é
permanente, por mais que pareça durar, o mal na vida de quem crê é só por um
pouco de tempo. Permanente é a eternidade da ressurreição.
Davi entendia de Eternidade
Davi
enxergava a eternidade à sua volta. Ele dizia: "11
Se disser: Decerto que as trevas me encobrirão; então a noite será luz à
roda de mim. 12 Nem ainda as trevas me encobrem de ti; mas a noite
resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa;"
(Salmo 139: 11-12). Não
importa a escuridão porque Deus é o Criador da Luz. Ele permanece o mesmo: O
Amor Onipotente, Onipresente e Onisciente. Mesmo quando não vemos luz, a sua
presença não se apaga. Davi sabia disso e isso o definia. Ele se reconhecia na
essência criadora e cuidadosa do Pai e se maravilhava com isso como sentido de
sua própria vida:
13 Pois possuíste os meus
rins; cobriste-me no ventre de minha mãe. 14 Eu te louvarei, porque
de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas
obras, e a minha alma o sabe muito bem. 15 Os meus ossos não te
foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da
terra. 16 Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu
livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram
formadas, quando nem ainda uma delas havia. 17 E quão preciosos me
são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grandes são as somas deles! (Salmo 139:
13-17).
O verdadeiro propósito de ser
Quando
Deus criou o homem, não o abandonou em qualquer lugar. Deu-lhe um lugar em Sua
presença. Soprou no homem e compartilhou com ele da Sua vida (Gênesis 2:7).
Então, esse é o propósito pelo qual foi criada a minha e a sua vida: fomos
criados para viver eternamente na presença do Pai. Mas o homem e a mulher não
entenderam no início que precisavam ser conhecidos mais do que conhecer. Eles
desejaram definirem-se a si mesmos e, no final, desligaram-se da Vida de Deus. Entretanto,
Deus não desiste de seus propósitos e Ele não desistiu, nem de mim e nem de
você. Ele enviou Jesus para tirar a separação na cruz e nos devolver o sopro de
vida de Deus. O sopro de eternidade, que nos define como parte da Vida de Deus,
moradores de sua presença, filhos que compartilham a vida do Pai.
17
Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a
tomá-la. 18 Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho
poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu
Pai. (João 10:17-18)
4
Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que
nos amou, 5 Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos
vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), 6 E nos
ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em
Cristo Jesus; (Efésios 2:4-6)
Quando somos o que devemos ser
Quando
a ressurreição de Cristo entra em nossa vida, um novo sopro de identidade e
presença de Deus é dado, como Jesus disse:
1
JESUS falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada
a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a
ti; 2 Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a
vida eterna a todos quantos lhe deste. 3 E a vida eterna é esta: que
te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem
enviaste. (João 17:1-3)
A
Vida é conhecer, mas não as coisas e pessoas aqui da terra, mas é conhecer a
Deus, sendo conhecido por Ele. Se algum conhecimento nos define é o
conhecimento de Deus. E esse conhecimento se constitui de perceber o quanto Ele
nos conhece: Se você quer que a vida de Deus e a Presença dEle na sua
existência, receba-a de Jesus:
27
As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me
seguem; 28 E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e
ninguém as arrebatará da minha mão. 29 Meu Pai, que mas deu, é maior
do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai. 30 Eu e
o Pai somos um. (João 10:27-30)
Você
pode orar assim:
Querido
Deus, eu quero que o Senhor me encha com a sua Presença. O vazio e a dor, prega
na cruz de Jesus, me enche de ressurreição e Vida, quero ser parte da Tua
eternidade e não um momento, ajuda-me, salva-me, em nome de Jesus.
Vc continua a mandar mensagens linda,se cada ser humano descobri sua missão aqui na terra vamos melhor e muito. Tem pessoas como vc que já conhece e tem vocação . Abençoada seja. Obrigada por ser minha amiga. Lau
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