sexta-feira, 19 de abril de 2013

Você realmente conhece Jesus?




É uma pergunta válida, uma vez que o próprio Jesus a fez aos discípulos no final do seu ministério. Você já observou que ninguém se perturba ao falarmos de Deus, mas falar em Jesus deixa as pessoas incomodadas? Isso não acontece quando se fala de Buda, Maomé ou Confúcio. Hoje em dia, dá até status de cultura falar de sábios do Oriente. O mais difícil para as pessoas lidarem com Jesus é que Ele se declarava Deus e dizia que era a única via de ligação entre Deus e os homens, o único que poderia perdoar os pecados e que era o caminho da salvação.

Nossa sociedade atual que não aceita a ideia de um Salvador único, mas diz-se, muitas vezes, deísta. O deísmo “[...] ensina que Deus é uma pessoa e que o universo foi planejado e criado por ele. E, atualmente, Deus o governa e sustenta.” (McDowell, 1977, p. 13). O cristianismo acrescenta à definição anterior, que Deus se manifestou em carne humana, na pessoa de Jesus de Nazaré.

Jesus tinha características próprias de Deus. Jesus sempre afirmou ter a mesma natureza de Deus. Ele disse que se o conhecêssemos, conheceríamos o Pai (João 8:19); quem o visse veria o Pai (João 12:45); quem o odiasse odiaria o Pai (João 15:23); quem o honrasse honraria o Pai (João 5:23). Jesus nunca se apresentou apenas como um homem. Ele sempre se apresentou como Deus feito homem.

Na realidade, Jesus Cristo é um nome seguido de um título. Jesus significa “Jeová salva”. Cristo significa Messias, o Ungido, aquele que une os ofícios de rei e sacerdote. O prometido sacerdote e rei das profecias do Velho Testamento. O Novo Testamento apresenta Jesus como alguém maior do que um líder político, um filósofo, um pensador, um moralista ou um louco desvairado, que gerou um mito. Os nomes aplicados a ele no Novo Testamento indicavam atributos de Deus:

[...]aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniqüidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. (Tito 2:13-14) 

As escrituras atribuem a Jesus características de Deus, como: Auto-existente (Hebreus 7:3); Onipresente (Mateus 28:20); Onisciente (Mateus 11:27); e Onipotente (Filipenses 2:9-11).

Jesus foi adorado como Deus



Ele declarou que não se devia adorar nenhum outro, senão a Deus (Mateus 4:10) e aceitou adoração como Deus (Mateus 14:31-33; 28:9). Os judeus religiosos tinham e têm ojeriza à adoração de qualquer outro Deus, mas todos os que aceitaram Jesus o aceitaram como o Deus em carne. Inclusive um ferrenho fariseu como Saulo de Tarso, disse no relato de Atos 20:28: “Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.”  

Jesus foi perseguido por declarar-se Deus

A declaração de Jesus sobre ser Deus o levou à cruz porque deixou os judeus fora de si. Enlouquecidos de raiva e ódio contra ele por considerarem isso uma das piores blasfêmias: um homem que dizia ser Deus. Mas, Jesus centrava todo o seu ministério na sua filiação e natureza divinas. Veja o relato de João 5:16-23:

E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.  Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.
[...] Pois assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer.  E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo,

No tempo de Jesus, os judeus não se referiam a Deus como Pai e quando o faziam chamavam de Pai Celeste, mas Jesus o chamou diretamente de Pai, se colocando na mesma natureza dele. Havia uma obra do céu a ser feita, que irritava os religiosos, pois quebrava os limites do ritualismo. Mas, Jesus não estava fazendo aquilo para irritar ou para ofuscar ninguém, Ele fazia o que o Pai queria. O objetivo não era apenas gerar mais discursos, mas sim dar Vida e fazer com que os homens honrassem a Deus.

Jesus perdoava pecados e fazia milagres porque Ele é Deus

Outra situação poderosa foi a da festa da dedicação, quando Jesus declarou: “Eu e o Pai somos um.” (João 10:30). Os judeus queriam apedrejá-lo por blasfêmia. Porque “ ‘um’ no grego é neutro, e não masculino, e indica uma unidade, não de pessoa ou de propósito, mas, antes, de ‘essência ou natureza’.” (McDOWELL, 1977, p. 16). Imagine, que declaração bombástica: Eu sou da mesma natureza de Deus, Ele é meu Pai. O filho do carpinteiro se acha mais igual e íntimo de Deus do que jamais um fariseu ousou ser... Não precisa nem levar a julgamento: blasfêmia!!!

Um homem não pode perdoar os pecados cometidos contra outra pessoa. É certo que qualquer pessoa pode perdoar um pecado cometido contra ela, TECNICAMENTE. Pode, por exemplo, retirar a queixa-crime e deixar o outro livre. Não estou falando emocionalmente. Mas, veja o que Jesus fez e provou que era Deus em carne, em Marcos 2:5:

E Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados.
E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seu coração, dizendo: Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: [...] Qual é mais fácil? Dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda? Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te digo: Levanta-te, e toma o teu leito, e vai para tua casa. E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos. (Marcos 2:6-12) 

Jesus disse “o Filho do Homem tem poder para perdoar pecados”, somente Deus pode perdoar pecados cometidos contra Ele e Jesus os perdoou. Ele declarou que Ele era homem e que era Deus e, mais além, agiu sobrenaturalmente fazendo valer seu direito de Deus de retirar a raiz da enfermidade e trazer a cura. Ele não só disse que era Deus. Ele provou que era Deus. 

Observe por esse ângulo: uma mãe bondosa pode perdoar o filho que machucou-se por sir de moto sem sua permissão, mas não pode curar-lhe as feridas com milagre. Muitos pensam que Jesus podia fazer milagres porque era bom, mas Ele fazia milagres porque Ele é Deus. Depois de sua ressurreição, Ele compartilhou o poder de curar em seu nome com os critãos pelos séculos para que o evangelho do perdão dos pecados e da libertação fosse anunciado não somente como manifestação da sua deidade. 

Jesus foi crucificado porque insistiu em se declarar Deus

Vamos Ler Marcos 14:60-64:

[...] O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito?
E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.
E o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que necessitamos de mais testemunhas? Vós ouvistes a blasfêmia; que vos parece? E todos o consideraram culpado de morte.

A resposta o levou imediatamente à sentença de blasfêmia, com pena de morte. Ele disse que faria o que o Messias deveria fazer. Apesar de eles esperarem e desejarem o Messias não conseguiram recebê-lo quando Ele veio.

Enfim, o Filho de Deus demonstrou a natureza de Deus, a confessou, operou maravilhas, morreu e ressuscitou por essa verdade e não por mais um conjunto de idéias religiosas, morais políticas ou filosóficas. Ele é o Filho de Deus que pode nos salvar, perdoando os nossos pecados. Ele pode intervir sobrenaturalmente e nos fazer novas criaturas restauradas. 

O perdão dos pecados é o que nos dá condições de começar de novo. Nenhum ritual fará isso porque é privilégio somente do Filho de Deus, Deus homem, que pagou como homem o preço do pecado na cruz e ressuscitou para nos dar Vida de Deus, que é parte da Sua Natureza de Filho. Ele tem tudo isso para dar, não é apenas discurso. Há um conjunto de ideias subsidiárias do cristianismo, sim, e esse conjunto de ideias transmite um poder sobrenatural de Vida de Deus, que o faz único.

Se você quer que esse poder regenerador entre em sua vida juntamente com seu conjunto de princípios e a transforme, você pode orar assim:

“Querido Deus, eu reconheço que Jesus é mais do que um profeta, um religioso, um ético ou um filósofo. Eu quero que pela entrega da vida dele, a minha vida seja liberta do peso do pecado. Eu aceito que Jesus é o preço pelos meus pecados e que o Senhor me perdoa através dEle. E aceito a sua vida na minha vida, trazendo o que é do Pai para mim, em nome de Jesus.”


Fonte consultada: 

McDOWELL, Josh. Mais que um carpinteiro. Venda Nova, MG: Betânia, 1977.

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