Nós estamos acostumados com promessas humanas. Essas,
geralmente não mudam nada. As pessoas geralmente fazem promessas sem pensar em
cumprir ou como o cidadão que fez da sua promessa uma obra da arte de distorcer
o princípio de prometer:
Certo dia, um homem afligido por
problemas pessoais prometeu solenemente que, se os mesmos fossem solucionados, venderia
casa e doaria o produto da venda aos pobres.
Chegou
finalmente a ocasião de cumprir a promessa. Mas, como não desejava mais
desfazer-se de tanto dinheiro, pensou num meio de contornar a situação. Colocou
a casa à venda por uma moeda de prata. Mas, junto com a casa, o comprador teria
que adquirir um gato. E o preço pedido pelo animal fora fixado em dez mil
moedas de prata. Apareceu alguém que comprou a casa e o gato. Então, o antigo
dono deu a moeda de prata aos pobres e embolsou as dez mil outras.
Entretanto, observe que esse tipo de promessa não muda
absolutamente nada. Homens e mulheres que acreditaram em promessas invisíveis,
que realmente investiram e passaram do ponto de conforto foram à frente do seu
tempo e deixaram seu nome marcado na história, como Steve Jobs, Madame Curie e
outros grandes nomes. Mas, antes de tudo é através de promessas mais poderosas
que nós mudamos a nossa vida diária e eternamente.
Se um sonho que tem a possibilidade de dar certo acena
com uma promessa humana, que se dirá das promessas divinas, cujo próprio
criador da eternidade nos tem concedido? Quanto mais valor e poder terá essas
imutáveis e irresistíveis promessas? Um homem chamado Abraão conheceu o poder
dessas promessas e resolver dedicar sua vida a viver por elas. Ele foi apontado
por Deus como modelo da fé que Ele espera de nós. Em Romanos 4:13-17, Paulo
mostra as características da fé de Abraão e sua relação com as promessas:
14 Se são os
partidários da lei, que devem ser os herdeiros, então, a fé é tornada fútil e
vazia de todo o significado e a promessa de Deus é revogada (é anulada e não
tem nenhum poder). 15 Pois a lei resulta na ira divina, mas onde não há lei não
há qualquer transgressão. 16 Consequentemente, herdar a promessa é o resultado
da fé e depende inteiramente dela, de modo que isso possa ser dado como um ato
de graça (favor imerecido), para fazer isso permanente, válido e garantido para
todos os seus descendentes – não apenas para os devotados e partidários da lei,
mas também aqueles que compartilham a fé de Abraão, que é então o pai de todos
nós. 17 Como está escrito: ‘Eu lhe fiz o Pai de muitas nações.’ Ele foi
indicado como nosso pai diante de Deus, em quem ele creu, que dá vida aos
mortos e fala das coisas que não existem, mas que ele tem predito e prometido,
como se elas realmente já existissem. [Gn 17:5]. (Romanos 4:14-17 – Bíblia Amplificada)
Toda a fé de Abraão não era baseada em “achismo” e nem em
obstinação. Ele não decidiu que Deus devia fazer algo por ele em relação à sua
descendência e saiu de seu lar, deixando tudo para trás por que ele tinha um
sonho. É totalmente diferente do que quando Steven Jobs quando acreditou que as
pessoas iriam incorporar um tablet reformulado. Ele sonhou para recolocar no
mercado uma tecnologia falida. Não havia ninguém além dele mesmo e das pessoas
que ele conseguiu convencer que garantiu que iria acontecer. Mas, se os tablets
deram certo, o que se dirá das promessas de Deus?
A fé de Abraão, entretanto, não se baseava no que a
tradição religiosa lhe dizia, no que ele focava, no que a lógica defendia, no
que ele se obstinava a conseguir, mas nas promessas de Deus. Deus lhe havia
dito:
1 Sai da tua terra, da tua parentela
e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; 2 de ti farei uma grande nação, e te
abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! 3 Abençoarei os que te abençoarem e
amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da
terra. (Gênesis 12:1-3).
Abraão andou sobre a ponte absolutamente sólida que une o
homem a Deus, a fé que vem das promessas dEle. Deus é fiel às suas promessas se
você for fiel a Ele. E Deus continuará fiel às suas promessas se você for
infiel a Ele. Mas, “[...] sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é
necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se
torna galardoador dos que o buscam.” (Hebreus 11:6). E a fé que Deus
considera agradável a Ele é como a de Abraão, aquela que se firma na promessa: “[...] a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de
Cristo.” (Romanos 10:17).
Para mudar a nossa história, precisamos firmar o nosso relacionamento
com Deus sobre a base aceita por Ele. Einstein disse certa vez que a definição
de loucura era repetir a mesma coisa achando que vai dar um resultado diferente.
Repetir a tradição religiosa não é a fé que Deus procura. A que ele procura
está em uma geração que, assim como Abraão, honra as promessas que Ele fez.
Como era a fé de Abraão
Abraão esperava na promessa ainda que todos esperassem
que saísse tudo errado. Ele esperava na promessa contra a esperança. “Abraão,
esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações, segundo
lhe fora dito: Assim será a tua descendência.” (Romanos 4:18).
Para Abraão, o concreto não era maior que o poder de Deus.
Não poderia detê-Lo ou impedi-Lo de cumprir as suas promessas: “E, sem
enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido,
sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara,” (Romanos 4:19). Nem
sua condição física, nem a de Sara; nem o tempo que estava passando; nem o
afastamento de sua terra natal; nem o fato de ele estar vagando sem saber o
nome do lugar para onde ia. Nada do que ele via era maior do que a promessa que
havia recebido.
Não é que Abraão não visse as dificuldades, é que Ele
tinha certeza de que quem havia prometido tinha poder para cumprir. Por isso, não
permitia a permanência da dúvida: “não duvidou, por incredulidade, da promessa de
Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus, estando plenamente
convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera.,” (Romanos 4:20).
Abraão, acima de tudo, confiava no poder de Deus.
A herança de Abraão
Para Abraão, Deus era uma realidade e não alguma prática
que ele fazia porque havia visto seus pais ou alguém fazer. Assim, Ele ouviu
diretamente de Deus e Deus reconheceu a sua fé como suficiente para aceitá-lo
em sua presença: “pelo que isso lhe foi também imputado para justiça.” (Romanos 4:22).
Por esse relacionamento com Deus, baseado nas promessas, Abraão nos deixou uma
herança, um caminho de fé a seguir em Jesus:
23
E não somente por causa dele está escrito que lhe foi levado em conta, 24 mas também por nossa causa, posto que a nós
igualmente nos será imputado, a saber, a nós que cremos naquele que ressuscitou
dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, 25
o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por
causa da nossa justificação. (Romanos 4:23-25).
O desejo e o investimento inicial
Nós estamos acostumados a uma fé com reservas porque somos
cercados por promessas com reservas. Tais como a do homem da casa e do gato de que
falei no começo. Mas, se queremos ter uma relação saudável com Deus, precisamos
entender que Ele é de uma natureza perfeita e que só se relaciona conosco com a
mesma inteireza de entrega.
As promessas de Deus são condicionadas à entrega. O pedido
de Deus para conceder a descendência a
Abraão foi absoluto, de forma que só uma fé genuína pode fazer. Veja as
promessas e a condição:
1 Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai
da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te
mostrarei; 2 de ti farei uma grande
nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! 3 Abençoarei os que te abençoarem e
amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da
terra. 4 Partiu, pois, Abrão, como lho ordenara o SENHOR, e Ló foi com ele.
Tinha Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã. (Gênesis 12:1-4)
Deus propôs suprir o sonho de Abraão de uma descendência,
mas uma descendência vinda de Deus não poderia partilhar das coisas que o
contexto em que ele estava ofereciam. Deus tinha em mente uma nova semente. Uma
descendência que fosse capaz de abençoar toda a terra e não somente ser mais um
participante dela para repetir os mesmos erros e manter as velhas tradições.
Não há limite de idade para isso. Abraão começou aos 75, Moisés e Calebe aos 80...
Você pode começar o novo de Deus em direção às suas promessas a qualquer
momento.
Hoje, a mudança é espiritual
Jesus orou assim: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os
guardes do mal” (João 17:15). No novo testamento vivemos esse mesmo
desafio no nível espiritual. Pais, a promessa de Deus nos seus filhos exige que
você os eduque separados do mal; filhos, a promessa de Deus na sua vida, exige
que você se separe do mal. Pais, vocês não foram chamados a repetirem os mesmos
erros dos seus pais ou suas tradições religiosas; filhos, o que Deus tem para
você não vem dos seus pais, vem dEle.
A prova da fé de Abraão
A promessa tem um se do lado humano... O lado de Abraão
devia ser testado e aprovado para ser capaz de receber as promessas. E a prova
vem: “1 Depois
dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova e lhe disse: Abraão! Este lhe respondeu:
Eis-me aqui! 2 Acrescentou Deus: Toma
teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá;
oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei.” (Gênesis
22:1-2).
O herdeiro iria ser sacrificado e queimado até a última
cinza. Mas, a promessa era de uma descendência como as estrelas do mar e cinza
não tem filhos. Mas lembre-se que Abraão esperava contra a herança, não
importando a situação. Ele cria que o Senhor era poderoso para cumprir o que
prometeu, e sabia que algo estava para se estabelecer definitivamente na sua
vida. Quem crê não teme desafio, mas espera um crescimento aconteça o que
acontecer.
Abraão enfrentou o desafio indo ao monte, viajando três
dias até o monte da oferta. Durante esses três dias a sentença de morte pesava
sobre seu filho.
3 Levantou-se, pois, Abraão de
madrugada e, tendo preparado o seu jumento, tomou consigo dois dos seus servos
e a Isaque, seu filho; rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que
Deus lhe havia indicado. 4 Ao terceiro
dia, erguendo Abraão os olhos, viu o lugar de longe. 5 Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com
o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto
de vós. 6 Tomou Abraão a lenha do
holocausto e a colocou sobre Isaque, seu filho; ele, porém, levava nas mãos o
fogo e o cutelo. Assim, caminhavam ambos juntos. (Gênesis 22: 3-6).
Esse era um assunto entre Deus, Abraão e Isaque. Ele
impediu qualquer oposição dos seus servos ao sacrifício. Preparou tudo o que
precisava para fazer o que devia fazer, mas eu creio que o pior momento foi o
seguinte: “Quando Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me
aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o
cordeiro para o holocausto?” ( Gênesis 22:7). O que você responderia a
seu filho quando tivesse que fazer algo que envolve a vida dele, mas que é
contra as expectativas dele e ele pode entender como a maior falta de amor?
Muitos pais não conseguem desagradar os filhos
colocando-lhes limites. Muitos filhos dominam os pais pelo sentimento de culpa
e a chantagem emocional. Aqui, como pai, Abraão iria cortar a vida do filho para
entregá-la para Deus. Hoje, só temos que cortar alguns prazeres e desejos dos
filhos para entregá-los a Deus e mal estamos conseguindo isso.
Como fazer Isaque entender isso? Será que ele não se
revoltaria contra Deus? – Não, Isaque foi absolutamente perfeito para com Deus,
enquanto um homem pode ser. Ele entendeu que, mesmo acima da vida dele, a
vontade de Deus é o melhor para a sua vida e sem a vontade de Deus ela não vale
à pena. Essa lição Abraão ensinou sendo assim com a coerência. Isaque não ficou
traumatizado. Isaque aprendeu que há um limite sob o qual vale à pena viver. O
seu pai o ensinou que antes da própria vida dele, tão amada e tão preciosa,
está a vontade de Deus.
Você imagina quantas vezes Isaque ouviu a história de
como ele foi esperado? De como os servos de seu pai pensavam que ele estava
louco em deixar a boa vida na cidade e ir para o deserto se dizendo Pai de
Nações aos 100 anos quando não tinha filhos? Isaque certamente sabia da sua
importância e o quanto era amado. Tanto é que não se escuta Isaque dizendo
absolutamente nada a Abraão após amarrá-lo e colocá-lo no altar e nem mesmo
quando levantou o cutelo para matá-lo. Ele aprendeu que o pai só faria aquilo
por algo que fosse muito maior do que ele mesmo.
O exemplo estava na conduta de Abraão. Assim Isaque
aprendeu que Deus estava em primeiro lugar. Você quer que seu filho seja contra
drogas? Deteste toda espécie de vícios. Não tenha nada que possa estimular isso
em casa, não deixe que nada lhe domine, nem vícios de coisas que são
aparentemente inofensivas, como comer ou beber determinadas comidas e bebidas.
Seja do movimento “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém.” O que você temer
e respeitar, a quem você temer e respeitar, seus filhos terão a maior chance de
imitá-lo. Tudo o que você quiser que seu filho seja, seja em essência e não em
aparência. Não tenha medo de contrariá-lo sempre que necessário para agradar a
Deus. Contrariá-lo não quer dizer diminuí-lo, persegui-lo ou espancá-lo. Só
quer dizer amá-lo o suficiente para dizer não quando for preciso.
Abraão: o profeta a fé e a justiça de Deus
Abraão, como profeta, deu a resposta a Isaque: “respondeu
Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e
seguiam ambos juntos.” (Gênesis 22:8). Abraão profetizou a sua
suficiência em Deus e a vinda do Cordeiro de Deus. Abraão não reclamou de ter
que entregar o filho a Deus porque ele sabia que o pecado o tornara um devedor,
no final, todas as vidas depois de Adão estão em débito. Deus não estava
pedindo nada indevido. Mas Abraão confiava na promessa acima daquilo que sua
mente, vontade e emoções alcançavam. Abraão contava e confiava com a misericórda
e a graça de Deus. Ele o conhecia intimamente.
É fácil crer e obedecer quando um princípio é agradável,
mas é complicado obedecer os decretos de morte. Mas temos ordem para matar coisas que nos dão prazer: “Fazei,
pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva,
desejo maligno e a avareza, que é idolatria;” (Colossenses 3:5).
Só que quando matamos o que Deus diz para matar, isso faz
nascer vida eterna:
“O que semeias não nasce, se
primeiro não morrer;” (1 Coríntios 15:36);
“levando sempre no corpo o morrer de
Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo.” (2 Coríntios
4:10);
“Porquanto, para mim, o viver é
Cristo, e o morrer é lucro.” (Filipenses 1:21).
Abraão fez o que o Senhor tinha dito para fazer e
estendeu a mão para sacrificar o filho: (Gênesis 22:9-10). Mas, Deus fez o que Ele faz de melhor, teve
misericórdia e deu o substituto:
11
Mas do céu lhe bradou o Anjo do SENHOR: Abraão! Abraão! Ele respondeu:
Eis-me aqui! 12 Então, lhe disse: Não
estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus,
porquanto não me negaste o filho, o teu único filho. 13 Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de
si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e
o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho. (Gênesis 22:11-13).
E Abraão e Isaque
foram profundamente abençoados com tudo o que havia de Deus para eles, a
revelação da natureza provedora de Deus: “E pôs Abraão por nome àquele lugar —
O SENHOR Proverá. Daí dizer-se até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se
proverá.” (Gênesis 22:14). E Deus
confirmou toda a promessa que tinha feito a Abraão (Gênesis 22:15-19).
O que Abraão via que lhe deu forças para entregar seu filho?
Você pode pensar
que Abraão era um carrasco, entregando seu filho à morte ou achar que ele
estava realmente pensando em ficar sem filho. Mas lembre-se: A fé vem da
promessa. Eu repito: a fé vem da promessa. A promessa prometia um Isaque vivo,
capaz de gerar descendentes. Cinzas não geram descendentes, mas Abraão via pela
fé porque Abraão via nele O PODER DE RESSURREIÇÃO de Deus!
17
Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque; estava mesmo
para sacrificar o seu unigênito aquele que acolheu alegremente as promessas, 18 a quem se tinha dito: Em Isaque será chamada
a tua descendência; 19 porque considerou
que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também,
figuradamente, o recobrou. (Hebreus 11:17-19)
Pai, quando você olhar para seus filhos, veja sobre eles
a ressurreição de Cristo trazendo para ele a vida de Deus. Conquiste-o para
Cristo com sua vida e seus joelhos ou o
mundo o conquistará. Abraão viu a sentença de morte sobre seu filho por três dias,
Jesus cumpriu a sentença de morte no seu lugar porque Deus proveu para o si o
Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Na oferta da vida de Cristo pelo
preço do pecado, a morte, não é mais um animal simbólico, mas um homem sem
pecado, que levando sobre si o pecado nos torna aceitáveis para Deus: “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós;
para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” (2 Coríntios 5:21). A herança de Abraão é oferecida a nós
através de Cristo. Ele se fez pecado na cruz, para que nós pudéssemos ganhar a
vida de volta e ficarmos livres assim como Isaque. Assim como Isaque nasceu e
viveu da promessa, somos chamados a nascer e viver em Cristo pela sua promessa:
9 Porque se
você conhecer e confessar com Seus lábios que Jesus é o Senhor e em seu coração
crer (aderir a Ele, confiar nEle e descansar) na verdade de que Deus O
ressuscitou dos mortos, você será salvo. 10 Pois com o coração, uma pessoa crê
(adere a Ele, confia nEle e descansa sobre) Cristo e então é justificado
(declarado justo, aceitável a Deus), e com a boca ele confessa (declara
abertamente e proclama livremente sua fé e confirma) a sua salvação. (Romanos
10:9-10 – Bíblia Amplificada)
Você pode orar assim:
Pai, perdoa por todas as vezes que me baseei no misticismo, superstição e na tradição para me relacionar contigo. Faz-me estar firme na sua Palavra. Aquilo que o Senhor me prometeu se cumprirá na minha se eu estiver nas condições das Tuas promessas. Fortalece-me, Senhor, derrama a tua ousadia e constrói em mim um coração como o de Abraão, que esperava contra a esperança naquilo que o Senhor lhe havia prometido.
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