terça-feira, 7 de maio de 2013

Honrando mãos que cuidam

Obra "As mãos" de Albrecht Dürer
Esse relato impactou seriamente a minha vida. E eu quero compartilhar com você hoje...


No século XV, numa pequena aldeia perto de Nuremberga, vivia a família Durer com vários filhos. Para ter pão na mesa para todos, o pai trabalhava cerca de18 horas diárias nas minas de carvão, e em qualquer outra coisa que se apresentasse.Dois dos seus filhos tinham um sonho: Serem pintores.
Mas sabiam que o pai jamais poderia mandar  algum deles para a Academia de Pintura. Depois de muitas noites de conversas e troca de ideias, os dois irmãos chegaram a um acordo.
 Atirariam uma moeda ao ar e o que perdesse trabalharia nas minas para pagar os estudos ao que ganhasse. Quando terminasse o curso, o vencedor pagaria os estudos ao outro com  a venda de suas obras. Assim, os dois irmãos poderiam ser artistas.
Lançaram  a moeda ao ar num domingo ao sair da Igreja.  Quis a sorte que fosse Albrecht a ganhar e assim  foi  estudar pintura em Nuremberga.
O outro irmão, Albert, começou o perigoso trabalho nas  minas, onde permaneceu nos quatro anos seguintes para pagar os estudos de Albrecht, que desde a primeira hora fez sensação na Academia.
As gravuras de Albrecht, os seus entalhados e os seus óleos chegaram a ser muito melhores que os de muitos dos seus professores. Quando se formou, já ganhava consideráveis somas com a venda das suas obras.
Quando o jovem artista regressou à sua aldeia, a família Dürer reuniu-se para uma ceia festiva em sua homenagem.  Ao finalizar a memorável festa, Albrecht levantou-se e propôs um brinde ao seu irmão Albert que tanto se havia sacrificado, trabalhando nas minas para que o seu sonho de estudar se tornasse realidade.  E disse: "Agora, meu irmão, chegou a tua vez. Agora, podes ir para Nuremberga e realizar os teus sonhos, que eu me encarregarei de todos os teus gastos".
Todos os olhos se voltaram, cheios de expectativa, para Albert. Este, com o rosto lavado em lágrimas, levantou-se e disse suavemente:


"Não irmão, não posso ir para Nuremberga. É muito tarde para mim.
Estes quatro anos de trabalho nas minas  destruíram-me as mãos. Cada osso dos meus dedos já partiu pelo menos uma vez, e a artrite da minha mão direita tem avançado tanto que até tenho dificuldade em  levantar o copo para o teu brinde.
Não poderia trabalhar com delicadas linhas, com o  compasso ou com o pergaminho  e não poderia manejar a pena nem o pincel. Não irmão, para mim já é tarde. Mas, estou feliz  pelas minhas mãos disformes terem servido para que as tuas agora tenham cumprido o seu sonho".
Há alguém que te amou assim: porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16). Deus deu Jesus para ser ferido em nosso lugar, para pagar a nossa pena e sofrer as conseqüências de nossos pecados para que nós pudéssemos nos aproximar de Deus livres de culpa e sem medo de condenação. É sobre esse amor que cuida que vamos compartilhar e refletir hoje.
   
A salvação não teve custo para nós, mas foi o maior preço já pago na história do Universo. Em homenagem a seu irmão, Albert, Albrecht Dürer pintou as mãos deformadas de seu irmão com as palmas unidas e dedos voltados para o céu. E apesar de o artista tê-la chamado apenas de "as mãos", aqueles que viram a obra passaram a chamá-la de "mãos que oram". E assim, Albert Durer foi eternizado pelo seu gesto de amor inestimável.

Nós costumamos não pensar sobre tudo o que recebemos de graça, já que não nos custou nada. Mas, a verdade é que a graça sempre custa algo para alguém. E, no caso do maior presente recebido no mundo, a Bênção da ligação com a vida de Deus, o preço foi pago por Ele mesmo, sem que nós tivéssemos ou pudéssemos que dar um passo ou mover um dedo para conquistar isso. Mas foi caro, muito caro o presente que nos foi dado em Jesus.

A lista dos preços é grande, sofrida e variada: desprezo, rejeição, dores, trabalhos, aflição, maldição, opressão, opressão, morte, humilhação...

3  Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. 4  Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
5  Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. 6  Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. (Isaías 53:3-6).

Isso nos remete a uma responsabilidade com o que recebemos.



O objetivo do presente glorioso é manifestar-se nos seus recebedores: “Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.” (1 Coríntios 6:20).  

Vejamos a responsabilidade nesse trecho: "1  Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. 2  Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel.” (1 Coríntios  4:1-2).  A. T. Robertson, em sua obra Robertson’s Words Pictures explica que a figura de linguagem de Paulo refere-se ao gerente de uma casa ou mordomo. Era um escravo sob a autoridade de seu senhor, mas como um mestre sobre os outros escravos na casa, um supervisor sobre os demais. A figura remete também aos que remam em um antigo navio a remo, a sua força submissa e em conjunto faz o navio andar.  

Doadores e recebedores: iguais e diferentes

Se, por um lado somos doadores e supridores dos outros, por outro somos recebedores de Cristo, o que nos coloca a todos em posição de igualdade diante de Jesus a quem servimos, apesar de estarmos em hierarquias diferentes entre nós.  A igreja é a despensa geral, Deus o Dono da despensa, os membros os despenseiros, os que receberam o depósito da bênção de Deus para ministrarem aos outros: “para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais,” (Efésios 3:10).

Há uma ordem dada para que a graça recebida seja também a graça concedida: “Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.” (Mateus 10:8).

Isso significa por exemplo, que se você recebeu perdão, se torna responsável por perdoar. Há uma parábola que fala sobre um homem que foi perdoado e não perdoou e foi severamente repreendido por Jesus (Mateus 18:23-35). Também significa que se recebemos provisão, precisamos suprir as necessidades daqueles que amamos (1 João 3:17); recebemos cura, recebemos libertação, recebemos paz e todas essas coisas se tornaram nossas responsabilidades como despenseiros da graça (do presente) de Deus.

Nada do que você recebe de graça de qualquer pessoa é sem custo.

Você não recebeu só de Deus, mas através das pessoas. Seja grato e honre. Uma coisa é certa, há muitas coisas que Deus não vai descer do céu para fazer. Só nós podemos fazer por Ele e para Ele.

Deus não vai descer do céu para abraçar alguém que está precisando de um abraço amigo; nem para fazer faxina; nem para fazer as compras, pagar as contas no banco ou  cozinhar. Ele também não vai descer do céu para levar um remédio ou um chá para um doente ou lhe dar banho. É preciso ter braços e pernas, boca e coração para fazer essas e outras coisas e para isso Ele chamou a você e a mim.

Ele nos chamou para que quando nossas forças se gastarem ou a dor nos impedir de andar nós tivéssemos alguém que compartilhasse as forças conosco e nos levantasse. Somos nós que devemos mostrar em carne e osso o que Jesus faria em cada situação específica, onde um corpo humano for necessário. Temos um corpo para servir e não apenas para sermos servidos.

A  gratidão é ação

Gratidão é manifesta no serviço motivado pelo reconhecimento. Muitos que crêem e lêem a Palavra só entendem a gratidão como algo a ser manifestado a Deus. Mas observe o texto abaixo:

13  Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. 14  E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição. 15  E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos. (Colossenses 3:13-15)

Observe que o contexto está tratando do relacionamento entre irmãos. A lista segue: suportar, perdoar, amar, e termina com agradecer. Nas Robertson’s Word Pictures o autor informa que esse verbo agradecer tem o sentido de “mantenham-se na obrigação contínua de tornarem-se gratos”. A postura de agradecer é uma atitude de humildade. Reconhece a Deus no outro enquanto reconhece que o outro foi instrumento do suprimento de Deus.

A valorização daquele que se dá deve fazer parte da cultura da Igreja


Paulo mandou honrar Epafrodito porque tinha se dedicado até ao risco da vida e prejuízo da saúde para a obra de Deus e à assistência de Paulo (Filipenses 2:29). Honrar é reconhecer e também valorizar. A palavra diz que devemos dar a cada um o que devemos “[...] a quem [devemos] honra, [devemos dar] honra.” (Romanos 13:7). 

É hipocrisia dizer que não elogiamos ou reconhecemos para não estimular a vaidade. A vaidade, inclusive, independe dos elogios. A vaidade está em quem procura elogios e não em quem os distribui. Aquele que elogia se priva da vaidade reconhecendo a Deus no outro. A pessoa que é vaidosa vai procurar elogios de qualquer forma e se não os encontrar em nós vai encontrar no espelho. Assim, podemos até repreendê-la para tentar ajudar, mas não é tomando a atitude de não elogiar que isso vai mudar.

O “Efeito Elogio”

Por outro lado, elogiar reconhece, fortalece e estabelece quais são os comportamentos desejados e aprovados numa sociedade ou grupo da mesma forma que repreender os inibe. Assim, elogiar aquilo que veio como bênção de Deus e dar glória a Deus na vida do outro é sempre benéfico. Só depende de como você vai fazer.

Pense um pouco, como você se sentiria se alguém viesse até você e dissesse: “eu estou vendo que o senhor está trabalhando na sua vida e você tem crescido muito. Dou glória a Deus por você.” Ou: “Obrigada pela sua ajuda nesse trabalho. Tem sido um descanso para mim poder contar com você. Eu vejo Deus na sua vida nisso.” Glorifique a Deus na vida do outro. Isso glorifica a Deus e estimula seu irmão, seu filho, sua filha, seu empregado, seu patrão e qualquer pessoa a quem você puder dizer isso com sinceridade.

Acordando para os cuidadores

Aquele que cuida é um cuidador. Mas, há cuidadores em tempo integral. A mãe bem sabe disso quando está pronta para ir àquele casamento que esperou tanto e o filho com febre a segura em casa. Ou o pai cansado que tem que alongar o turno do trabalho porque as despesas da família precisam ser cobertas. Sem os cuidadores não estaríamos aqui. Deus pode usar substitutos para cuidar de nós, mas a verdade é que sem cuidado e cuidadores o ser humano não sobrevive.
Nós passamos a vida muitas vezes desacordados para os cuidadores. Os professores que lhe deram a oportunidade de receber essa palavra, por exemplo. Sem eles você não teria acesso a um mundo que lhe leva do Japão ao Himalaia numa frase. Deus estabeleceu cuidadores para a igreja e deu princípios para lidarmos com eles. Com relação à valorização:
17  Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina; 18  Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário.” (1 Timóteo 5:17-18).

Forças compartilhadas são forças multiplicadas

A valorização inclui a proteção contra a maledicência: “Não aceites acusação contra o presbítero, senão com duas ou três testemunhas.” (1 Timóteo 5:19). Observando que se a honra é pública, a desonra também. “ Aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor. (1 Timóteo 5:20).
Aquele que cuida dos outros como missão e como opção de vida precisa da graça para continuar em frente. Quando compartilhei essa palavra na igreja perguntei a um esposo (que eu sabia que tem o temperamento forte), o que ele faria se alguém falasse mal da sua esposa. Ele só de pensar ficou vermelho. A esposa se deu o sorriso mais largo que havia e parecia que estava escrito em seu rosto: ele me ama, ele me protege. Nós protegemos a quem amamos, porque valorizamos quem cuida de nós. Precisamos cuidar de nossos cuidadores, principalmente porque eles cuidam de nossa vida espiritual.

O dinamismo equilibrado do cuidado

O ser humano sente a predisposição de cuidar e a necessidade de ser cuidado. A necessidade de amar e ser amado. Não existe amor sem cuidado. O cuidado não pode ser uma via de mão única. Tudo o que é vivo precisa fluir. O cuidado vem da vida de Deus em nós e ela é dinâmica.

Precisamos dar cuidado no mesmo nível em que precisamos receber. Isso é muito mais do que devolver o que recebermos. Jesus disse qual devia ser o foco. Observe o primeiro versículo: “portanto, o que quer que você deseje que os outros façam para e por vocês, da mesma forma façam também para e por eles, pois isso (resume) a lei e o Profetas.” (Mateus 7:12 – Bíblia Amplificada).

Inovando os relacionamentos

Jesus nos coloca inovando os relacionamentos. Você vai implantar um comportamento que você deseja de volta. Você quer que alguém lhe faça, você não espera que lhe façam, você faz para as pessoas. Cada coisa, “o que quer que” queira. Não é um retorno do comportamento ou sentimento de outra pessoa. É uma ativação de novas formas de agir e pensar. Você promove aquilo que você deseja receber. O princípio de receber é dar (Lucas 6:38). A semente da renovação está aí. Não no que você quer receber, mas naquilo que decide dar.

Eu escuto pessoas dizendo que querem mais visitas, mas que nunca visitam. Querem mais abraços, mas não abraçam ninguém. Querem presença, mas são ausentes. Querem ações sociais, mas não aparecem nos encontros. Aquilo que você vai ter é aquilo que você se dispuser a dar.

Qualidade e intensidade

No segundo texto sobre esse princípio, temos: “e como vocês gostariam e desejariam que os homens fizessem para vocês, façam exatamente assim para eles.” (Lucas 6:31), a ênfase agora está na intensidade. Não é a forma, como enfatiza o primeiro versículo, mas a intensidade: “[...] façam exatamente assim[...]”. Quer muitos abraços, abrace muito; quer muitos sorrisos, sorria muito; quer muitas visitas, visite muito; quer muita misericórdia, seja muito misericordioso; quer muita paz, pacifique muito.

Aquilo que você quer precisa ser exercido na mesma qualidade e intensidade do seu desejo para que seja gerado nos seus relacionamentos e na sua vida assim como uma semente só da frutos se for entregue à terra. Você quer um pastor mais disponível, esteja mais disponível para servir. Tirando da mão dele os cuidados gerais que outra pessoa pode cumprir, ele fica liberado para aquilo que ele foi chamado especificamente para fazer e vai se tornar mais disponível quando você precisar de pastoreio. Foi para isso que se elegeram os diáconos (Atos 6).

As exigências do cuidado

Cuidar exige muito e pode levar o cuidador ao cansaço. Especialmente se o cuidado constitui uma atitude/atividade cotidiana. Pois, ao contrário do que as crianças pensam, seus pais não são super-heróis incansáveis. Seu líderes não são super-heróis incansáveis. A primeira vez que vesti uma bata de cirurgia aposentei a capinha vermelha de super-herói.

É triste ver que ainda há muitos que pensam dessa forma de si mesmos (como super-seres) e requerem isso dos líderes. Até Jesus cansou e parou para descansar, teve sede e pediu água (João 4). A glória de Deus se manifestou até nisso porque daquele cansaço, Deus levantou uma evangelista que ganhou uma cidade para Cristo.

Cuidando do cuidador

Somos limitados, sujeitos ao cansaço e à vivência de fracassos e decepções. Sentimo-nos sós. Precisamos ser cuidados, caso contrário, nossa vontade de cuidar se enfraquece. É claro que precisamos ser bravos e fortes, mas esse esforço não substitui a necessidade e o desejo de sermos cuidados. E é aí que a comunidade  do cuidado deve entrar em ação.

16  Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz. 17  Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros.” (Hebreus 13:16-17).

Aquele que cuida sente necessidade de ser também acolhido, fortalecido, apoiado e protegido. Isso os reforça para continuarem cuidando. Quando este espírito de cuidado reina, surgem relações de confiança e de mútua cooperação e se superam as dores. Pense isso em relação a qualquer pessoa que cuida: pai, mãe, professor, médico, enfermeira, assistente social, etc.

O cuidado nosso de cada dia compartilhemos hoje

A graça não teve custo para nós, mas teve um custo altíssimo para Deus e para Jesus, você foi avaliado e comprado por esse preço. E esse é um princípio geral, nada do que você recebe de graça é sem custo. Você não recebeu só de Deus, mas através das pessoas. Seja grato e honre a todso aqueles que forem instrumentos da graça na sua vida. Ame-os, cuide deles e os proteja como seus tesouros. Fortaleça as mãos dos que se dão em tempo integral a você.

O dinamismo equilibrado do cuidado é dar cuidado na mesma quantidade e intensidade que precisamos receber. E não no que realmente recebemos dos outros. Nós somos responsáveis por estabelecer essa nova cultura e esse novo ciclo de cuidado. Aquilo que você recebeu se torna responsável por distribuir. Isso significa ser despenseiro. E precisamos ser despenseiros fiéis, aqueles que cumprem essa distribuição da graça com fidelidade.

Feliz é a igreja que se transforma em um grupo de cuidadores. Já não haverá pessoas que cumprem as suas obrigações e seguem com suas vidas, mas “cuidadores” de vidas que buscam mais da Vida e estão juntos para cuidarem uns dos outros no mesmo propósito. O amor que irradia do cuidado é cura.


Fontes consultadas:
ROBERTSON, A.T. The Robertson's Word Pictures of the New Testament. [S.l.]: Broadman Press, 1960.
BOFF, L. Quem cuida do cuidador?. [S.l.]: L. Boff, 2012. 
Ilustração recebida por e-mail de Elizabeth Baltar.

4 comentários:

  1. Tem gente que tem o Dom de explicar as coisas!Que Deus abençõe os cuidadores deste blog.

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    1. Glória a Deus Renata. Você disse bem "cuidadores" porque cada um que compartilha, que comenta está também cuidando dele. Nós todos podemos e devemos cuidar daquilo que é do Senhor procurando entregar o nosso melhor.

      Agora tenho muitas pessoas comigo e isso é maravilhoso. O amor é a jóia mais preciosa de todas na coroa do Rei Jesus.

      Obrigada pela revelação.

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  2. Amei esta história, o amor é realmente lindo. Laudereida

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