Essa estória ou história me fez refletir muitas coisas
sobre os nossos pais, mas sob o brilho desse segundo Domingo de maio tão
especial, a estória ou história ainda se torna mais apropriada.
Um jovem de nível acadêmico excelente, candidatou-se à
posição de gerente de uma grande empresa. Passou na primeira etapa e o diretor o
chamou para a última entrevista para tomar a decisão final. O diretor descobriu
através do currículo do rapaz que as suas realizações acadêmicas eram
excelentes em todo o percurso, desde o secundário até à pesquisa da
pós-graduação e não havia um ano em que não tivesse pontuado com nota máxima. O
diretor, então, perguntou:
- Você teve alguma bolsa na escola?
O jovem respondeu:
- Nenhuma.
O diretor perguntou:
- Foi o seu pai que pagou as suas mensalidades ?
O jovem
respondeu:
- O meu pai faleceu quando tinha apenas um ano, foi a
minha mãe quem pagou as minhas mensalidades.
O diretor perguntou, então:
- Onde trabalha a sua mãe?
E o jovem respondeu:
- A minha mãe lava roupa.
O diretor pediu que o jovem lhe mostrasse as suas mãos.
O jovem mostrou um par de mãos macias e perfeitas. O diretor perguntou:
- Alguma vez você ajudou a sua mãe a lavar as roupas?
O jovem respondeu:
- Nunca, a minha mãe sempre quis que eu estudasse e
lesse mais livros. Além disso, a minha mãe lava a roupa mais depressa do que
eu.
O diretor disse:
- Eu tenho um pedido. Hoje, quando você voltar para
casa, lave as mãos da sua mãe, e depois vens venha me ver amanhã de manhã.
O jovem sentiu que a chance de obter o emprego era
alta. Quando chegou em casa, pediu feliz à mãe que o deixasse lavar as suas
mãos. A mãe achou estranho, estava feliz, mas com um misto de sentimentos e
mostrou as suas mãos ao filho.
O jovem limpou lentamente as mãos da mãe. Uma lágrima
escorreu-lhe enquanto o fazia. Era a primeira vez que reparava que as mãos da
mãe estavam muito enrugadas, e havia muitas contusões nas suas mãos. Algumas
eram tão dolorosas que a mãe se queixava quando eram tratadas.
Esta era a primeira vez que o jovem percebia que este
par de mãos que lavavam roupa todo o dia tinham-lhe pago as mensalidades. As
contusões nas mãos da mãe eram o preço pago pela sua graduação, excelência acadêmica
e pelo seu futuro.
Após acabar de limpar as mãos da mãe, o jovem
silenciosamente lavou as roupas restantes pela sua mãe. Nessa noite, mãe e
filho falaram por um longo tempo.
Na manhã seguinte, o jovem foi ao gabinete do diretor. O
diretor percebeu as lágrimas nos olhos do jovem e perguntou:
- O que você aprendeu ontem em sua casa?
O jovem respondeu:
- Eu lavei as mãos da minha mãe e acabei de lavar as
roupas que sobraram.
O diretor perguntou:
- Diga, por favor, como se sentiu?...
O jovem disse:
- Primeiro, agora sei o que é dar valor. Sem a minha
mãe, eu não poderia nem pensar em sucesso hoje. Segundo, ao trabalhar e ajudar
a minha mãe, só agora percebi a dificuldade e dureza que é ter alguma coisa
pronta. Em terceiro, agora vejo a importância e valor do apoio da minha família.
O diretor disse:
- Isto é o que eu procuro para um gerente. Eu quero
recrutar alguém que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conheça o
sofrimento dos outros para terem as coisas feitas, e uma pessoa que não coloque
o dinheiro como o seu único objetivo na vida. Está contratado.
Este jovem trabalhou arduamente e recebeu o respeito
dos seus subordinados. Todos os empregados trabalhavam diligentemente e como
equipe. O desempenho da empresa melhorou tremendamente.
A preciosa construtora
A Bíblia diz que “a mulher sábia edifica sua casa” (Provérbios 14:1). E a
palavra edificar nesse texto significa realmente construir, reparar,
fortalecer. Foi exatamente o que a força dessa mulher simples fez com aquele
filho. É o que milhares de mães em seu silêncio abençoado têm feito por seus
filhos.
As mãos que abençoam o nosso dia-a-dia estando perto ou
longe e fazem todo o possível para manter a paz e a harmonia em casa. Aquele
cuidado e alegria ao ver nossos olhinhos felizes com pequenas e grandes
alegrias. A observação das mudanças sutis e os grandes avanços. Essa mulher tão
especial, capaz de se dar tanto pela vida dos filhos precisa ter suas mãos
cuidadas.
Os calos e as dores causadas por esse processo de construir caráter, estrutura, instrumentos e futuro para seus filhos lhes machucam as mãos e o coração. Que hoje e sempre possamos parar e lavar suas mãos guerreiras que têm sempre um afago para os nossos cabelos, até mesmo depois de se tornarem brancos. Aquelas para as quais nunca crescemos. Aquelas pessoas únicas e especiais que nos ensinaram o que é generosidade quando abriram suas mãos como um novo ventre todos os dias para nos construir como pessoas.
Mas comigo não foi assim
Àqueles que não receberam esse amor de sua mãe biológica,
não chegariam aqui a menos que amados por uma mãe. Porque nenhum bebê sobrevive
sem leite, sem colo, sem cuidado. E isso tudo só é possível às mães que
honraram esse encargo, às vezes sem sequer ter gerado o filho no ventre, porque
Deus provê esse amor de uma fonte celestial:
15 Acaso, pode uma
mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do
filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia,
não me esquecerei de ti. 16 Eis que nas
palmas das minhas mãos te gravei; os teus muros estão continuamente perante
mim. (Isaías 49:15-16)
Que o Senhor lhe ajude a cuidar da sua mãe, mesmo que
seja na memória. Porque tudo o que ela viveu está em você e você pode valorizar
isso independente da presença física dela. Enquanto você der valor e honra à
contribuição dela àquilo que é bom que está em você, ela estará com você da
forma como ela mais se esforçou para estar.
Então, você dizer para a sua mãe:
Mãe, agradeço pelo instrumento de Deus que você foi e tem
sido na minha vida. Você é perfeita no amor, na vontade de fazer o melhor e de
que eu seja o melhor que eu puder ser e que eu chegue o mais alto que eu puder chegar.
Eu sei que onde eu chegar, você vai estar comigo, em cada parte do que foi construído
em mim. As marcas nas suas mãos não serão em vão na minha vida, assim como não
serão em vão aquelas das mãos de Jesus, que me deu você.
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