A
lenda do rito de passagem da juventude dos índios Cherokees conta que o
pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e
deixa-o sozinho.
O
filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode remover
a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte. Ele não pode gritar
por socorro para ninguém. Se ele passar a noite toda lá, será considerado
um homem.
Ele
não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se
homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.
O
menino está naturalmente amedrontado. Ele pode ouvir toda espécie de
barulho. Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor
dele. Talvez alguns humanos possam feri-lo. Os insetos e cobras podem vir
picá-lo. Ele pode estar com frio, fome e sede. O vento sopra a grama e a
terra sacode os tocos, mas ele se senta resistindo, nunca removendo a
venda. Segundo os cherokees, este é o único modo dele se tornar um
homem.
Finalmente...
Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida. Ele então descobre
seu pai sentado na montanha perto dele. Ele estava a noite inteira
protegendo seu filho do perigo.
O Pai sempre estará lá, é verdade. Que lição maravilhosa se nos
tornássemos adultos sabendo que diante das impossibilidades, nos momentos sem
saída, indefesos, o nosso
Pai estará sempre lá por nós, pois Ele disse: "[...] Não
te deixarei, nem te desampararei." (Hebreus 13 : 5).
No final, vemos que em cada cultura antes da modernidade de Descartes, a
presença de uma referencia à necessidade natural do ser humano da presença
do Pai celestial. Está escrito nos nossos corações por mais que tentemos negar
ou disfarçar. Precisamos ser filhos por toda a nossa vida, ainda que tenhamos
nossos próprios filhos.
Hoje trago um convite para pensarmos sobre essa paternidade.
O Pai do céu e o pai da terra
Durante todas essas quase três décadas de aconselhamento tenho visto
repetidas vezes como a imagem do pai da terra geralmente se sobrepõe à do Pai
celestial como referencial. O pior é que nessa mesma generalidade você terá o
imperfeito determinando o imperfeito e não ao contrário.
Todos os nossos relacionamentos se iniciam baseados nas nossas
aprendizagens anteriores, isso pode ser um facilitador e pode ser um empecilho
tremendo, tanto quanto se trata de Deus, como quando se trata das pessoas.
Imagine que você vai ser apresentado a alguém e a pessoa que vai apresentá-lo
diz: "Você vai amar Fulano. Ele é simpático, ama ajudar as pessoas, uma
pessoa sempre amiga." Você já vai para o encontro sorrindo e aberta para
um bom encontro com Fulano, que pode nem ser tão maravilhoso assim. Se o
contrário acontece, você pode nem desejar mais ir ao encontro. "Beltrano?
Você vai encontrar com ele? Deus te ajude..."
Nossa mente trabalha sempre sobre modelos de compreensão do mundo, mesmo
que depois possamos repensá-los, o início dos relacionamentos e muitas das
nossas reações já fazem parte de nosso repertório para interpretar o mundo,
como reações automáticas e não conscientes. Mas, precisamos entender que nosso
relacionamento com Deus não pode ter suas expectativas baseadas no
relacionamento com um ser humano imperfeito.
Deus não é apenas o Pai, mas Ele é o Pai Eterno. Deus nos ama como
filhos, mas Ele é Deus e não um ser humano, falho. Assim, precisamos refletir
se estamos tendo expectativas da paternidade de Deus dignas dele ou meramente
dignas de nosso pai terreno ou da idealização de um pai. Precisamos renovar
nossa mente para caber os pensamentos do Pai, senão perderemos muito no nosso
relacionamento com Deus, pois estaremos presos à medida dos nossos pensamentos
menores:
8
Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos
caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, 9
porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os
meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais
altos do que os vossos pensamentos. (Isaías 55:8-9)
O engano dos religiosos judeus
Observe que o referencial dos fariseus em acreditar que
tudo estava bem porque eles tiveram um ancestral que servia a Deus não era o
que Deus tinha em mente: "8 Produzi, pois,
frutos dignos de arrependimento; 9 e não comeceis a dizer entre vós
mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus
pode suscitar filhos a Abraão." (Mateus 3:8-9). Alguns pensavam de si mesmos que eram filhos
como Deus pensava, e Jesus disse que não:
39 Então,
lhe responderam: Nosso pai é Abraão. Disse-lhes Jesus: Se sois filhos de
Abraão, praticai as obras de Abraão. 40 Mas agora procurais
matar-me, a mim que vos tenho falado a verdade que ouvi de Deus; assim não
procedeu Abraão. 41 Vós fazeis as obras de vosso pai. Disseram-lhe
eles: Nós não somos bastardos; temos um pai, que é Deus. 42
Replicou-lhes Jesus: Se Deus fosse, de fato, vosso pai, certamente, me
havíeis de amar; porque eu vim de Deus e aqui estou; pois não vim de mim mesmo,
mas ele me enviou. (João 8:39-42)
Então,
podemos perceber que para usufruir da paternidade de Deus não é suficiente
chamá-lo de Pai é fundamental reconhecê-lo como tal e manter um relacionamento
com ele para que possa experimentar esse privilégio. Segundo Jesus identifica
no texto acima, o filho de Deus legítimo ama Jesus com o coração, atos e
palavras, praticando as obras de fé como Abraão. Não é apenas uma circunstância
da vida, mas um estilo de vida que inclui princípios fundamentais.
A imitação é o primeiro sinal
A bíblia e a vida comum nos mostram a imitação como
primeiro sinal de um bom relacionamento entre pai e filho. Mesmo os filhos
adotados ficam parecidos com seus pais adotivos através da convivência e do
relacionamento que produz uma identificação e um carinho, um companheirismo que
produz a imitação. Todo tipo de relacionamento de afeto aproxima as pessoas
nessa área. Amigos se tornam parecidos, filhos, amores de todos os tipos se
afinam e esse afinamento transparece na imitação.
Por isso, Paulo diz como imitar a Deus: “1 Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos
amados; 2 e andai em amor, como também
Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a
Deus, em aroma suave.” (Efésios 5:1-2). Nós imitamos a Cristo quando
somos uma oferta de amor a Deus. É um exercício que exige muita dependência do
Pai, muita intimidade e estar muito cheio dEle, que é amor, a ponto de
transbordar.
Filhos precisam nascer do Pai
Há uma condição para ser filho que Jesus deixou clara
para um mestre da lei chamado Nicodemos, que apesar de ter um entendimento
intelectual das escrituras não tinha um relacionamento com Deus de forma a
satisfazer suas necessidades espirituais:
3 A
isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer
de novo, não pode ver o reino de Deus. 4
Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode,
porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez? 5 Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te
digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. 6 O que é nascido da carne é carne; e o que é
nascido do Espírito é espírito. (João 3:3-6).
Não é apenas nascer como homem que nos faz filhos de
Deus, mas é nascer do Espírito Santo, que nos torna filhos porque quando o
Espírito Santo nos toca, Ele muda a nossa natureza interior e nos dá a natureza
de Deus, então podemos percebê-lo e nos comunicar com Ele.
Resultado da nova natureza
Quando o Espírito de Deus entra em nossa vida, muda a
nossa natureza e escreve as leis de Deus dentro do nosso coração, nos dando o
desejo e a alegria com as coisas que agradam a Deus. A nossa consciência se
afina com aquilo que agrada ao Pai e não dependemos da coerção externa da
religiosidade ou do ritualismo, temos um relacionamento com Deus onde recebemos
perdão:
10
Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois
daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também
sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu
povo. 11 E não ensinará jamais cada um
ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque
todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior. 12 Pois, para com as suas iniqüidades, usarei de
misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei. (Hebreus 8:10-12).
Ao recebermos uma consciência da presença e da vontade de
Deus, recebemos também consciência de que nossos pecados foram totalmente
perdoados e pagos, por isso não são mais lembrados em expurgações sempre
repetidas ou condenações infindáveis. Estamos livres e somos recebidos como
filhos por Deus. O filho está perdoado, livre da acusação e da prisão do
pecado. A nossa nova natureza nos impele para o que é bom, nos livra da
condenação e nos dá forças para vencermos o mal:
16
Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor:
Porei no seu coração as minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei, 17 acrescenta: Também de nenhum modo me
lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades, para sempre. 18 Ora, onde há remissão destes, já não há
oferta pelo pecado. (Hebreus 10:16-18).
A nova consciência de Filho
Ao receber o perdão dos pecados em Jesus e tê-lo como seu
Senhor, o Espírito que vem morar no espírito daquele que crê regenerando-o,
gerando-o de novo: “Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele.” (1
Coríntios 6:17). O Espírito Santo se torna a fonte de vida na nossa
vida, desfazendo os caminhos da morte e do pecado:
38
Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de
água viva. 39 Isto ele disse com
respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito
até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda
glorificado. (João 7:38-39).
Há um rio de vida que flui do coração de Deus para os que
desejam serem seus filhos. O Espírito Santo é essa fonte de vida. Ele nos dá um
novo espírito e se torna a nossa fonte para podermos usufruir da filiação
divina em sua plenitude de natureza. Essa marca da sua presença é a garantia de
que somos filhos:
“13
em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o
evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o
Santo Espírito da promessa; 14 o qual é
o penhor da nossa herança, ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua
glória.” (Efésios 1:13-14)
“O próprio Espírito testifica com o
nosso espírito que somos filhos de Deus.” (Romanos 8:16)
Ocupando a posição de filho
Há uma diferença sensível instaurada por Jesus no
relacionamento com Deus no velho e no novo testamento. Observe como o autor de
Hebreus explica a diferença de relacionamento:
5
E Moisés era fiel, em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho
das coisas que haviam de ser anunciadas; 6
Cristo, porém, como Filho, em sua casa; a qual casa somos nós, se
guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação da esperança. (Hebreus
3:5-6)
Moisés, legislador do Velho Testamento era servo na casa
de Deus, Cristo é Filho. O Filho é dono da casa. Por isso Jesus disse: “e conhecereis
a verdade, e a verdade vos libertará. [...] Se, pois, o Filho vos libertar,
verdadeiramente sereis livres.” (João 8:32,36). O Filho é dono da casa e
pode libertar os escravos porque lhe pertencem. Na nova aliança, não somos
chamados a sermos servos distanciados e temerosos de Deus, mas filhos que
cuidam dos interesses do Pai porque são os seus próprios e nessa filiação está
baseado relacionamento com Deus:
15 Porque não recebestes o espírito
de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o
espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. 16 O próprio Espírito
testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. 17 Ora, se somos
filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se
com ele sofremos, também com ele seremos glorificados. (Romanos 8:15-17).
Não há necessidade de medo de condenação, mas respeito e
valorização da presença e da comunhão com o Pai. Não há necessidade de nenhum
intermediário que domine exclusivamente a Palavra e o poder de Deus como Moisés
no Velho Testamento. Nós somos trazidos a uma obediência por amor, sem
escravidão. O relacionamento torna-se interior e pessoal, mesmo que use alguém
Deus falará no seu coração e lhe convencerá. Você não terá uma relação com Deus
estritamente mediada por pessoas. A filiação não é só um conjunto de
obrigações, mas também produziu direitos e tem uma recompensa gloriosa se
vivermos como filhos.
Autoridade de filhos de Deus
Quando Jesus enviou os doze eles lhes deu autoridade: “5 A estes doze
enviou Jesus, dando-lhes as seguintes instruções: [...] 7 e, à medida que seguirdes, pregai que está
próximo o reino dos céus. 8 Curai
enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça
recebestes, de graça dai.” (Mateus 10:5, 7-8). Quando Jesus ascendeu aos céus, Ele deixou a
mesma autoridade para a igreja disseminar o evangelho e talvez você não tenha
entendido o que significa a presença de Jesus para fazer o que Ele ordenou.
Você pode ver a estrutura deixada por Jesus para os
filhos de Deus estabelecerem o reino de Deus na terra em Mateus 28:18-20. Vamos
examinar esse versículo, suas condições e promessas a seguir
(1) Jesus afirmou que a sua autoridade era absoluta no céu e na terra
Jesus disse que tinha toda a autoridade no céu e na
terra: “Jesus,
aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na
terra.” (Mateus 28:18) Isso confirma o que está em: “9 Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e
lhe deu o nome que está acima de todo nome, 10
para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e
debaixo da terra,” (Filipenses 2:9-10).
(2) Jesus mandou a todos os que criam fazer discípulos em todas as nações e batizá-los EM NOME do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
“Ide, portanto, fazei discípulos de
todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;”
(Mateus 28:19). Essa é uma
comissão para todos os que crêem, mas não é apenas uma comissão verbal. Há algo
que passa despercebido de muitos nesse trecho. É que o mesmo nome que está
acima de todas as coisas no céu e na terra nos foi dado e não foi dado só para
batizar, mas foi dado para fazer discípulos. O mesmo poder sobre o céu e a
terra está disponível para fazermos a pregação e a disseminação do reino de
Deus no nome de Jesus.
O nome de Jesus manifesta a sua presença quando em uma
concordância da igreja (Mateus 18:20); faz milagres (Marcos 9:39); faz servir
(Marcos 9:41); faz muitas outras coisas sobrenaturais que confirmam a Palavra: “17 Estes sinais hão de acompanhar aqueles que
crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; 18 pegarão em serpentes; e, se alguma coisa
mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles
ficarão curados.” (Marcos 16:17-18).
Tentar fazer algo sobrenatural como implantar um reino do
Espírito Santo na terra sem poder sobrenatural é como tentar plantar uma
semente no meio do oceano. Ela morrerá porque esse não é o elemento em que ela
foi feita para viver. Jesus só enviou os apóstolos para a sua missão depois de
estarem revestidos com poder do alto: “Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai;
permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder.” (Lucas
24:49). Jesus nos deu seu nome como uma procuração, com grandes
expectativas a nosso respeito:
12
Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as
obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai. 13 E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso
farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. 14 Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o
farei. (João 14:12-14)
(3) Jesus continuou com os discípulos, então seu nome continuou com eles.
Após dizer que o nome dEle era superior a qualquer poder
no céu e na terra, enviou na autoridade do seu nome os discípulos a implantar
um reino sobre o poder desse nome e disse que o mantivesse nesse nome, como uma
procuração de representantes legais da
sua presença: “ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que
estou convosco todos os dias até à consumação do século.” (Mateus 28:20)
Posição e direito de filhos
5
não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua
misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do
Espírito Santo, 6 que ele derramou sobre
nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, 7 a fim de que, justificados por graça, nos
tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna. (Tito 3:5-7)
Quando Jesus ressuscitou nos colocou à destra do Pai,
para estarmos nele e exercermos sua autoridade na terra a fim de como enviados
implantar seu reino. Observe a posição de Jesus, assim como já foi dito antes,
acima de todo o poder no céu e na terra:
19
e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a
eficácia da força do seu poder; 20 o
qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar
à sua direita nos lugares celestiais, 21
acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo
nome que se possa referir, não só no presente século, mas também no vindouro. (Efésios
1:19-21)
E agora observe que somos colocados nEle, nos mesmos
lugares celestiais: “6 e, juntamente com
ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo
Jesus; 7 para mostrar, nos séculos
vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo
Jesus.” (Efésios 2:6-7). Em Cristo, em comunhão e a seu serviço em amor,
temos a autoridade de Cristo para implantar o reino. Muitos têm confundido essa
autoridade como licença para estabelecer o seu desejo sobre a terra. Mas, o
nome de Jesus é uma procuração que tem o mesmo limite de Jesus, a vontade de
Deus porque a essência do aprendizado do Filho é ser obediente ao Pai. É essa a
grande lição do Filho:
7
Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e
lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido
por causa da sua piedade, 8 embora sendo
Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu 9 e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor
da salvação eterna para todos os que lhe obedecem, (Hebreus 5:7-9).
Vivendo como filho e como o Filho
O filho abre mão da sua vontade pela do Pai, mas não abre
mão da vontade do Pai quando vai implantar o reino de Paz, alegria e justiça no
Espírito Santo contra qualquer hoste maligna que se lhe oponha. Pequenos diante
do Pai e gigantes diante do mal e seus servos. O Senhor é nossa Vitória:
14 Graças, porém, a Deus, que, em
Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo
lugar a fragrância do seu conhecimento. 15
Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que
são salvos como nos que se perdem. 16
Para com estes, cheiro de morte para morte; para com aqueles, aroma de
vida para vida. (2 Coríntios 2:14-16).
Você pode orar assim:
Senhor
Jesus, eu sei que o Senhor veio para que eu conhecesse a Deus como Pai.
Ajuda-me a me aproximar dEle. Perdoa meus pecados, retira toda a distância
entre nós e me ajuda a permanecer contigo e compreender a sua presença
suficiente ainda que invisível.
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