sábado, 7 de julho de 2012

Ousando viver a diferença!


O ser humano tem uma necessidade de identidade muito forte. Basicamente, muito do que pensamos que somos é dito por outras pessoas em nossa infância e quando nos tornamos adultos, podemos aceitar essa identidade ou não, mas tudo dependerá das referências que assumirmos como verdade. A estória a seguir ilustra bem a ideia:

Era uma vez um depósito de vasos quebrados. Ninguém se importava com eles. Eles mesmos não se importavam por estar quebrados, ao contrário, quanto mais quebrados ficavam, mais eram respeitados pelos outros. 
Um dia, por engano, um vaso inteiro foi parar no meio dos vasos quebrados, mas, por ser diferente dos demais, de imediato ele foi rejeitado e hostilizado. Justo ele, que tinha uma necessidade miserável de ser aceito.
Tentou se aproximar dos vasos menos danificados, aqueles que tinham apenas a boca rachada, mas, não deu certo. Depois, procurou se aproximar dos vasos que tinham apenas um pequeno furo na barriga, mas, também foi repelido. Tentou uma terceira vez, com os vasos que estavam trincados na base, mas, não adiantou.
Resolveu, então, arranjar umas brigas, esperando conseguir um ferimento, um risco, uma trinca ou, quem sabe, com um pouco de sorte, até um quebrado bacana, mas, naquele lugar, ninguém tinha força bastante para quebrar os outros. Se algum vaso quisesse se quebrar, tinha que fazer isso sozinho. E foi isso mesmo que ele fez. E conseguiu o que queria, ser aceito no clube dos vasos quebrados. Ficou feliz, realizado, mas, não por muito tempo, pois, logo começou a se incomodar com uma outra necessidade, a de ser respeitado pelos demais vasos quebrados. Para isso, teve que ir-se quebrando. E se quebrou em tantos pedaços que voltou ao pó. E deixou de ser vaso!

Jesus veio desenhar para nós a imagem de Deus: “havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, 2  A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. 3  O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;” (Hebreus 1:1-3). Precisamos de um referencial e o referencial que vai nos dar vida é aquele para o qual fomos criados, a imagem e semelhança de Deus, Jesus.


A verdade que liberta

A mídia e os grupos sociais nos oferecem vários modelos para sermos aceitos, mas nós não pertencemos a esse armazém de cópias defeituosas. Logo, não vamos fazer tanto sucesso entre os vasos que acham que se destruindo com hábitos e comportamentos destrutivos é que ganhamos prestígio e respeito. Sempre que nos comportamos da mesma forma que Cristo, corremos o risco de sermos perseguidos como Ele. Mas, se o fazemos é porque sabemos a que depósito pertencemos e, um dia, seremos recolocados nesse lugar.

A opção adaptativa é entrar no processo de destruição que os demais vivem para conseguir, por algum tempo, alguma atenção dos que não conseguem resolver sequer suas rachaduras ao preço da nossa própria integridade e identidade como filhos de Deus. O que acontece quando nos igualamos para sermos aceitos é que “o sal perde o seu sabor e para nada mais serve, senão ser lançado fora”: "Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens."  (Mateus 5 : 13). 


Coragem! Faça a diferença!

Seja como Jesus! Concorde e discorde como Jesus faria! E a recompensa e reconhecimento virão de Deus! Ele vai reconhecê-lo como filho. A Palavra de Deus nos desenha e define para a vida e não para a morte, para que nós experimentemos a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.

1  ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. 2  E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:1-2)



  

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