domingo, 7 de fevereiro de 2021


Três dicas para resolver problemas:

2a. Dica - Proteja o foco


Uma estória para ajudar a  entender... Numa exposição de um artista famoso em um museu, dois quadros chamaram a atenção. O primeiro, continha o desenho de uma vaca comendo grama. Ao lado, uma tela em branco.

Um disse: "é a representação do mau que consumo de carne representa, a aniquilação..." Outro, disse: "É o lado animal e o espírito sensível." Chegou o artista e descobriu que seu assistente tinha mandado emoldurar uma tela em branco junto com as outras... Todos pararam para ouvi-lo e ele disse: Esse quadro não está em branco. É que a vaca que estava aí comeu a grama enquanto eu pintava a primeira e foi embora. Pintei sua ausência. Logo a sala se encheu com o zumzumzum da resposta... Enquanto isso, as joias do museu foram roubadas.

O foco de cada pessoa determinou a sua interpretação. Esse foco, quando  manipulado desvia esforços e o tempo das pessoas da vigília do que realmente é precioso, tornando-se facilmente uma arma estratégica de distração. É  muito comum o inimigo usar a distração como ESTRATÉGIA PARA GERAR OPOSIÇÃO A OBRA DO SENHOR. O diabo é o rei das distrações e suas armas principais são: 

(1)  Mentir – (João 8:44). Ele vai inventar qualquer coisa que seja para impedir o seu progresso em qualquer área; 

(2) Acusar falsamente – diabo significa falso acusador, logo, ele vai acusar do que você já se arrependeu e do que não fez e tudo o que puder acusar (Apocalipse 12:10-11). 

(3) Tentar – ele vai oferecer de tudo que for possível e desejável para te desviar do foco de Deus (Mateus 4:3). 

Ele vai usar os outros ou você mesmo para fazer essas três coisas. Seus métodos levam aos seus propósitos, que são matar, roubar e destruir (João 10:10). Então, ele mente, acusa e atrai para o mal para conseguir matar, roubar e destruir.

Uma forma de o diabo usar suas armas (mentira, falsa acusação e tentação) é usar palavras ou expressões específicas como gatilhos para disparar comoções e reações emocionais descontroladas e obscurescentes sob as quais as pessoas poderão ser manipuladas facilmente para agir, inclusive em grupo, como aconteceu no caso das acusações feitas a Estevão acusando-o de blasfêmia (Atos 6:8-15), conspirador contra o templo e o judaísmo (Atos 7:13-14). 

Os que ouviram e aceitaram prontamente essas acusações, e sequer pensaram antes de agirem com violência. E com a multidão irada, insuflada por pessoas subornadas infiltradas, conseguiram condená-lo ao apedrejamento, ainda que sua conduta e fala fossem perfeitas e que todos estivessem vendo a glória de Deus em seu rosto. O ódio induzido os cegava. As vantagens do pecado e da situação em que o povo estava fecharam os ouvidos dos líderes e dos intelectuais, que usaram a multidão pouco esclarecida para refutar a Palavra do Espírito Santo.

Precisamos, assim, perceber que gatilhos são esses na nossa vida que nos abalam a ponto de deslocar da capacidade de raciocinar e estarmos atentos a qualquer tentativa de nos induzir a agir e nos posicionarmos contra uma pessoa ou ideia, mas sem trazer provas ou mesmo argumentos, usando somente adjetivos pejorativos sem conexão com algo concreto, ação ou palavra, que realmente justifique uma convocação. O alarido de um grupo de pessoas não constrói a verdade. Lembre-se dos gritos que condenavam Jesus à cruz e escolheram Barrabás...

Então, façamos perguntas básicas para filtrar qualquer notícia ou convocação estrondosa: 

1. É verdade? (desarma-se a mentira) 

2. Quais provas existem de que um argumento tem relação de causa-efeito com o outro? (desarma-se a falsa acusação) 

3. Deus se agradará dos meios e do resultado que estão sendo propostos? (é aqui que se esconde a qualidade da ação e resultado). 

4. Quem é que sai lucrando com isso? (é tentação? Contribui com o diabo?) 

Sejamos sóbrios e vigilantes, pois o diabo anda em derredor procurando quem possa tragar. Deus te abençoe.






Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente a mensagem ou faça sua pergunta.

Web Analytics