terça-feira, 30 de outubro de 2012

Faça a pergunta certa e encontre solução eficaz






Você pode responder qual é o nome da bruxa na estória do Chapeuzinho vermelho? E o nome da mulher do gigante na estória de João e o pé de feijão? Pense um pouco e responda antes de seguir a leitura. Vou lhe dar uma pista: começa com N... Na realidade, você está investindo tempo nisso. Algum esforço para responder essa pergunta, concorda? Enquanto você pensa na resposta, deixa de fazer outras coisas, obter outras respostas... E eu estou lhe “cozinhando”, fazendo você pensar na pergunta, como se ela fosse importante. Mas, acontece que não há bruxa e nem mulher de gigante nenhum. A pergunta leva a um beco sem saída, mas não deixa de causar seus efeitos. Você perdeu foco e tempo pensando em responder algo que não tem resposta. A pergunta errada vai lhe levar a uma busca infrutífera. Temos dois inimigos que nos fornecem perguntas erradas: a carne e o diabo.

O inimigo ganhou Eva com uma pergunta falsa: Deus já havia dito que podia comer de todos os frutos, menos um:

E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento. (Gênesis 1:29). 

E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás. (Gênesis 2:16-17).

Mas a serpente perguntou à mulher de uma forma que deu a entender que ela estava restrita, que não podia fazer nada, comer nada...

Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? ( Gênesis 3:1) 

O que estou querendo frisar hoje, é que você pode fazer perguntas que vão lhe levar a afastar-se de Deus e das suas bênçãos. São perguntas vazias, que vão consumir tempo, energia e não vão ter proveito nenhum para resolver sua vida. Eu trouxe hoje duas delas. Penso que são as piores, porque minam a fé e impedem a comunhão com Deus.

A primeira é: o que foi que eu fiz de errado?


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Sete frases entre a sua história e a vitória





Se há um resumo da perfeição de Jesus, são os sete degraus que Ele subiu através das suas declarações na cruz. Sete é o número que representa a perfeição na Bíblia. Em cada avanço, Ele conquistou uma nova história para cada um de nós.
A primeira frase de um homem condenado por um crime que não cometeu, espoliado de sua honra, exposto como maldito, ferido de Deus e oprimido, entre o roubo de suas vestes, zombaria e desprezo de todos à volta, foi: “[...] Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. [...](Lucas 23:34). Quantas pessoas você conhece que pensariam em proteger seus agressores num momento de profunda dor, abandono e injustiça? Jesus colocou-se diante de Deus a favor dos que o feriam fisicamente, feriam emocionalmente e moralmente (zombavam, roubavam e o desprezavam).

A primeira frase para mudar a sua história é: “Jesus quer somente o seu bem.” Independente de tudo o que você tenha sido, dito, feito, até para Ele mesmo. Ele se coloca diante de Deus por você. Ele quer mudar a sua vida para melhor. Ele é o seu Intercessor: (5) Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem,  (6)  o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos.” (1 Timóteo 2:5-6).
 
Como exemplo, se queremos ver a nossa história mudada, se queremos ser instrumentos de transformação, também precisamos seguir o mestre e, da forma como Ele perdoou os que mereciam punição, precisamos também buscar em Deus o perdão para quem nos magoou: “e, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas.” (Marcos 11:25). Você só prova que aprendeu a importância e a gratidão de ter sido perdoado, se você se compromete a viver sem mágoa. Se você não subir o degrau do perdão, não chegará no pódio de Deus.

Mas, a capacidade não é nossa, Jesus disse que nEle, nós poderíamos fazer obras maiores que Ele, quanto mais somente parecidas com o Perdão dEle, que era perfeito e perfeitamente inocente e perdoou toda a tortura, descaso, traição e injustiça recebidas (para citar algumas das coisas). E você recebeu capacidade para muito mais do que imagina, porque Jesus disse: “em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai.” (João 14:12).

Perdão de pecados é um ato de autoridade que Jesus exerceu: “ (20) Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Homem, estão perdoados os teus pecados.  (21)  E os escribas e fariseus arrazoavam, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?” (Lucas 5:20-21). E é uma autoridade E RESPONSABILIDADE que Ele nos transferiu:  “(22) E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.  (23)  Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; se lhos retiverdes, são retidos.” (João 20:22-23). 

Se você quiser mudar a sua história, o primeiro passo é permitir-se dar e receber PERDÃO de Jesus e em nome de Jesus.

Ore comigo: Querido Deus, eu confesso que tenho mágoa de [faça a sua lista] por causa de [conte as situações, palavras e ações]. Eu quero perdoar a todos em nome de Jesus. Eu rejeito esse sentimento do meu coração, em nome de Jesus.

A primeira frase de Jesus para mudar sua história é: Eu vim trazer o perdão para sua vida.

Agora, vamos ao segundo degrau... Na cruz, Ele conseguiu nos seus últimos instantes uma confissão de fé, um coração arrependido e seguiu para o fim na batalha pelo resgate de nossas almas.

O Reino e seu palácio



domingo, 28 de outubro de 2012

Sim, você pode sorrir!




Quero trazer hoje uma história onde figuram: Jesus, uma pessoa que fazia muitas coisas contrárias à vontade de Deus, e religoso apoiado por um grupo de falsos moralistas.

E rogou-lhe um dos fariseus [religioso ritualista] que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa. E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento [perfume muito caro, usado na noite de núpcias sobre os pés do esposo]; E, estando por detrás [Jesus estava reclinado à mesa], aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento.
Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: “Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.” E respondendo, Jesus disse-lhe:
- Simão [o religioso], uma coisa tenho a dizer-te.
E ele disse:
- Dize-a, Mestre. Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinqüenta. E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais?
E Simão [o religioso], respondendo, disse:
- Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou.
E ele lhe disse:
- Julgaste bem. E, voltando-se para a mulher, disse a Simão [o religioso]:
- Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos. Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento. Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.
E disse-lhe a ela:
- Os teus pecados te são perdoados.
E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si:
- Quem é este, que até perdoa pecados?
E disse à mulher:
- A tua fé te salvou; vai-te em paz.
(Lucas 7:36-50)

O problema da religiosidade ritualista é que ela tira a adoração de dentro do coração e das ações de quem a professa e a transforma em gestos mágicos, que servem aos homens, mas não a Deus. Essa mulher vivia afastada de Deus, mas derramava-se diante dele na sua necessidade de estar em sua presença, reconhecia o seu valor e importância na vida dela. O religioso ritualista achava-se superior até a Cristo, não o honrava e nem valorizava a sua presença na sua casa. Não se curvou para recepcioná-lo como servo, lavando seus pés, não o beijou em sinal de aliança, não o reconheceu como o Salvador enviado de Deus, Ungido de Deus, o Cristo, nem mesmo como um visitante enviado por Deus, ungindo-o com óleo.

O ritualismo leva os homens a estarem acima de Deus porque ficam saciados de rituais e aparências. Aquela mulher queria perdão e salvação de Jesus. Derramando-se diante dEle, ela obteve um novo começo para a sua vida. Mesmo que não houvesse ninguém para aprová-la na terra, os olhos do céu se moveram em direção a ela, atraídos por seu coração sedento e ela se tornou o centro da atenção de Jesus e através da própria boca daquele religioso, Jesus a promoveu a maior em Amor diante de todos os homens. A sua promoção verdadeira, o reconhecimento verdadeiro vem de Deus. Não deixe ninguém menosprezar a sua entrega, não pare o que está fazendo para Deus por causa do que as pessoas dizem. Dedique-se e o Senhor Jesus verá, reconhecerá e recompensará o seu coração dedicado a Ele, recebendo a sua vida como oferta.

Se você está longe de Deus, mas quer servi-lo, vá a seus pés e derrame sua vida. Ele a aceitará de bom grado. Ele a transformará em um recipiente de glória e graça para que brilhe e luz do céu: “Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” (2 Coríntios 3:18)

Você pode orar assim:

Jesus, eu estou te entregando a minha vida. Preciso de ti, transforma-me. Tu podes perdoar meus pecados e me ajudar trazendo a vida de Deus para mim. Tu és o Ungido de Deus, seja bem-vindo na minha casa. Ajuda-me a mudar o que não te agrada. Quero derramar a minha vida e tudo o que tenho e sou para te servir.

Se você tem servido ao Senhor e está sendo duramente criticado


sábado, 27 de outubro de 2012

Tradução da Bíblia Amplificada - Ev. de João (Cap. 1-6)

EVANGELHO DE JOÃO - Bíblia Amplificada (tradução livre)

Para adiantar o gosto de uma tradução que alarga o sentido da mensagem recuperando os outros significados do grego e do hebraico originais, traduzi quatro capítulos do Evangelho de João. Aproveite e faça a sua meditação de hoje... 

Capítulo 1


 1:1  ¶ No princípio [antes de todo o tempo] era a Palavra (Cristo), e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era o próprio Deus.
 1:2  Ele estava presente originalmente com Deus.
 1:3  Todas as coisas foram feitas e vieram à existência por intermédio dEle; e, sem Ele, nada do que foi feito se fez.
 1:4  Nele estava a Vida, e a Vida era a luz dos homens.
 1:5  ¶ A luz resplandece nas trevas, e as trevas nunca prevaleceram contra ela [expulsaram-na ou a absorveram ou se apropriaram dela e eram hostis a ela].
 1:6  Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João, cujo nome era João.
 1:7  Este homem veio como testemunha, para que pudesse testemunhar da Luz, a fim de todos os homens pudessem crer nela [aderir a ela, confiar nela e confiar nela] através dele.
 1:8  Ele não era a luz, mas veio para que pudesse carregar testemunho da luz,
 1:9  a saber, a verdadeira luz, [foi então] que, vindo ao mundo [a Luz genuína, perfeita, permanente], que ilumina a toda pessoa.
 1:10  Ele veio ao mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o reconheceu [não o conheceu].
  1:11  Ele veio para aqueles que pertenciam a Ele [aos seus próprios – seu reino, sua criação, suas coisas, seu mundo], e os seus mesmos não o receberam {e} não lhe deram as boas vindas.
 1:12  Mas, a todos quantos o receberam {e} lhes deram as boas-vindas, Ele deu a autoridade (o poder, privilégio, direito) de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem (aderem, confiam e descansam) no seu nome;
 1:13  os quais não devem seu nascimento nem ao sangue, nem à vontade da carne [o impulso físico], nem à vontade do homem [um pai natural], mas a Deus. [Eles são nascidos de Deus]
 1:14  E a Palavra (Cristo) se fez carne (humana, encarnada) e habitou numa tenda (fixou sua tenda de carne, viveu por um tempo) entre nós; e nós [realmente] vimos sua glória (sua honra, Sua majestade), tal glória como um filho único recebe de seu pai, cheio de graça (favor, ternura) e de verdade.


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Atingindo o máximo do seu potencial





Há um poder nos relacionamentos que muitas pessoas extremamente inteligentes não conhecem, o poder dos bons modos, da etiqueta correta, do protocolo adequado. Uma pessoa pode ser absolutamente ágil para resolver problemas técnicos, ou seja, ser inteligente; mas se ela não escolher tratar de forma adequada as pessoas nos ambientes e nos relacionamentos, tanto nos afetivos quanto nos hierárquicos, ela terá problemas para subir para onde Deus a quer colocar. Ter bons modos, utilizar a etiqueta correta para lidar com as pessoas nos lugares é utilizar o protocolo adequado.
Interessante, que o conceito de protocolo em informática é o de linguagem e padrão. Para que um ponto se comunique com outro da rede é preciso que os dois falem a mesma linguagem de codificação e tanto a parte física, quanto os programas precisam serem capazes de falar a mesma linguagem para que possam se comunicar. Caso contrário, haverá problema de compatibilidade e o equipamento precisará ser substituído ou configurado para compreender e respeitar um ao outro. Se você pensar bem, os relacionamentos humanos  também seguem esse princípio. Se não respeitarmos os limites dos relacionamentos ou não formos capazes de perceber compreender e sermos bem compreendidos nas relações afetivas e hierárquicas, estaremos “travados” na nossa rede social.
Ainda que você tenha as habilidades de um gênio, a atitude de respeitar os limites das relações e cultivar o respeito nelas é uma opção sua. E é você quem vai colher os resultados delas. Há pessoas que dão um valor superlativo a esse tipo de limite, há situações em que elas são determinantes. Vale à pena prestar atenção nesse aspecto porque lhe renderá bons frutos e menos dores de cabeça. Bons modos, etiqueta correta ou protocolo é “a conduta apropriada e aceitável em um ambiente específico... a forma justa e correta pela qual você deve agir em um dado ambiente.” (MURDOCK, 2010, p. 1).

Observe a etiqueta do tribunal e como Paulo a respeitava ao se dirigir aos governantes ímpios, mesmo sendo injustos. Primeiro o protocolo entre governador e rei:

13  E, passados alguns dias, o rei Agripa e Berenice vieram a Cesaréia, a saudar Festo. [...] 22  Então, Agripa disse a Festo:
- Bem quisera eu também ouvir esse homem. [protocolo do rei para o governador – ordem para ouvir o preso]
E ele [Festo - governador] disse:
- Amanhã o ouvirás. [protocolo de resposta do governador para o rei - obediência]
23  E, no dia seguinte, vindo Agripa e Berenice, com muito aparato, entraram no auditório com os tribunos e homens principais da cidade [protocolo de recepção do rei], sendo trazido Paulo por mandado de Festo [protocolo de obediência ao rei]. 4  E Festo disse
- Rei Agripa, e todos os senhores que estais presentes conosco; [protocolo do Governador para recepcionar o rei]: aqui vedes um homem de quem toda a multidão dos judeus me tem falado, tanto em Jerusalém como aqui, clamando que não convém que viva mais. 25  Mas, achando eu que nenhuma coisa digna de morte fizera, e apelando ele mesmo também para Augusto, tenho determinado enviar-lho [protocolo de desresponsabilização perante o rei e declaração de submissão]. 26  Do qual não tenho coisa alguma certa que escreva ao meu senhor, e por isso perante vós o trouxe, principalmente perante ti, ó rei Agripa, para que, depois de interrogado, tenha alguma coisa que escrever. 27  Porque me parece contra a razão enviar um preso, e não notificar contra ele as acusações [protocolo de honra ao rei, submissão e transmissão da presidência do tribunal]. (Atos 25:13, 22-27)

Observe que Paulo estava calado durante toda essa cena. Você pode achar a pompa patética, mas não respeitá-la é desrespeitar as autoridades que a valorizam e são identificadas e valorizadas por ela. Por exemplo, um ministro da rainha da Inglaterra não tem permissão para tocá-la. Segundo o protocolo da casa real, isso só é permitido aos membros da família real. Um ministro foi apoiar a rainha num tropeço e quase perde o cargo. Respeitar o protocolo é respeitar as pessoas que o constituem e os relacionamentos que o sustentam. Enquanto ele não for contra a Palavra, não se deve quebrá-lo.

Mas há o momento e a forma de quebrar o protocolo


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Há um motivo maravilhoso para você estar aqui




Há uma pergunta que a humanidade se faz há muito tempo: por que estou aqui? Para que ou por que eu nasci? E muitas coisas propõem-se a responder.  Por exemplo, o nosso nome nos identifica. Mas, ele mesmo foi dado por outra pessoa. Então, a nossa identificação mais comum não foi construída por nós, mas dada por outra pessoa. Isso é só um exemplo de que, na maioria das vezes, nos vemos pelos olhos dos outros ou das coisas que fazemos.

Você pode tentar se definir pelo seu caráter, mas ele pode lhe surpreender para melhor ou para pior e você continua existindo. Também pode tentar se definir pelo que sabe ou pelo que consegue fazer. Por exemplo, um profissional pode tentar se definir por sua profissão, mas ocorre um acidente, uma doença, uma crise de desemprego no país, a idade, a aposentadoria e o emprego é perdido... Mas sua vida continuará. Bem, se a vida vai além, ela não pode ser definida pelo que você faz ou deixa de fazer. O trabalho é parte da vida, mas não pode defini-la. Ele é resultado, efeito, da vida que está em você e não a causa.

Todas essas coisas que eu falei são papéis e momentos em mudança. Mas "ser" exige constância, "ser" tem a sede do eterno. Todas essas coisas que fazemos e possuímos juntas são resultado do que somos, mas conhecer não é o mais importante. Ser conhecido é o ponto. O fato é que precisamos ser conhecidos e reconhecidos.

Quando Deus criou o homem, o colocou em um jardim especial, cercado pela presença do Pai: "e plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado."  (Gênesis 2 : 8).  A Palavra Éden, no original, significa tanto "deleite" quanto "lugar da presença de Deus". Nós fomos criados para viver na presença de Deus. E qual a relação dessa presença com o conhecimento de Deus? Davi explica muito bem no Salmo 139. Ele percebe a presença de Deus quando está agindo e pensando: “SENHOR, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos. Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar e conheces todos os meus caminhos.” (Salmos 139:1-3). Percebe-O ouvindo as suas palavras: “Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já a conheces toda.” (Salmos 139:4). E vê o Pai transpassando a sua vida por dentro e por fora, por cima e pelos lados, cercando-o com a Sua Presença e Davi, tal qual no princípio, se deleita: "5  Tu me cercaste por detrás e por diante, e puseste sobre mim a tua mão. 6  Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta que não a posso atingir." (Salmo 139: 5-6).

Qualquer pessoa que percebesse uma exposição tão profunda de sua intimidade mais secreta poderia se assustar, mas Davi se deleita. Essa forma de ser conhecido o faz sentir-se seguro e não ameaçado. Porque essa presença é uma mão que o guia nos momentos das alturas e quando estamos no abismo; quando estamos próximos de nosso conforto ou quando estamos longe: "7  Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face? 8  Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também. 9  Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, 10  Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá." (Salmo 139:7-10).

Nos momentos de escuridão, em ).meio à dor ou da tribulação, tudo parece perder o sentido. “Para quê continuar, se eu não posso isso ou aquilo?” - é a pergunta mais comum. Mas, você não pode deixar que a sua vida seja definida baseada em uma situação porque nós fomos feitos para a eternidade e não apenas para o momento. A eternidade atravessa os momentos rumo à glória. Jesus veio para nos dar a Vida eterna e não nos considerar apenas por momentos. Deus não lhe vê assim, não aceite ter essa visão de si mesmo, então.



Jesus e o “pouco” de tempo


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Não desista! Vai valer à pena!





Se olharmos para a vida considerando somente o que é material tudo permanecerá vazio e sem sentido. Mesmo após conquistar alvos impressionantes, ainda assim, nosso coração não verá grande vantagem em ter coisas, que se acumulam externamente. Isso porque “tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim.” (Eclesiastes 3:11). Nosso coração clama por algo maior, eterno. O homem foi feito para Deus, que Amor. Muitas pessoas tentam substituir o amor pelo poder de dominar, de possuir, mas é em vão. O vazio as dominará mesmo no pódio. As suas mãos cheias não suprirão um coração sem vida.

O homem mais rico que houve na bíblia escreveu um livro a respeito de buscar satisfação nas coisas dessa terra. O rei Salomão escreveu Eclesiastes. A tristeza e a decepção marcam bem as páginas desse livro, que tem uma cor emocional diferente da maioria dos outros livros.  Por todos os seus capítulos, Salomão questiona a “vida debaixo do sol”: Vale à pena viver? Palavra do Pregador, filho de Davi, rei de Jerusalém: Vaidade de vaidades, diz o Pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade. Que proveito tem o homem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?” (Eclesiastes 1:1-3).


É muito importante saber que Salomão, após aumentar muito seus bens, afastou-se do Senhor. Nesse tempo, veio ao seu coração o dissabor do pecado, pois “tribulação e angústia virão sobre a alma de qualquer homem que faz o mal, ao judeu primeiro e também ao grego;” (Romanos 2:9). Interessante como isso é comum, abrir mão do Abençoador pela bênção e a consequência também é comum, a perda da alegria. Após haver lutado tanto por algo, a sensação de vazio invade a alma de muitos. Porque o que e quem era precioso ficou pelo caminho. Por isso Salomão repete tanto o termo “vaidade das vaidades” (35 vezes). Mas, Jesus veio para nós para trazer aquele sentido de eternidade e Vida que falta: “[...] Eu vim para que possam ter vida e desfrutar a vida e tê-la em abundância (até o máximo, até ela transbordar).” (João 10:10 – Bíblia amplificada).

Você tem de um lado um homem focado em enriquecer e conquistar posses e poder, que finda no vazio e de outro a proposta de Vida e vida transbordante de Deus, que é eterna. O que resta no final é o que dá sentido ao início e ao meio. Enquanto que o trabalho de Salomão com toda a sua riqueza parecia não ter tido nenhum resultado. Paulo sabia o que era ter em abundância e ter escassez, ele dizia: “tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez;” (Filipenses 4:12). Mas, Paulo também dizia que nada do que Ele tinha passado era em vão: “portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” (1 Coríntios 15:58).

Então,  qual a diferença? Um seguiu na direção do sol e teve suas asas de cera desfeitas, caindo para o abismo da tristeza e do tédio; e outro seguiu na direção da Paz e renovou-se, ainda que tudo à sua volta dissesse o contrário. Eclesiastes é o livro que examina a direção da viagem da vida através da paisagem que um perdido viu pela janela. Mas, apesar de ter vagado pelo deserto de seus próprios desejos, Salomão reencontra no final do livro o caminho da Paz... Esse é o momento do retorno. Quando você se sentir vazio, saiba que não depende do caminho, depende do destino de sua viagem. Onde está seu foco? Você carrega o coração na bagagem ou o deixou em alguma estação, em troca de alguma barganha momentânea? Salomão o reencontrou, ainda que no final de sua vida... Não perca tanto tempo e priorize as primeiras coisas, ou melhor, “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:33). Assim a sua vida, esperança, fé e amor se renovem a cada dia, como vamos mostrar no restante da mensagem.

Valorize os ciclos da vida



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Fazendo valer à pena





Na jornada da vida, precisamos decidir a cada passo o que vale à pena carregar e o que vale à pena deixar para trás? Quanta energia estamos dispostos a gastar para manter ou conquistar determinadas coisas vai determinar a nossa recompensa. Esta estória ajuda na reflexão que quero fazer, hoje.

Uma mulher velha e sábia fazia uma viagem através das montanhas quando, no leito do rio, encontrou uma pedra preciosa. No dia seguinte, continuando seu caminho, deparou-se com um viajante que tinha fome e, para atender o seu pedido de ajuda, a mulher abriu a bolsa para dividir com ele sua comida.
O homem deslumbrou-se com a visão da pedra e pediu à mulher que lhe desse de presente. Sem hesitar, ela lhe entregou a jóia. O viajante se foi, rejubilando-se por sua sorte. O tesouro poderia garantir-lhe segurança para toda a vida.
Mas, alguns dias depois, ele voltou à procura da mulher. Ao encontrá-la, entregou-lhe a pedra, dizendo:
-Pensei muito e sei bem o valor desta pedra, mas venho devolvê-la. O que quero é algo muito mais precioso. Se for possível, me dê o que está dentro de você e que a fez capaz de me entregar um tesouro como esse.

Ao primeiro olhar e diante da sua necessidade de sobreviver, o homem achou que a solução para a sua vida era a posse de bens. Mas, na realidade, a fonte que o supriu foi o coração generoso daquela mulher. E aquele coração generoso, por fim, o fez ver que a vida era mais do que suprir as suas necessidades materiais. Havia como ser maior do que a fome e a sede. E o que estava naquela mulher transcendia o imediato, tocando o eterno.

Jesus disse ao homem que só se ocupava das coisas materiais: “[...] Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” (Lucas 12:20).  Estamos sofrendo uma cultura que não cultiva o caráter ou valores, apenas o prazer e a vantagem. Mas, os princípios de Deus são eternos e funcionam em qualquer cultura. Buscar  que é prezado por Deus tem a sua recompensa: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:33).





domingo, 21 de outubro de 2012

O caminho do sucesso e a diversidade





Todos falam em diversidade, hoje em dia. Diversidade parece ser um conceito antônimo de preconceito. Mas, quando é que preservamos os nossos valores e conceitos e não estamos sendo preconceituosos? Até que ponto ceder sem perder a essência? E qual é a essência que não deve ser perdida? Como fazer diferença e respeitar as diferenças?

O texto abaixo nos fala do princípio da convivência na diversidade.

Seis homens ficaram presos numa caverna gelada por causa de uma avalanche de neve. O socorro só viria ao amanhecer. Cada um deles trazia em suas coisas um pouco de lenha, mas, quando a equipe de resgate chegou à cena do acidente, a fogueira estava apagada e eles estavam mortos, congelados pelo frio extremo. O mais interessante da cena é cada um daqueles seis homens estava abraçado ao seu feixe de lenha.
Os soldados não entenderam o que se passou naquela caverna, mas, se eles pudessem voltar no tempo e ler o pensamento daquelas pessoas, talvez ficassem mais uma vez surpresos com a raça humana:
O preconceituoso pensava: 
- Jamais darei minha lenha para aquecer essa gente esquisita!
O rico avarento pensava: 
- Vou ser o último a queimar minha lenha. Quem sabe, até posso vendê-la para esses otários. Vai valer uma boa grana. É a lei da oferta e procura.
O forte pensava: 
- Não vou dar a minha lenha para aquecer esses fracotes. Eles que façam ginástica até o amanhecer, se quiserem se manter aquecidos.
O fraco pensava: 
- É bem provável que eu precise desta lenha para me defender.
O “sabe-tudo” pensava: 
- Esta nevasca vai durar vários dias. Vou guardar minha lenha por enquanto.
O alienado não pensava nada, especificamente, apenas não queria fazer nada. Deixou que os outros resolvessem.
Por fim, um dos soldados desabafou:
- Acho que não foi o frio de fora que os matou; acho que foi o frio de dentro. O frio do coração. O frio da alma.

O princípio assassino acima é "não darei, guardarei para mim". Há elementos que só entram em operação na nossa vida quando entregamos: a alegria, a felicidade, o perdão, etc. Essas coisas só têm sentido quando as compartilhamos. Só entram em operação se as entregamos e se eles não entram em operação a vida se esfria até se apagar, ainda que tudo o que precisamos para viver esteja conosco. 

A dificuldade de se dar em um mundo diverso está em como encaramos o outro. Todas essas pessoas na ilustração viam o outro como provável vítima ou perseguidor. A posição era de explorar ou ser explorado. Nenhum deles viu a possibilidade de uma troca e nem deu chance à cooperação. Todos agiram como se os outros fossem menores ou menos dignos do que eles. Por orgulho, avareza, medo, negligência ou preguiça as atitudes foram as mesmas: fechar as mãos e o coração.

Sem troca até os mares secariam. A natureza é cíclica em suas trocas e generosa com todo o planeta. A água circula por todos os lugares e em todas as formas, alimentando a vida, livremente. Quando esse ciclo se interrompe, a morte se instaura. Jesus sempre questionou a hipocrisia dos fariseus, que engoliam o camelo e se engasgavam com um mosquito (Mateus 23:24). Vivemos num mundo de tanta frouxidão moral que muitas vezes, para não entrar na linha da negligência podemos endurecer até ao ponto de nos tornarmos inflexíveis e ritualistas. Por outro lado, quando cedemos demais, podemos perder o gosto e a luz, quando devíamos fazer a diferença sendo o sal da terra e a luz do mundo (Mateus 5:13-14).

A resposta está sempre em fazer como Jesus fazia. Ele nem acusava os pecadores e nem aceitava o pecado, oferecia o arrependimento. Se alguém não queria escutá-lo e dizia que conhecia a Deus, Ele o repreendia. Se alguém queria ouvi-lo, Ele falava. Se alguém não queria escutá-lo, Ele não insistia. Se alguém queria corrompê-lo ele resistia na face. Isso é ter respeito à diversidade sem perder a essência. Bom refletir sobre isso em relação à escola, à família e ao trabalho.





sábado, 20 de outubro de 2012

Alcançando a plenitude da bênção!




Há uma necessidade na humanidade de entregar-se totalmente a algo ou alguém. Isso pode ser visto na fila para comprar ingressos de qualquer ídolo pop, nas filas dos estádios,... E, às vezes, na política e nas guerras... Mas, na realidade, a questão é: essa necessidade é plenamente satisfeita nessas práticas? Como saciar essa necessidade do absoluto, da entrega ao perfeito é uma questão importante.

Uma vez perguntaram a Jesus quais seriam os princípios mais importantes, os princípios que saciariam todas as nossas necessidades e Ele respondeu:

29  [...] O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único Senhor. 30  Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. 31  E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. (Marcos 12:29-31).

Nos dois princípios acima estão toda a base de direção e interpretação da Bíblia e da vida. Por eles, temos acesso ao melhor de Deus. O segundo se enraíza no primeiro, então, vamos ao primeiro citado: “Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças”. São três áreas de entrega total: 1) Coração (que é o espírito, nossa relação com o sobrenatural – ver Romanos 2:29); 2) Alma, a nossa estrutura base de relacionamento com a vida na terra, com o ressalto do entendimento (Gênesis 2:7); 3) Forças ou corpo.  

Jesus quer TOTALIDADE de compromisso, isso garante o reino dos céus: (Marcos 12:28-31), que é o conjunto da paz, da alegria e da Justiça de Deus (Romanos 14:17). Assim, se estivermos sobre esses princípios, nossa Paz, nossa Alegria e nossa Justiça não dependerão de nada nessa terra.

Uma boa medida do nosso nível de TOTALIDADE de entrega a Deus é quando perdemos algo de que ou alguém de quem gostamos muito. Ou aquilo de que abrimos mão para não perdê-lo(a). Quantas pessoas se mortificam e até se afastam de Jesus ou da igreja quando um relacionamento acaba ou para manter um relacionamento que não agrada ao Senhor, portanto, lhe faz mal... Mas o problema não é com Deus é com quem elegeu outro deus para adorar, para por acima de tudo na própria vida.

A Paz e a Alegria são um farol a que nós devemos prestar atenção para não nos perdermos no mar de ofertas de adoração aos ídolos, que essa sociedade nos propõe: trabalho, dinheiro, “sucesso”, diversão, paixão, etc. Muitas vezes, nós vamos, aos poucos, nos acomodando à falta de Paz. Estamos inquietos sobre algo, mas não muito apressados para orar a respeito. Depois, já não estamos mais tão felizes e vamos nos acomodando até que a tristeza se torna nossa companheira. E, finalmente, quando nos acomodamos à falta de Paz e de Alegria, perdemos a Justiça de Deus. Só a TOTALIDADE COM DEUS trará a TOTALIDADE DE PAZ, ALEGRIA E JUSTIÇA. Aceitar pequenas comemorações e substitutos fugazes, que logo se apagam é como trocar o nascimento de Jesus pela iluminação do Natal.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Subindo os degraus do impossível





Alguns dias, acordo com um profundo chamado a orar. Não sei se você já teve essa experiência ou já a reconheceu, mas o Espírito Santo nos chama a orar. Há momentos em que Ele nos inquieta com uma urgência de oração. Orar por você, leitor e leitora, esta manhã para que possa receber essa Palavra e possa também vivê-la e ajudar a disseminá-la, quando ela transformar a sua vida. Estou pedindo ao Pai que use suas mãos, sua boca, seu coração para disseminar essa mensagem. Sem eles, estou limitada a esse texto em apenas um lugar na internet, onde milhares de pessoas não têm acesso pelos mais variados motivos.

Geralmente essa urgência de orar acontece quando há a necessidade de alguma mudança de direção ou criação de algo novo. Seu Pai pode chamá-lo para uma conversa particular e será maravilhoso atendê-lo. Oro, enquanto escrevo esse texto. Algumas coisas tenho a dizer sobre a oração...

Por exemplo, você sabia que a oração tem princípios reguladores? Podemos começar com o fato de que a oração possui princípios fundamentais. Existe um controle de qualidade de orações no céu. Há orações que serão aceitas e outras, que não serão. Por exemplo, existe oração errada na forma e na intenção. A intenção é mais importante do que a forma, como mostra Tiago. A tradução da Bíblia Amplificada é bem incisiva:

2 Vocês são invejosos e cobiçam [o que os outros têm] e seus desejos seguem não saciados; [então] vocês se tornam assassinos. [Odiar é assassinar no que diz respeito ao coração] Vocês queimam com inveja e raiva e não são capazes de obter [a gratificação, o contentamento e a felicidade que vocês buscam], então vocês lutam e guerreiam. Vocês não têm porque vocês não pedem. [I John 3:15.] 3 [ou] vocês pedem [a Deus por isso] e contudo falham em receber, porque vocês pedem com o propósito mau e errado, motivos egoístas. Sua intenção é [quando vocês conseguirem o que desejam] gastá-lo em prazeres sensuais. (Tiago 4:2-3)

O que nos dá pelo menos sete princípios de oração que vamos detalhar a seguir...

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Vencendo a depressão (a falsa e a verdadeira)




Tenho percebido muitas pessoas com problemas de desânimo, sempre cansadas, falando em dificuldades e em desistir. Encontro tantas pessoas falando em depressão, que já se tornou sinônimo de tristeza. Mas não é tão simples assim. Eu quero alertar você: Cuidado com a falsa depressão!

O professor José Alberto Del Porto, da cadeira de psiquiatria clínica ressalta essa banalização do conceito de depressão e o recoloca de forma muito própria, tornando a tristeza algo bem mais comum do que costumamos assumir:

Os sentimentos de tristeza e alegria colorem o fundo afetivo da vida psíquica normal. A tristeza constitui-se na resposta humana universal às situações de perda, derrota, desapontamento e outras adversidades. Cumpre lembrar que essa resposta tem valor adaptativo, do ponto de vista evolucionário, uma vez que, através do retraimento, poupa energia e recursos para o futuro. Por outro lado, constitui-se em sinal de alerta, para os demais, de que a pessoa está precisando de companhia e ajuda. As reações de luto, que se estabelecem em resposta à perda de pessoas queridas, caracterizam-se pelo sentimento de profunda tristeza, exacerbação da atividade simpática e inquietude. As reações de luto normal podem estender-se até por um ou dois anos, devendo ser diferenciadas dos quadros depressivos propriamente ditos. No luto normal a pessoa usualmente preserva certos interesses e reage positivamente ao ambiente, quando devidamente estimulada. Não se observa, no luto, a inibição psicomotora característica dos estados melancólicos. Os sentimentos de culpa, no luto, limitam-se a não ter feito todo o possível para auxiliar a pessoa que morreu; outras idéias de culpa estão geralmente ausentes. (PORTO, 1999, p. 6)

Essa declaração nos dá a ideia de que existe uma tristeza normal, suportável, que pode demorar a ser vencida, mas que não é uma doença do porte da depressão. A depressão pode ser um sintoma, apontando a existência de outro problema, como “[...] transtorno de estresse pós-traumático, demência, esquizofrenia, alcoolismo, doenças clínicas,etc.” (PORTO, 1999, p. 6). E também apresentar-se a si mesma como um conjunto de sintomas, como “[...] alterações do humor (tristeza, irritabilidade, falta da capacidade de sentir prazer, apatia), mas também uma gama de outros aspectos, incluindo alterações cognitivas, psicomotoras e vegetativas (sono, apetite).” (PORTO, 1999, p. 6).

Observe que a vida cotidiana e a funcionalidade de uma pessoa deprimida é comprometida. O humor, os pensamentos, os movimentos e as atividades ligadas à manutenção da vida são atingidas. Existem várias descrições de depressão, mas, pessoas deprimidas, estão CONSTANTEMENTE, por semanas, meses e anos, sem exceção com sensação de tristeza, autodesvalorização e sentimentos de culpa. Não conseguem se alegrar com nada, mas também podem mostrar-se irritáveis. E aí, vem o mais terrível: “O deprimido, com freqüência, julga-se um peso para os familiares e amigos, muitas vezes, invocando a morte para aliviar os que o assistem na doença. São freqüentes e temíveis as idéias de suicídio.” (PORTO, 1999, p. 7).

Estou colocando essas informações para que você possa compreender que existe um estado de dominação total da tristeza que ultrapassa a mera reação à perda e à dificuldade. É o estado de entrega e desistência que já dominou a vida de uma pessoa a tal ponto de ela desistir de viver e lutar. Isso é depressão, doença psiquiátrica. 

Então, porque a postagem? Para dizer três coisas: 1) que também que devemos cuidar de nossa saúde e alimentação para sermos felizes; 2) Para dizer que a nossa fonte não pode ser o corpo e nem a alma, que depende tanto dele e daquilo que ele recebe e percebe; e 3) E também dizer que quando o corpo, a mente, as emoções, e a vontade falharem, ainda temos o principal recurso de um Filho do Deus Altíssimo: a fonte da nossa força, que está na nossa relação com o princípio de vida, com o sopro que vem de Deus, o espírito, o nosso coração:

¶ O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos. (Provérbios 17:22) ¶ O espírito firme sustém o homem na sua doença, mas o espírito abatido, quem o pode suportar? (Provérbios 18:14)

A dor contínua de um estado de enfermidade e a falta de sono e alimentação correta são dois inimigos terríveis que minam as nossas forças. Mas, é enfrentando-as que poderemos vencer. Se nos rendermos, perderemos todas as chances. Não há momento mais difícil de louvar ao Senhor do que o momento de dor. Seja a dor física ou a dor emocional. Quando as duas se encontram é terrível, mas não invencível.




A relação entre o corpo e a depressão


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